JWave entrevista a equipe da Ação Magazine

No Japão, os quadrinhos são publicados em grandes antologias em que títulos de sucesso acabam ganhando animações de sucesso no mundo todo. Trazendo o mesmo espírito, temos a antologia Ação Magazine que reúne artistas brasileiros trazendo o melhor dos quadrinhos utilizando a temática mangá.

Criada por Alexandre Lancaster e trazendo na equipe nomes, como Fabio Satoshi Sakuda, a Ação Magazine é uma nova forma de ler quadrinhos no Brasil.

Entrevistamos Fabio Sakuda, assessor editorial para falar da revista e revelar algumas novidades da publicação. Lembrando que tanto Fabio, como Alexandre serão convidados a falar da Ação Magazine no podcast JWavecast em breve.

O que é a Ação Magazine? É a primeira de seu tipo no Brasil?

Equipe Ação Magazine: A Ação Magazine é uma antologia periódica de quadrinhos, uma revista de variedades para jovens, um ninho para novos talentos no Brasil. Já tivemos algumas experiências parecidas, nem sempre ligadas ao mangá, mas se observarmos de forma mais abrangente, o Brasil sempre foi um país de antologias; almanaques de quadrinhos sempre foram mais tradicionais e garantidos. Talvez porque aqui, o público sempre gostou de uma variedade maior – o fato é que o Brasileiro gosta de volume, isso faz diferença.

Como nasceu a idéia de publicar uma antologia de mangas produzidos no Brasil?

O Alexandre tentou implementar isso já faz muito tempo atrás. O molde japonês já foi muito bem sucedido e é o que mais se adequaria às necessidades do mercado brasileiro. Viabilizar isso é que foi um grande trabalho. Mas temos grandes talentos no Brasil, podemos criar histórias e franquias tão boas quanto as americanas e japonesas. Temos terreno para um mercado criativo muito grande no Brasil, os outros países já perceberam esse potencial, faltava algo para nós mesmos ficarmos certos disso.

No Japão, revistas como Shonen Jump e Shonen Magazine criaram franquias conhecidas mundialmente graças aos esforços dos editores em potencializar obras em conjunto com os autores. Na Ação Magazine haveria esse tipo de relação editor-autor?

Com certeza. O segredo para uma antologia dessas funcionar está mais no editor do que nos autores. Um bom editor vai trazer o melhor dos autores ao mesmo tempo em que trabalha uma unidade entre todos os títulos. Eu pessoalmente busco respeitar bastante a criatividade de cada um, mas sempre priorizando o leitor ao invés de experimentalismos artísticos. Talvez um dia haja espaço para coisas mais alternativas, mas o momento é o de criar títulos de grande apelo.

Qual o público alvo das Ação Magazine?

A Ação Magazine é uma revista juvenil, para garotos em fase escolar, mas tentamos ser abrangentes dentro desse segmento. Quem sabe com o tempo não fazemos mais revistas, cada uma para o seu público específico? Gostaria muito que a Ação fosse um sucesso para que uma idéia que tivemos de uma revista feminina pudesse se concretizar.

Qual será o formato de leitura, o ocidental ou o oriental?

O sentido de leitura deve ser o ocidental, atendendo um público maior de forma mais simples e natural possível.

Vamos falar de logística. Qual será a freqüência de publicação da antologia?

A revista pretende sair mensalmente, mantendo sempre a edição anterior por mais quinze dias em bancas. Em vendas diretas e livrarias, elas ficarão até por mais tempo.

Como será sua distribuição? Atingirá apenas São Paulo e Rio de Janeiro? Aceitará assinaturas?

Estamos acertando isso para que atinja o maior número de leitores possíveis nas bancas, mas além disso, vamos trabalhar muito para que as vendas online cresçam. Um sistema de assinaturas também deve ser implementado. E uma grande idéia que temos é a de atender cada leitor de Ação que tivermos, com a criação de pontos de venda especiais apontados pelos próprios leitores, fazendo com que a revista chegue a qualquer lugar em que o correio chegue, independente de haver uma banca ou livraria, ou dela ser filiada a algum grupo de distribuição.

