Review | Blade – A Lâmina do Imortal

JM Post

Um ronin imortal que parece ter saído de uma música de punk rock e uma jovem que deseja se vingar do assassino de sua família. Por muito tempo, achamos que não veríamos o final desta saga incrível em português, até que a JBC mitou anunciando a republicação em grande estilo: formato Big, papel off-set, páginas iniciais coloridas. Vamos matar a saudade de Blade – A Lâmina do Imortal?

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A história

Manji tornou-se um ronin após assassinar seu senhor por discordar do modo como ele agia com a cobrança de impostos. Fugitivo, acabou por matar também o marido de sua irmã num desses embates pela sua vida, fazendo com que esta perdesse a razão. Para ajudá-lo a refletir sobre a vida e a morte, uma monja misteriosa chamada  Yaobikuni coloca no corpo de Manji o Kessenchu, vermes que refazem os tecidos danificados em seu corpo de tal forma que não o permite morrer.

Em mais uma batalha de vida ou morte, Manji acaba perdendo também sua irmã e promete à Yaobikuni que, para expiar seus crimes, irá matar 1000 criminosos, ao que a monja simplesmente ri e diz que, ao completar este objetivo, os vermes sumirão sozinhos.

Paralelo a estes acontecimentos, a jovem Rin Asano tem sua família destroçada pelo neto de um antigo membro de seu dojo, o belo, cruel e genial Kagehisa Anotsu. Entretanto, ao começar a trilhar o caminho da vingança, percebe que suas técnicas não são nada diante da experiência de seus adversários e, levada pela sugestão de uma certa monja, depois de muita insistência consegue que Manji aceite ser seu guarda-costas.

Agora, ambos irão caminhar juntos por uma trilha de sangue; Manji deseja poder morrer em paz e Rin deseja que seus pais sejam vingados para que seu coração fique em paz. Os inspirados desdobramentos dessa parceria é o que vamos acompanhar de forma bimestral.

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Opinião

Blade sempre foi um dos meus mangás favoritos. A saga do samurai imortal e sua parceira espevitada sempre trouxe tudo na medida certa: drama, humor e até mesmo romance, ilustrados num traço lindo e detalhado ao extremo. O autor, Hiroaki Samura, tem umas tiradas geniais não só durante a trama como também nos extras, que costumam ser super divertidos.

A escolha do formato Big (especial para livrarias e lojas especializadas) para essa publicação foi muito acertada, pois assim a história flui de forma mais rápida, permitindo que o leitor chegue logo na parte inédita no Brasil (#ansiosa).

O papel off-set também foi uma ótima pedida, pois permite que apreciemos melhor a arte do autor tanto nas páginas P&B como nas ilustrações coloridas do começo do volume. Além disso, a tradução também foi revista; os nomes dos personagens estão seguindo o padrão japonês sobrenome/nome e optou-se por não manter os honoríficos (o que não prejudica em nada o entendimento da trama).

Com todos esses atrativos, não é de se espantar que todos tenham ficado tão ansiosos para colocar as mãos em seu exemplar. Eu, particularmente, mal posso esperar pelo volume 2!

Valeu a pena o novo Blade , nao é? #blade #editorajbc #ccxp2015

Um vídeo publicado por Giuliano Peccilli (@juba_kun) em

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

9 COMENTÁRIOS

  1. Esse manga é excelente.
    Mas irão relançar, puts cara eu estava quase completando minha coleção antes da falecida CONRAD.

    A história acabou?

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