Japão: Chegando em Beppu – Parte 1



Com certeza, Beppu não é uma cidade muito conhecida para os brasileiros que apreciam o Japão, mas é uma cidade muito visitada por ser a maior com numero de fontes termais.

Chegamos em Beppu, depois de um dia gelado em Nagano. Fomos dormir em Hekinan, e de lá, fomos pra Nagoya, pegamos trem bala rumo a Beppu. Mas infelizmente as coisas não são assim tão facil, já que pra chegar em Beppu, não tem trem bala, por isso, descemos numa estação e pegamos Sonic, um trem azul (Sega é foda!) e fomos em direção a Beppu.

Irônico nessa história toda, que o Sonic é um trem que divide em dois, e alusões a robo gigante aqui são muitas. Renato foi perguntar, como vamos a Beppu e o segurança da estação explicou que de 1 a 4, ia para Beppu, de 5 em diante ia pra outra direção. Assim fomos ver como era essa coisa, e realmente, aconteceu que numa estação, tivemos que mudar os bancos pra o lado oposto, pq o trem parou e continuou num trilho diferente, enquanto a outra metade foi pra outra direção.

Chegamos em Beppu, era noite, e andamos em diversas ruas escuras cheias de Sunako e cinemas adultos (em volta da estação de trem, tinha diversos). Andando pela cidade, os moradores falavam “sejam bem vindos”, e foi muito hospitaleiro. Diante a estação, havia uma pedra, onde podiamos lavar as mão, dela saia água quente.

Procuramos um hotel pra nos hospedar e achamos um hotel pequeno e confortavel, onde um senhor de idade, quis conversar com a gente em inglês. Realmente é uma honra pra eles receber estrangeiros e devemos respeitar a vontade e tentativa de falarem inglês conosco.

Fomos num konbini comprar jantar, e agora um garoto falava “Osu”, pra a gente. Mais uma forma de ser bem recepcionado na cidade. Lembro que havia duas garotas revelando fotos na maquina da kodak dentro do konbini, e uns garotos bêbados, atazando elas. Compramos um lamen da regiao, como também um nikkuman.


A cidade sendo ao sul do Japão era bastante quente, e isso era bom, pq podiamos andar praticamente sem blusa, já que mesmo sendo inverno na região, o tempo por lá é bastante quente.

Chegando no quarto, descobrimos que a televisão tinha um lugar pra colocar moedas. Adivinha pra quê? Pra assistir porno, e bom, decidimos ver quanto tempo ia durar a brincadeira. Renato colocou 100 ienes, e havia dois canais, sendo um de colegiais. Renato gritou “Ninguem muda esse canal”, mas não deu nem 5 minutos, acabou o tempo. O quarto era grande e bem diferente nos outros lugares do Japão, já que a hospedagem era bem barata.

Andando pela cidade de madrugada, vimos a Beppu Tower, com a propaganda da Asahi. Como de praxe, toda cidade do Japão, tem sua torre e é uma belissima torre por sinal. Irônico que bem quando estavamos chegando perto, as luzes da torre se apagou.

Decidimos aproveitar a cidade, acordando mais cedo. Assim, no dia seguinte, tomamos café, no Mister Donut, uma franquia bastante popular de Donuts no Japão. Foi engraçado que pedimos de forma meio aleatoria, e a vendedora tava em treinamento, ela se atrapalhou toda. Uma supervisora veio ajudar ela e transformou nossos pedidos em set, pra ficar mais barato pra a gente.


De lá pegamos um ônibus para a o Onsen que o pessoal do Turismo de Beppu recomendou a gente ir. Passamos por uma belissima praia e subimos uma montanha. Percebemos como Beppu é realmente grande e belissima ao mesmo tempo.

Descemos perto do Onsen e acabamos nos perdendo dando varias voltas em círculo na montanha, até finalmente conseguirmos achar o Onsen. Irônico que as calçadas soltavam vapor, e logo vimos um Akita solto deitado na calçada. Realmente é um cachorro lindo e nunca vi essa raça no Brasil.


Finalmente nos encontramos no mapa e conseguimos achar aonde iriamos.

Amanhã continuamos as aventuras em Beppu.

Contarei como foi entrar num Onsen que era a cara da Pousada Hinata do mangá Love Hina.

Também contarei a história de Beppu e porque a cidade se tornou um grande icone do turismo japones.

abraços.

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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