Os mercados americanos e asiáticos já se adaptaram quadrinhos para aparelhos moveis como tablet e celulares. A Ação Magazine pensa em lançar algo parecido para o publico brasileiro?

Isso faz parte dos nossos planos e eu pessoalmente tenho um grande interesse nisso. Já estudamos um modelo para o sistema iOS.

Falemos de quadrinhos. Qual estilo de histórias que a Ação Magazine vai priorizar em seu lançamento?

Queremos histórias que falem com o público, que sejam divertidas. Nós temos uma diversidade boa para a quantidade de histórias, que infelizmente não é tão grande ainda. Espero que o tempo e a aceitação do público possibilite experiências maiores, quantidade maior de histórias e até mesmo a viabilização de outras revistas. Isso seria o ideal.

Existirão títulos de humor caricato, comum a essas revistas no Japão?

Isso foi uma grande dor de cabeça para a criação da grade… Nós temos em mente que um bom título de humor faria a diferença, mas não encontramos ele ainda. Fizemos algumas tentativas e dentro delas, tivemos alguns bons artistas, que pretendemos um dia ainda poder trabalhar juntos. Mas por enquanto, ainda estamos pensando. Ainda existe a possibilidade de isso ser preenchido por tirinhas, 4koma, alguma coisa curta.

Além dos tradicionais títulos no estilo Shonen, também existirão títulos mais sérios e de temática adulta?

Por enquanto não. Nosso público é o jovem, dentro do que é possível, os nossos títulos tem seus momentos mais dramáticos e sérios, Jairo tem uma carga dramática mais forte, Tunado chega a ser bem técnico… Como disse antes, a revista é juvenil, mas estudamos a melhor forma para que ainda tenha apelo aos leitores mais velhos, até mesmo aos pais dos leitores.

No Brasil, temos artistas razoavelmente bem sucedidos lá fora, mas no estilo Comics. Esse tipo de trabalho poderá fazer parte da coletânea, ou apenas as obras de inspiração japonesa serão aceitas num primeiro momento?

Pessoalmente, eu não tenho problemas quanto a isso. Não que isso signifique que teremos um genérico de Batman ou X-Men na Ação, mas dentro do que a revista é, se um autor tiver um bom trabalho, isso está acima de tudo. Mas dependeria de momento, claro, é muito mais delicado tratar esse tipo de mistura. Mas se a proposta de uma magazine é a de dar a chance ao leitor de experimentar coisas diferentes, seria ótimo se tivessemos êxito nisso.

Tradicionalmente a industria americana, européia, e mais recentemente a japonesa, adotam equipes de produção por título, ao invés de um único autor. A Ação Magazine pretende fazer casamento de talentos, no sentido de unir bons escritores com bons desenhistas, ou está se focando apenas em “artistas completos”?

Isso ajuda muito, porque títulos autorais muitas vezes podem esbarrar no problema do talento do autor. Artistas completos são cada vez mais raros e os que podem fazer tudo isso em tempo pra entrar numa revista periódica é ainda menor. Na Ação Magazine, temos só duas séries assim, Expresso e Madenka, o que é um bom número, já que temos seis títulos.

Vocês estão aceitando novos autores? Como as pessoas podem entrar em contato com vocês para apresentar idéias e trabalhos?

Claro, estamos sempre de olho em novos talentos. Não estamos avaliando ninguém até o lançamento da revista, mas os novatos de hoje podem ter uma chance mais cedo do que imaginam.

Quando a antologia será efetivamente lançada? E qual o preço ela será comercializada?

Nós fechamos com o Festival do Japão, em São Paulo, e teremos o pré-lançamento oficial da Ação Magazine no evento, dias 15, 16 e 17 de Julho. Teremos um stand que deve ativar as emoções dos fãs de mangas.

Quais os títulos da Ação Magazine? E quais são os títulos principais do título?

