Review | All You Need Is Kill

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É inegável dizer que o grande hype do All You Need is Kill é devido ao filme hollywoodiano No Limite do Amanhã que chegou nos cinemas brasileiros em 2014. Baseado em light novel criado por Hiroshi Sakurazaka, o sucesso passou pelo nosso país, dando real destaque para Tom Cruise e Emily Blunt.

O sucesso do filme e o fator de ser baseado em um light novel japonês, acabou impulsionando o título e com isso seus produtos derivados dele. E ai que falamos do mangá em dois volumes, publicado na antologia Shonen Jump, que teve roteiro de Ryosuke Takeuchi e Takeshi Obata.

Vendido como do mesmo desenhista de Death Note, o mangá foi publicado no Japão, adaptando o light novel, mas também para gerar barulho para o filme americano.

Assim, alguns meses depois o título desembarca no Brasil pela editora JBC, sendo lançado completo no Comic Con Experience, enquanto nas bancas, ele chegou nos meses de dezembro e janeiro.

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Mas do que se trata All You Need is Kill? É bom? É de comer?

E lá vamos para viajar para um mundo apocalíptico que os alienígenas invadiram a Terra e que praticamente grandes continentes já foram dominandos e series humanos mortos pelos estranhos series.

Nesse mundo que conhecemos Keiji Kiriya, um soldado ainda iniciante, que está no sua dia a dia no pelotão. Vale aqui frisar que desde o primeiro momento, ele está confuso porque tudo que está acontecendo ao seu redor, ele já viu acontecer antes.

Enquanto isso, o leitor é apresentado as regras daquele mundo, no qual soldados usam exoesqueletos que dão formas de robô gigante para lutar em pé de igualdade com alienígenas.

Só que tem um, porém, porque Keiji não só sabia o que estava acontecendo, como morre e vê tudo isso acontecer de novo. A partir disso, ele decide adotar um numero na sua mão, revelando ao leitor quantas vezes ele já morreu e reviveu em cena.

Seguindo clichê do “Dia da Marmota”, como o filme “Feitiço do Tempo”, sabemos que Keiji não só está tentando entender como funciona as regras dessa repetição, como também está se tornando um soldado mais habilidoso.

Outro detalhe que chama atenção desde o começo é a Rita Vrataski, uma famosa e habilidosa soldada que está naquele pelotão para luta iminente que Keiji está vivendo todos esses dias.

E tentando entender suas habilidades, que Keiji se esmeira e se aproxima dela, descobrindo muito mais coisas sobre o porque seu dia não para de se repetir.

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Versão brasileira

Chegou aquele momento de dizer se é bom e começando que o título chegou com as capas quase sem alterações, mantendo toda a beleza da arte do Takeshi Obata.

Quanto a história em si, eu gostei muito do desenvolvimento do personagem, mas o que mais me chamou atenção foi nos enquadramentos escolhidos para as cenas de luta.

Comparando com o filme americano, particularmente preferi e apreciei mais a “versão original” do que a adaptação. Porém, deixando claro que isso é questão de gosto, por isso pode variar com seu gosto particular.

A edição segue padrão da editora JBC e por isso temos tamanho 12 cm por 18 cm, trazendo 216 páginas por cada volume e custando R$12,50 (num total de R$ 25 pelos dois volumes).

Vale a pena? Sim. A história tem seus clichês, porém inova nos momentos certos e tem uma grande surpresa no final. Difícil não gostar do desenvolvimento de Keiji e Rita e como eles se interagem, tentando encontrar uma saída daquele dia sem fim.

Altamente recomendável para fãs de uma boa história. Seja fãs ou não de mangá, vale uma conferida.

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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