JWave #246 | Hikikomori

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O JWave dessa semana está atrasado, mas não esquecemos de vocês.

Já imaginou uma doença que não te permite sair de casa e que isole de tudo a todos? Diferente da síndrome do pânico, o JWave falará da doença identificada no Japão por Hikikomori que é presente em mais de 70 mil casos em todo país

Normalmente falamos de coisas boas no JWave, mas no segundo episódio de cultura japonesa aqui, Juba e Sasuke RK falaram de uma das doenças mais comentadas em produções japonesas e iremos explicar o porquê ela estar tão distante da realidade brasileira.

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

31 COMENTÁRIOS

  1. Excelente discussão! Rsss realmente gostaria de ouvir mais sobre assuntos como esse.
    Tenho algumas observações sobre tal assunto:

    Recentemente tenho convivido com alguém com nessa situação. Talvez não seja exatamente como a doença em si se apresenta. Eu diria que é uma doença social moderna.
    O fato é que esta pessoa trabalha normalmente. Dispões das suas responsabilidades sem qualquer problema.
    Logicamente par ao mínimo para uma pessoa viver no Brasil ao menos é preciso contato social.
    Porém essa pessoa faz o básico do básico social. E as pessoas com quem ela convive (Inclusive eu) não percebe que o indivíduo em si está sofrendo disso.

    Socialmente a pessoa não quer ver ninguém, conversar com ninguém e etc.
    Apenas faz o que é necessário para passar despercebido. Mas no fim contas não vê amigos a mais de anos por conta disso.
    Tive a oportunidade de conversar sobre esse assunto. Na realidade até fiquei surpreso por dispor dessa atenção para comigo, que tenho um convívio mínimo.
    E pelo que me disse, essa pessoa não consegue mais se sentir a vontade com o mundo ao seu redor. Que vive, mas se sente mais e mais desconectado de tudo.
    Trabalha para sobreviver, mas que conviver com amigos e família tem sido algo difícil de se fazer.

    Eu sei que não cabe ao exemplo dado no cast. Mas é possível que muitas pessoas tenha uma parte dessa doença no meio em que vivemos.
    Pessoas que aparentam estar bem, mas no fundo estão morrendo por dentro.

    Tentei ajudar o cara, mas não sei se fui útil.
    Também não sou um exemplo de indivíduo sociável.



    Obs: Rsss ai Juba, tu fizeste questão de colocar umas músicas bem felizes ao fundo. Destoou totalmente com a discussão.
    Mas achei legal a iniciativa de não levar o papo para um lado mais “down”.
    Parabéns pelo cast.

    • Vitor,

      Eu tb conheço diversas pessoas que vivem pelos seus luxos. Trabalham apenas pq precisam pagar contas e manter seus jogos ativos.

      Sobre a trilha do cast, eu optei por dois caminhos… Manter a identidade do cast anterior pra manter um padrão e o público identificar por áudio quando falarmos de curiosidades do Japão.

      Sobre a ideia de ser feliz, eu fiz pq acho depressivo e nao queria gerar uma sensação ruim ao ouvinte por causa disso.

      • É cara achei que foi uma boa opção vocês tratarem a discussão de modo mais imparcial e alguns pontos divertidos.
        Eu pessoalmente acho depressão uma doença foda.
        E por muitos anos tinha preconceito a respeito desse caso.

  2. Hj tem aquela parada de homem herbívoro ou algo assim.

    Se eu sofresse de Hikikomori (levando em conta que eu morasse lá) tacava uma make de Visual Kei e ligaria o foda-se auhauhaua

    • Estamos testando formatos diferentes. Uma pauta como a dessa não rola UMA HORA de discussão.

      Hoje a noite lançaremos outro podcast que complementa a sua uma hora semanal.

      Estamos trazendo diferentes temas e discussões, dividindo podcast na semana, mas mantendo o mesmo tempo em sua totalidade.

      Segunda feira tem podcast de quase uma hora de duração. Então estamos tentando agradar diferentes nichos e querendo saber o feedback desse público.

  3. Só uma correção: existe uma estatística desse último ano que diz que a empregabilidade no Japão está em quase 100% neste último ano. E, também, há a estatística de que existe uma proporção muito grande de jovens não empregados até os 27 anos de idade no Brasil e que não pretendem trabalhar.

  4. Esse frase ” ser alguém na vida ” é muito chata, quer dizer que eu não sou ninguém na vida !?
    Recentemente entrei em depressão e graças a um tratamento, tenho uma nova vida. E posso dizer por experiência própria, que o fato da pessoa se isolar é um dos sintomas da depressão. E só continuo vivo graças à minha família que me ajudou muito, tenho amigos que até hoje não sabem disso.
    Agora imagina uma pessoa sozinha e em depressão e longe da família.

  5. Esse frase ” ser alguém na vida ” é muito chata, quer dizer que eu não sou ninguém na vida !?
    Recentemente entrei em depressão e graças a um tratamento, tenho uma nova vida. E posso dizer por experiência própria, que o fato da pessoa se isolar é um dos sintomas da depressão. E só continuo vivo graças à minha família que me ajudou muito, tenho amigos que até hoje não sabem disso.
    Agora imagina uma pessoa sozinha em depressão e longe da família.

  6. Esse frase ” ser alguém na vida ” é muito chata, quer dizer que eu não sou ninguém na vida !?
    Recentemente entrei em depressão e graças a um tratamento, tenho uma nova vida. E posso dizer por experiência própria, que o fato da pessoa se isolar é um dos sintomas da depressão. E só continuo vivo graças à minha família que me ajudou muito, tenho amigos que até hoje não sabem disso.
    Agora imagina uma pessoa sozinha em depressão e longe da família.

    OBS: nem todo corintiano é vagabundo, ouviu Sasuke ?

  7. Ah que saudade de assistir Welcome to the NHK!
    Essa é uma condição delicada, mas que muitas vezes é confundida e generalizada por pessoas que a desconhecem.
    Possuo alguns amigos que passaram por situações parecidas e felizmente hoje se sentem felizes continuando ou não a se isolar do mundo externo.

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