Nós temos na grade inicial da revista: Expresso, uma aventura steampunk mesclando mistérios científicos, ação e um pouco de aventura histórica; Tunado, trazendo corridas de carro e velocidade, num ambiente bem próximo do nosso; Jairo, que conta a jornada de um garoto imerso em problemas pessoais e que encontra no boxe um lugar pra descarregar sua raiva, e um motivo para ir adiante; Arcabuz, que é o nome dado ao tipo de arma de fogo que os nossos heróis usam… é uma tradição de capa e espada, os mosqueteiros também tem um nome ligado a uma arma de fogo, mas são lembrados por duelos de espadas; e essa história é cravada na exploração do Brasil colonial.

Pela resposta de público, temos Madenka e Rapsódia como os mais populares, mas nada impede que os outros títulos tomem a frente com o tempo. Madenka é o nome do nosso herói de uma aventura cheia de monstros e misticismo, num clima de game, sempre cheio de ação. Rapsódia é a nossa aventura medieval, num cenário repleto de magia e desafios, onde um tempo de paz é só um suspiro antes de um novo conflito.

Na primeira edição, teremos três histórias, Madenka, Jairo e Tunado, todas com mais que o dobro de páginas do que o normal. Na próxima, estréiam Rapsódia e Expresso, lembrando que as três primeiras continuam com capítulos de 19 páginas. E por último, Arcabuz entra na terceira edição, fechando a grade inicial.

Como será o lançamento da revista no Festival do Japão?

Esse ainda será um pré-lançamento, a revista só vai pras bancas em setembro. Mas quem for, terá a chance de a ter em primeira mão. Nós pretendemos interagir muito com o público. Um dos principais atrativos será o Motikomi, onde os editores, eu e o Alexandre, iremos avaliar o material de quem quer entrar para a Ação. Só precisa levar uma história pronta, no mínimo o roteiro em forma de name (o rascunho de páginas onde se define a narrativa) e algum material finalizado de arte, de preferência das próprias páginas. Mas além disso, os artistas estarão lá pra conversar, dar dicas, autografar. Teremos reproduções de originais da Ação, esperamos que os leitores venham visitar e conhecer mais a gente lá no evento.

Nas antologias japonesas, como Shonen Jump, os leitores respondem uma pesquisa que medem a popularidade dos títulos publicados. Títulos com baixa populariedade acabam sendo cancelados ou alterados para recuperar o público. Esse tipo de ferramenta será utilizada pela Ação Magazine? Como ela irá alterar as histórias durante sua publicação?

Sim, desde o começo, nós sempre quisemos que o leitor fizesse parte da revista em todo o processo, inclusive no editorial, fazendo a grade que mais lhe agrada. Isso ainda é muito complicado, mas até o lançamento, vamos dar os detalhes. Claro, haverá um tempo para que cada história se firme antes de ser rankeada, até na Jump os títulos novos tem um período sem ser julgados até o momento em que são postas sob julgamento.

Existe a intenção de lançar títulos da Ação Magazine em volumes próprios, similar ao que acontece no mercado japonês?

Ah, claro, vamos lançar as séries posteriormente em volumes fechados para colecionar. Mas ainda deve levar uns bons meses pra isso.

Além de histórias, a Ação Magazine produzirá outro tipo de conteúdo?

Teremos matérias e reviews, algum material de complemento para cada uma das histórias. Nosso sonho é que a Ação seja vista como um ponto de referência para os jovens, trazendo sempre coisas novas, experiências diferentes, junto de grandes histórias.

No Brasil tivemos vários tentativas de quadrinhos nacional reproduzindo o estilo mangá, sendo os mais consagrados: Holy Avenger e Turma da Mônica Jovem. Qual é o diferencial da Ação Magazine em relação aos outros títulos produzidos no Brasil?

A Ação Magazine pretende ir numa direção diferente, tanto pela diversidade do material quanto pelos assuntos. Esperamos herdar pelo menos o sucesso de cada um desses títulos que esteve ou está ai e trazer mais, agregar algo novo para os leitores. Nós queremos que com isso, mais e mais títulos de quadrinhos nacionais surjam, não só de mangá, mas de tudo que o leitor estiver disposto a ler. Ninguém tem a perder com esse crescimento e espero que isso faça mais e mais talentos aparecerem no Brasil.

