Review | Darth Vader e Filho/A Princesinha de Vader

JQuadrinhos POST 2016 20
No mundo Geek, homenagens e paródias são uma constante e, não raro, caem no gosto dos fãs. É o caso desses dois livrinhos de Jeffrey Brown, baseados no universo de uma das franquias mais amada do mundo: Star Wars.

As estrelas desses livros/quadrinhos são ninguém menos que a família mais esquisita da galáxia: o lorde Sith Darth Vader e seus dois filhos, os gêmeos Luke e Leia. Como seria se, ao invés de ficar apenas tramando contra a galáxia,  ele tivesse sido um pai dedicado, dividindo as batalhas com a criação de duas crianças? É o que  vocês vão ver agora!

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Darth Vader e Filho
Nesta edição, Luke é uma criancinha de quatro anos, uma idade de descobertas, na qual a criança fica mais curiosa do que de costume e tenta se tornar independente dos pais.

Darth Vader é obrigado a lidar com probleminhas como o filho que usa a Força para roubar o pote de biscoitos antes da refeição, que deixa o quarto desarrumado e se atrasa para ir à escola porque ainda não terminou suas brincadeiras e que sempre o envergonha na frente do exército do Império, o qual o Lorde tem a remota esperança que seu filho venha a liderar um dia.

Surpreendentemente, Darth tem o maior jogo de cintura com Luke, elogiando ou repreendendo quando necessário. Ele só precisa lidar um pouco melhor com as amizades do filho e seu “mau gosto” para brinquedos.

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A Princesinha de Vader
Se ser pai de um garotinho de quatro anos já revela ser uma tarefa difícil, imagina então de uma linda e doce garotinha em transição para uma adolescente literalmente rebelde. Darth Vader tem que rebolar em dobro para criar Leia como a princesa que é, mas sem estragá-la com tantos mimos.

Ainda criança, Leia apenas agia como tal, desobedecendo às ordens do pai para brincar até mais tarde com seu irmão ou ainda presenteando o Lorde Sith com presentes feitos por ela mesma  (lindos, por sinal).

Com o passar dos anos, Leia adquire a rebeldia típica da adolescência, seja escolhendo roupas impróprias – na opinião do pai – como namorando o melhor amigo do irmão (de quem o pai nunca gostou, vamos combinar).

Mesmo assim, Vader tenta ser compreensivo, ouvindo seus problemas amorosos (que ela ACHA que tem), suas reclamações acerca de um guarda-roupa “sem opções”, a rebeldia em não partilhar de suas crenças partidárias e a escolha de uma faculdade distante para se formar. Claro que, mesmo quando libera a raiva e diz que odeia o pai, Leia fala da boca pra fora, pois sempre que tem uma chance desarma Vader com um abraço.

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Opinião
No meio de tantos livros com o universo de Star Wars como tema, esses dois mini-álbuns foram uma grata surpresa.

Ver Darth Vader, um vilão clássico que nos faz ter um trilhão de sentimentos a cada vez que revemos os filmes, criar seus filhos como um pai zeloso não tem preço.

O traço de Jeffrey Brown também é uma graça, remetendo aos livros infantis, mas que os adultos também podem apreciar sem prejuízo de sentir que seus filmes favoritos foram banalizados, pelo contrário: é uma homenagem diferente e feita por alguém que, como nós, cresceu assistindo a esses filmes e ama todos os personagens da saga, até o Jar Jar Binks (mas beeeeeeem lá no fundo).

Agradecemos imensamente à editora Aleph, que nos encaminhou os exemplares para análise. Desejamos que este seja o início de uma bela parceria e que a Força esteja com vocês!

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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