Japão: Nagasaki Nacional Memorial da Paz a vitimas de bomba atômica


Na manhã seguinte, tomamos café da manhã no hotel e decidimos andar pela cidade. Como havia comentado no tópico de chegada a Nagasaki, no café da manhã, mais uma vez geramos estranhamento para o pessoal do Hotel, por sermos estrangeiros. Comemos diversas coisas da culinária japonesa que sinceramente não saberia detalhar o que comemos. Lembro da cozinheira avisar sobre o suco de laranja, que havia acabado, e tentar explicar algumas comidas ali, mas confesso que repassar isso pra vocês é meio em vão (por não saber detalhar).


Saindo do hotel, fomos pro terminal de Nagasaki e colocamos nossas malas no Coin Locker. Informamos-nos como pegar o ônibus e fomos rumo a Memorial da Paz. Vale uma nota que andando pela cidade de dia, Nagasaki é uma cidade praiana belíssima, que transmite uma tranqüilidade absurda.

Memorial da paz

Construído entre novembro de 2000 a dezembro de 2002, pelo arquiteto Akira Kuryu, que já havia participado em diversas construções de museus no Japão. O memorial da paz tem uma fonte na entrada, aonde existem 70.000 fibras óptica de luzes, que acendem diversos pontos que podem ser vistos na água.

Dentro, existem 12 torres de luz, onde ficam arquivados todas as vitimas da bomba atômica de 1945. No primeiro andar, temos um pequeno monitor que mostra os números de vítimas sempre atualizados.



Na parte debaixo, existe uma biblioteca, aonde pude assistir alguns documentários em inglês, sobre a bomba atômica. Um enorme acervo de fotos, como também encontrar inclusive dados de vitimas da bomba atômica. Qualquer parente ou amigo pode digitar o nome de qualquer vitima podendo encontrar dados da bomba atômica.

Mensagens de paz


Perto da saída do Memorial, existe uma sala de pedidos de paz, aonde podemos escrever mensagens em qualquer idioma e deixar num tipo de máquina do tempo, podendo ser acessado por fãs.

Eu e o Renato deixamos recados de paz tanto no computador, como no mural aonde podemos deixar recados de paz. Vale lembrar, que lá pode ser encontrado recados não só de pessoas, mas de organizações e até de governos pedindo a paz do mundo. Arrepia e ao mesmo tempo, nos ensina uma lição importante que é a de pedir a paz.

Depois disso, fomos no museu da bomba atômica e ai sim, nós saímos arrasados desse museu, já que é uma série de informações que mostram sem demagogia. O museu mostra uma realidade cruel, sendo um verdadeiro “enfiar o dedo na ferida”, sendo que quem vai, sabe que sairá lá arrasado e depressivo.

Até a próxima!

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

1 COMENTÁRIO

  1. Que fascinante. Espero um dia ter a oportunidade de conhecer esses museus não só pelo fator expositivo, mas a organização dos acervos que me é de grande interesse.

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