Obrigado pela entrevista e deixem um recado para os leitores do JWave.

Quero agradecer ao JWave o espaço, e aos leitores pelo carinho e resposta que tivemos. E também pela paciência, por ter esperado tanto até conseguirmos chegar até aqui.

Esperamos todos no Festival do Japão, dia 15, 16 e 17, e daqui pra frente, sempre perto de cada um de vocês, onde quer que estejam. Se quiserem continuar nos acompanhando, siga no www.twitter.com/acaomagazine ou pelo site www.acaomagazine.com e fique atento que iremos postar novidades sempre que possível.

Agradecemos a equipe da Ação Magazine pela atenção especial.

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

26 COMENTÁRIOS

  1. Maravilha de entrevista, parabéns! Estou ansiozíssimo pelo lançamento da revista, e olha só, meu aniversário é dia 15 de julho! Bem quando começa o evento e a estréia da revista, presentão heim!!!!

  2. Temo que o maior problema seja a distribuição.
    Lembro de vários projetos que tentei acompanhar, e tive que desistir, porque não achava nas bancas.
    Espero que não seja o caso. E fico na torcida para não só ser um sucesso, como para que abra portas para material shoujo (sonhar não custa nada)

  3. Espero que dê certo. Vou comprar pra dar apoio, espero que o preço não seja muito alto e que consigam trazer boas histórias e bons traços! Uma grande chance para os autores nacionais! 😀

  4. Eu acho isso muito louco: a revista não existe, não saiu, não foi publicada oficialmente, não tem a menor continuidade…
    Mas os caras dão entrevista como se REALMENTE ESTIVESSE PRODUZINDO ALGUMA COISA!!!!
    GENTE!
    Que caralho que é isso????
    Num país normal, num país sério, PRIMEIRO a gente publica, PRIMEIRO a gente mostra serviço e DEPOIS fala do que se trata!
    Nem no Paraguay o cara dá entrevista, bota banca e dá uma de fodão conhecedor do mercado sem antes ter PUBLICADO!

    Deixa eu repetir uma coisa: A REVISTA NÃO EXISTE DE FATO!
    O que temos é um bando de mangazeiro que junto suas coisas, socou lá trabalhos VELHOS (especialmente do lancaster), sem a menor organização, sem o menor planejamento…

    E sem a menor fonte de lucro.
    Porque SIM, uma revista precisa ter lucro! nem que seja patrocinador, financiador, anunciante, planejamento de venda, MARKETING…

    Ao mesmo tempo, foca-se muito no oba-oba do mimimi, sem que se especifique o mais importante de tudo: PERIODICIDADE!

    Eu não quero botar areia na empada de ninguém e eu sempre defendi a boa HQ nacional.
    Mas, fala sério!
    Isso não é uma revista, não é uma publicação.
    É uma ação entre amigos fanzineiros e me impressiona que ainda existam ingênuos que levem esse "trabalho" a sério.

    Pior!
    Abrem espaço pra turminha se perfazer e dar uma de "editores" e "autores"!
    Que coisa ridícula, que Terceiro Mundo ordinário é esse!

  5. kkkk Pois é o Tio Dinossauro acimate sua parcela de razão! Os fatos principais dessa revista
    são muito obscuros, mas os fã boys loucos p publicar, ticam totalmente segos p/ qualquer coisa
    que não sejam a possibilidade de publicar! Então não veem que essa suposta revista não é o
    que parece, não mesmo! Enfim veremos !

    E engraçaodo que de tanto tempo, acompanhei comentario de interessados e tal, mas um assunto
    que nunca tocam, onde quer que falem dessa revista de amadores:
    COMO SERA A REMUNERAÇÃO ? publicar ´é lindo, ainda mais no Brasil, mas não
    de craça crianças! Bom senso!

