Crítica | Lucy

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Quando falamos de Luc Besson, estamos falando de Quinto Elemento, Wasabi e tantos outros filmes que trazem o que diretor e roteirista têm de melhor.
E não bastando só isso, temos a belíssima Scarlett Johansson como protagonista. Com um trailer de tirar o fôlego e que mostrou para toda poderosa Marvel Studios, que já passou da hora da Viúva Negra ser promovida e ganhar um filme solo.

Agora pensando nisso tudo, e conhecendo o tipo de filme que Luc Besson faz, Lucy tem tudo que torna um filme digno dele?

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Chegando aos 100%

Lucy é um filme que corre e não tem tempo para reflexão, sendo rápido no gatilho, utilizando como pano de fundo a cidade de Taipé, em Taiwan. Nela que conhecemos um casal exótico que está num dilema numa entrega enigmática para Sr. Jang.

O que acaba acontecendo é que Lucy é enganada pelo parceiro e acaba sendo presa a maleta. Sem alternativas, ela vai para o “abate”, o melhor dizendo, entregar a maleta ao Sr. Jang. Assim, ela entra no prédio e tentar se livrar daquilo o mais rápido possível.

Só que não é tão fácil assim, porque ao entrar no prédio e falando com quem gostaria de falar, ela é presa e interrogada pelos subordinados, do Sr. Jang. E mesmo não sabendo nada, ela leva uma surra, acordando com uma marca de uma possível cicatriz que fizeram nela, enquanto estava apagada.

Acordada e confusa, Lucy descobre que está junta de outros 3 homens que foram interceptados e sofreram a mesma cirurgia. Todos ali estão como transportador, em que levarão uma droga poderosa em seus corpos para diferentes países e depois estão livres.

Não adianta fugir, porque Sr. Jang conhece bem a todos, e ameaça matar parentes e amigos, caso a droga não for entregue.

Só que em um cativeiro, Lucy apanha e os chutes em seu estômago fazem com que a embalagem da droga seja danificada, vazando para dentro do seu corpo. Sendo uma droga nova, chamada de CPH4. Essa droga em grandes quantidades deveria matá-la, porém ela começa a utilizar mais de suas capacidades mentais, o que faz com que ela ganhe telepatia e telecinese.

Paralelo a isso, somos apresentados ao professor Norman que sempre fala nas suas pesquisas sobre o cérebro humano. Suas explicações vão de encontro a transformação que Lucy está sofrendo.

A fuga do cativeiro, seguida de uma visita ao hospital, em que Lucy consegue um médico para extrair a droga de seu corpo. Ela finalmente volta para casa e começa a pesquisar mais e mais sobre sua mutação, fazendo com que ela encontre as pesquisas do professor Morgan. E estando com um poder em constante crescimento, Lucy sabe que logo chegará em 100% da capacidade do seu cérebro e precisa da ajuda do professor, mas isso não será fácil.

Sr. Jang sabendo que ela fugiu e que está atrás dos outros três, tentará impedir para conseguir a droga de volta, o que fará uma perseguição sem limites.

Lucy

Opinião

Contar mais que isso seria uma grande maldade do filme que divide opiniões. Lucy é um filme típico de “Sessão da Tarde” trazendo leveza, humor em um filme de ação e adrenalina, de autodescoberta da protagonista.

Lucy deixa claro desde o início que precisa resolver tudo antes de chegar aos 100%. Desde sua transformação, ela sabe que virou uma bomba e que precisa completar sua jornada, antes que exploda.

Lógico que a graça do filme, além de cenas de ação sem noção, justamente é entender no que a Lucy está se tornando. Sua compreensão de mundo vai crescendo de tal maneira, que Lucy se torna o “Neo” de sua história.

A chave da busca da Lucy está com professor Morgan, mas isso não vai impedir dos perigos da máfia coreana com Sr. Jang.

Lucy nos surpreende por sua beleza estética, trazendo efeitos lindíssimos, revelando que a protagonista questiona a maioria das leis da natureza. E isso é provado pela protagonista, ao definir que todas as regras do mundo estão erradas, e que a única lei é a do Espaço-Tempo.

Scarlett Johansson nos surpreende no começo do filme com uma personagem atrapalhada, metida e totalmente diferente dos personagens que ela interpreta. Sua transformação é justificado, porém Scarlett Johansson não inova, se transformando numa personagem digna de filme de ação.

O filme tem suas influências, que vão de Akira, Watchmen, Doctor Who, mas isso não nos surpreende, porque Quinto Elemento já foi assim.

O que conta contra ao filme é sua rapidez, fugindo dos tradicionais 90 minutos ou 120 minutos do cinema atual, Lucy dá a sensação que você está vendo um curta, por acabar tão rápido. Não que isso seja um defeito, mas foge do padrão atual, o que faz você questionar: Já acabou?

Nota

nota

 

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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