Crítica | Magia ao Luar

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Trazendo todo glamour da década de 20, Magia ao Luar é uma boa surpresa no cinema. Talvez nem tanta surpresa assim, por ser um filme do Woody Allen, mas mesmo assim uma boa surpresa entre os filmes que se encontram no cinema.

No elenco, temos a lindíssima Emma Stone, junto com Colin Firth, Hamish Linklater, Marcia Gay Harden e tantos outros nomes.

Trazendo toda a magia de filme antigo, difícil não se apaixonar pela história sincera de Stanley (Colin Firth) e sua busca em descobrir a verdade sobre a clarividente, Sophie (Emma Stone).

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O Filme

Estamos em 1928, época que um ilusionista chinês, chamado Wei Ling Soo, faz uma grande turnê pela Europa, sendo aplaudido de pé pelo público por onde passa. Na verdade não existe chinês nenhum, estamos falando de Stanley, que é britânico e sem ascendência nenhuma asiática, disfarçando e se passando pela figura ilusionista do todo poderoso Wei Ling Soo.

A questão é que seu velho amigo de infância, Howard Burkan (Simon McBurney), pede para Stanley dar uma olhada numa família rica americana, chamada Os Catledges. Howard havia tentado desmascarar uma jovem clarividente que ganhou a paixão e aceitação da família americana. Sem sucesso, Howard pede para que Stanley desmascare a bela Sophie (Emma Stone), principalmente por sua fama.

Chegando na Riviera Francesa, Stanley logo é apresentado a Sophie que de alguma forma, acaba perplexa com o que sentia dele. Lembranças e visões de chineses, ricos, como trabalhos na Ásia eram algumas pistas que Sophie sentiu do Stanley, mas ele estava disposto a fugir dela.

A questão é que Stanley tem certeza que irá desmascarar Sophie, mas os dias vão passando e ele acaba ficando impaciente de não pegar nenhum erro dela. Não só isso, mas cada dia, Stanley começa a duvidar da sua própria crença, quando não percebe nenhuma falcatrua dela.

Indo para a casa da tia Vanessa (Eileen Atkins), Stanley acaba levando Sofie, apostando que pegaria ela no fraga. A questão é que tia Vanessa está disposta a saber se Sofie tem realmente poderes e empresta seu colar de perolas, acabando ouvindo toda sua história de amor na boca daquela garota.

Stanley fica perplexo ao ver a cena e começa a acreditar piamente que Sofie tem poderes. Seguido disso, temos um acidente da tia Vanessa, onde Stanley reza, coisa que nunca faria. Será que Sofie é tão poderosa a ponto de tantos questionamentos por parte do Stanley?

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Opinião

Fazia tempo que um filme não me conquistava com tamanha simplicidade e ao mesmo tempo, diria que charme. E o mais estranho é falar isso de uma produção do Woody Allen, que acaba sempre sendo uma surpresa, como Ponto Final – Match Point, ou Vicky Cristina Barcelona e até mesmo Para Roma com Amor.

Um ponto negativo esta na escolha do elenco, ou talvez na direção escolhida, por Sofie parecer uma garota muito a frente do seu tempo. Emma Stone tenta, mas sua personagem não parece ser uma garota da década de 20, porém se tratando de misticismo, dependendo da interpretação, acaba se tornando um bônus e não uma queixa da sua atuação.

Colin Firth está impressionante, roubando a cena o tempo todo. Seja na atuação de um ilusionista chinês ou no Stanley que é apático pela vida. Colin demonstra domínio total em seu personagem e acreditamos nele, desejando que ele encontre respostas para a sua busca.

Outra personagem que rouba a cena é a Tia Vanessa, interpretada por Eileen Atkins. Trazendo bom humor e sabedoria, Vanessa sabe como aconselhar Stanley e pautar os pensamento e angustias dele.

Magia ao luar é uma comédia romântica deliciosa de assistir, sendo descompromissada e se focando em contar uma boa história. Sofie e Stanley estão sendo testados o tempo todo e Woody Allen, mesmo se recorrendo a uma história que acaba sendo piegas nos dias atuais, ela te conquista a tal forma em que você torce que ambos fiquem juntos.

O filme recorre a viagens com belíssimos carros e mansões, conquistando e mostrando 1928 bem diferente do que você esperaria de outros filmes. As tomadas de carro são belíssimas, revelando personalidade dos personagens em seus carros.
Outro ponto forte é a trilha sonora do filme que grande parte é orquestrada. Ela dá o tom a obra e complementa ao filme, transformando ele em um filme clássico.

Magia ao luar tem qualidades e defeitos, mas sua simplicidade é o ponto forte em querer ver e rever esse filme tantas e tantas vezes.

Nota

nota

 

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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