  6. cala boka jr pereira, assista a entrevista no youtube! O lancaster disse que naum se da iniciativa num projeto desse sem buscar investidores! A divulgação do trabalho todo mundo ja acha pouca e vc vem dizer que ele tem ke entra na surdina no mercado!Ah se coloca no seu lugar seu velho! a arte esta a nivel do material internacional e se a história tbm estiver a nivel, sera suficiente pra disputar no mercado.VC mesmo lanço mil nomes com histórinhas e umas paginas desenhadas pela sua mullher ou sei la kem e vc acho que akela arte tava boua pra se publicada! Ai vem dizer ke as paginas que vc viu ake sao do nivel de fanzine…pelo amor de Deus né, vai encher a cara no bar e trolar a vizinhança que vc chama mais atenção 😉

  7. O Lancaster é um tremendo dum XAVEQUEIRO!
    Que investidor é esse que ele diz que tem e não aparece? Investidor que não tem banner, faixa ou logotipo de participação?
    Eu não vi empresa nenhuma bancando a brincadeira dele, só vi um tremendo projeto desorganizado, confuso, que lançou material antigo do próprio Lancaster, primeiro sem site, sem patrocínio, sem banner, sem público…
    Eu não quero ferrar ninguém.
    Quero todo mundo ganhando dinheiro com seu mangá, da mesma maneira que eu ganhei com meu livro.
    Agora, tem que seguir uma METODOLOGIA DE TRABALHO!
    Tem que seguir um passo a passo organizacional certinho, sério, direito, tornado claros quem são os envolvidos, como será a publicação, formato, público, distribuição e, claro, ONDE SE QUER CHEGAR COM ESSA PARADA!
    O que eu vi foi uma bagunça doida, um monte de pena de pavão arrebitada, muita pose, muita conversa mole e nenhum LUCRO!
    Já eu, vendi 70% da tiragem do meu livro, comprei notebook, comprei filmadora e estou fazendo projeto da animação do meu personagem.
    Hah!

    Disputar mercado?
    Neguinho, pra peitar os gringos precisa de organização, planejamento e plano de negócios com descritivo do universo ficcional, personagens e concepção comercial. Eu sei disso porque fui até produtores dos EUA me informar.
    O lancaster e sua galeria nem planeja coisa nenhuma, são fanzineiros que em alguns meses estarão esquecidos porque vão arrumar emprego sério.
    Tenho mais de 20 anos de janela, já sei como esse show termina: acaba com você tendo que engolir as besteiras que disse.

  8. A empresa nao deve satisfações ao publico quanto à sua política de trabalho, o que ela tinha que tornar público é o material principal que ela quer vender, sua arte e história. A menos que vc tenha contato com o lancaster, suas informações a respeito da ação magazine são limitadas como as de qualquer outro internauta, criticas sem conhecimento (em relação a Ação) não é a coisa mais sábia a se fazer.Vamos fazer um acordo Bk, vc critica sobre a arte e história, sobre o preço, pontos de venda e tudo que estiver ao seu alcance, assim que lançar a revista vc critica mais e quando vc descobrir o ke rola por trás das cortinas vc vem e conta pra nós

    Vc chega tocando o terror pra tudo, mas eu até acompanhei podcast seus..ngm duvida do seu conhecimento de quadrinhos mas, saber mto sobre uma coisa nao é saber tdo, é irracional e coisa de 3º mundo críticas não construtivas visto que vc e lancaster possuem os msmos objetivos…

  9. quote
    Mauricio
    A empresa nao deve satisfações ao publico quanto à sua política de trabalho

    ahahahah, jádeixou claro quando o Jt ytem razão, essa revista é muito obscura, e parece ser
    muito oportunista, isca perfeita p fãboy que fica cego pela chance de publicar, e esqueçe do bom senso!

    ahh Brasil tsc tsc, vc é lindo, seu povo é que éuma "MIERDA"!

