Japão: Tokyo de novo – Minoru e Juba – Primeiro Dia


Peço desculpa pelo sumiço, mudei de empresa, e viver em São Paulo com esse trânsito todo dia, não está sendo uma das melhores experiências.

Pois bem, pra quem acompanha as histórias, hoje vou contar a de 1º de janeiro, quando eu e o Minoru fomos pra Tokyo. Foi a minha segunda vez na cidade, portanto Minoru pediu que eu fosse guia.

Fomos direto pra Akihabara, acredito que Minoru teve a mesma reação que eu tive pela primeira vez, em ver aquele bairro incrível.

Encontramos Renato em Akihabara e juntos achamos o hotel capsula bem famoso no bairro que praticamente só tinha estrangeiros. Era uma quinta feira, e as lojas fechavam as 18 horas por causa do Natal.

Fizemos cadastro no hotel e aproveitamos pra andar pro Akihabara, logico que fomos no Super Potato, como também fomos na Sofmap. Adoro aquele bairro e ele fica muito bonito a noite.

Fomos em lojas como a Gamers, bem no final do expediente.

O que chamo a atenção do Minoru que particularmente passou reto por mim na primeira vez que fui lá, foi os carros customizados com anime e mangá como estampas dos carros.

Ele mesmo saiu tirando uma porrada de fotos, toda vez que aparecia um desses carros pela rua.


Essa primeira noite no hotel capsula foi muito legal, porque ficamos com um andar só nosso, bem pro meio da madrugada que apareceu mais uma pessoa. Por isso aproveitamos pra tirar muitas fotos dentro do hotel. É verdade que zuamos pacas no andar tirando fotos dentro dos quartos, do corredor e mesmo da saida de emergencia.

Depois saimos pela ruas de Akihabara e acabamos jogando fliperama e indo até Ueno. Minoru quis ir pra lá, porque é famoso pelo parque na epoca das cerejeiras. O que eu nao esperava é que o bairro fosse um bairro de prostituição. Bastante coisa acontecendo na rua a noite, e o gaijin tendo que pagar o pato aqui.

Um detalhe interessante é como no Japão os mendigos somem simplesmente durante o dia e a noite eles aparecem. Existem muitos atualmente, dizem que isso nunca existiu, sendo verdade ou mentira, agora eles existem. A diferença que eles não incomodam você, porque diferente do Brasil, lá não existe essa piedade ou compaixão, as pessoas querem lutar por si mesmas e sair daquela situação sozinhas. É uma honra que pode parecer da era dos Samurais, mas ela existe e acho que talvez seja uma das coisas que nós brasileiros teriamos que ter. Só que infelizmente isso não vai entrar na cabeça depois de adulto, isso é coisa de gerações, e é um valor que eu gostaria de ter aprendido e carregado na minha vida pra sempre.

Mudando de assunto, um dos fatos mais curiosos de Akihabara é um restaurante brasileiro. Infelizmente não fui pq meus amigos acharam caro demais, mas eu gostaria de ter ido. O que chama atenção é a mesa com varias garrafas de Velho Barrero viradas de ponta cabeça.

Amanhã eu contarei como foi mostrar Tokyo pro Minoru e também, como foi ultimas horas pra começar a maratona pelo Japão. Como eu disse, ainda tem muita história pra contar. Fiquem ligados!

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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