Japão: Indo pra Toyohashi


No Domingo de Manhã, eu e o Minoru fomos pra casa do pai dele, que mora em Toyohashi.

Para quem não conhece, Toyohashi foi uma das primeira cidades aonde os brasileiros foram trabalhar no Japão, quando houve abertura de trabalho pra descedentes. Por isso, Toyohashi é uma cidade aonde os dois idiomas estão sempre presentes, sendo nas placas, nas lojas, nas ruas e nas proprias pessoas. Chega até matar as saudades do Brasil ver essa paisagem.

Infelizmente isso também se torna uma barreira no idioma, já que estabelecimentos brasileiros, não se costuma ver placas em japones. Outra coisa que infelizmente eu vi na cidade foi pichação, coisa que não vi em outras cidades japonesas. Seria uma influencia negativa do Brasil? É bem comum ver placas escritas de forma bem errada em japones, sobre normas de se estacionar ou até que horas o carro pode ficar estacionado, dando parecer que infelizmente os brasileiros podem estar gerando desconforto aos japoneses, por diferenças culturais.

Encontramos o pai do Minoru na estação, ele veio buscar de carro. Ele realmente é uma figura, sendo que mora no país há mais de 10 anos. O jeito dele falar e principalmente falar besteiras, me fez lembrar meu pai. Também reencontrei o Toshimitsu, amigo do Brasil que havia se mudado pro Japão junto com Minoru há quase 2 anos. Foi muito legal reencontrar ele, alias ele tem um iphone e cheguei a conversar com a Mokona (amiga nossa do Anime Forces) via msn, falando que nós três estavamos juntos no Japão.

Como era horario de almoço, nós 4 fomos para um restaurate em Toyohashi. Eu era o unico não descedente no grupo, mesmo assim foi bom conversar em português e ouvir as besteiras que o pai do Minoru contava. Fomos num restaurante familia no Japão, aonde o refrigerante, você se serve numa máquina, assim que eu provei a Fanta Melon (saudades!!!) entre outros refrigerantes peculiares do Japão. Eu confesso que não lembro o que eu pedi nesse dia, lembro apenas que o Minoru comentou que pediu omelete e comeu um prato que não era dele.

Depois andamos na praça perto da casa do pai do Minoru e depois, fomos no fliperama. Com certeza, pra quem acompanha essa viagem desde o começo sabe o que fomos jogar. Pois bem, fomos jogar Tekken 6 e Street Fighter 4. Lembro que a máquina de SF IV tava vazia, fui seco jogar pra ver se terminava, e logo alguns estagios pra frente, um japones sentou e me expulsou de forma mais patetica. Cadê Taiko no Tatsujin 12? Então, lá só tinha a Taiko no Tatsujin 8 e as músicas eu não curtia, portanto, sem Taiko dessa vez.

Quando anoiteceu, fomos pra casa do pai do Minoru e ficamos lá até mais tarde, vendo especial de Natal do Arashi na televisão. Muitas garotas vão achar estranho que quatro caras estavam vendo o especial do Arashi na televisão, mas digo que foi muito engraçado. Passamos no mercado antes e compramos frios e fizemos misto quente na chapa com pão francês. Detalhe, fazia mais de 20 dias eu não comia um pão francês, ou pãozinho como nós paulistas falamos. Irônico isso, por que nos posts, vocês percebem que eu sinto falta de muitas coisas do Japão, mas a realidade que eu também senti falta do Brasil enquanto estive por lá.

Quase umas 11 da noite, fomos pro terminal de Toyohashi voltar pra casa. Foi um domingo divertido e sinto saudade desse programa de domingo, principalmente vendo o pai do Minoru brincar com ele.

Nunca vou me esquecer dele me zuando, semanas depois quando fui mostrar as fotos das cidades que eu visitei, que ele me zuou que eu tirava fotos da privada.

Alias, Toyohashi é a cidade do Fabio, FX, mas nessa vez eu não encontrei com ele porque havia esquecido no número dele em casa. Acabamos marcando de nos encontrar na minha segunda ida a Toyohashi.

Próximo post, meu retorno a Tokyo. Fui com Minoru para Tokyo ficar apenas 3 dias, depois eu e o Renato cruzamos o Japão em trem balas, viajando em diversas cidades.

A viagem de verdade no Japão começa ainda está essa semana. Fiquem de olho no blog!

Continua

……

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

3 COMENTÁRIOS

  1. Oi ! Olha, cara, acho que não é coisa de brasileiro ou influência não. Não sei se já assistiu o anime Nana inteiro,mas lá mostra coisas pichadas na rua. Os jovens japoneses estão cada vez menos santos mesmo.Agora,acredito que os japoneses tenham sim grande restrição aos brasileiros,já ouvi muitas histórias na aliança de pessoas que foram lá no Japão e sofreram preconceito.Gostei do clima familia do post. Fiquei feliz de saber que ainda tem muita coisa pra contar. Abs, até mais.

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