  10. A pior coisa que eu achei nisso tudo não a organização, não um patrocinador que não quer ganhar dinheiro com a divulgação e nem nada é o plágio discarado de mangás japoneses, PQP o Jairo é o clone de Hajime no Ippo, pow criatividade, e aí quando japonês fala que seus macacos amestrados desenham melhor do que qualquer brasileiro nego fica putinho, uiiii.

  11. ah galera, até parece que vcs nao querem o sucesso da revista. Se tem isbn,se num tem, ou se vai ter ainda, quanto os autores vão ganhar…por enquanto não importa sair criticando pq a revista ainda nem LANÇO! não conheço hajime no Ippo e nem a história de Jairo, mas, se não for popular sai da revista e pronto. Fábio, não é que a revista seja mto obscura, essas questões que estamos discutindo aqui podem interessar a vc e a mim que queremos publicar um dia quem sabe, mas a revista ta divulgando o que ela precisa divulgar para LEITORES prioritariamente. Visitem o site da Ação Magazine na seção ''PARCEIROS'', se essas instituições tem verba e se são elas que entram com a mesma eu não sei. Mas, antes uma má iniciativa e oportunidade do que nenhuma! ou vao dizer que era melhor que eles desistissem da Ação ?

  12. Nem devia comentar aqui, mas ontem, estive com o pessoal do J-Wave e eles me falaram do que tava rolando e decidi só dar uma ponta, talvez até complemente a entrevista.

    A primeira, JRP e outros dois tem o mesmo IP. Ou seja, são a mesma pessoa, ou no mínimo estão no mesmo ponto.

    Segundo, não temos ISBN, verdade. ISBN é o registro internacional de LIVROS, e ele não sai para peródicos, que usam o ISSN. É complicado, eu sei, em geral quem conhece isso é mais quem trabalha no mercado editorial.

    Eu não gosto de comentar dinheiro, acho que quando você fala dessas coisas para o público, nunca é algo positivo. Ninguém ficou rico com a Ação, talvez nem fique. Mas um dos artistas comprou seu Mac de trabalho, não temos reclamações. O preço de página pago é equivalente ao que recebe um autor novato na Shonen Jump, que é a revista japonesa com o maior valor por página do mercado. Isso é porque não podemos pensar em uma revista para abrir portas de um mercado sustentado por artistas que não vivem de fazer seu trabalho. É uma coisa que pensamos seriamente desde o primeiro rascunho.

    Agradeço mesmo o carinho de todos, realmente, temos que melhorar muitos pontos, e iremos fazer isso com o apoio dos leitores, ouvindo suas críticas. Não sou um editor experiente, considero este um trabalho importante, mas não que me torna uma celebridade. Quero aprender muito com os leitores e com editores experientes. Esse é um negócio arriscado e tive muita ajuda do Júnior, da Newpop e revista Neo Tokyo, e de tantos outros profissionais do impresso e das letras. Agradeço a todos eles também. E aos sites, jornais, podcasts, todos que divulgaram a iniciativa.

    Semana que vem, estamos no Festival do Japão! O preço de capa será 9,90, por 160 páginas, inclusive muitas coloridas, e as histórias estréiam com mais que o dobro de páginas do normal. A Ação está vindo pra ficar!

    PS: não alimente os trolls! Hehe

  13. O que não gostei na revista foi esse lance de falar sobre rock e video game na, acho que não tem nada a ver. Mas do restante, estão de parabéns… Espero que essa revista tenha sucesso.

    E o JRP,sobre o que ele já falou sobre o orçamento e quanto ele iria ganhar com o livro… Não dava para comprar isso tudo não. Talvez um notebook de 700 reais e um filmadora de 500. lol

  14. O que não gostei na revista foi esse lance de falar sobre rock e video game na, acho que não tem nada a ver. Mas do restante, estão de parabéns… Espero que essa revista tenha sucesso.

  15. Seria muito bom tbm se a Ação tivesse desenhistas e roteiristas internacionais e tbm alguns nacionais famosos, como Evandro Gregório e Marcelo Cassaro!

    Seria ótimo! :p

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