Crítica | Procurando Dory

JWave Cine 55
Passaram se 13 anos desde “Procurando Nemo” e a Pixar retornou a esse mundo, trazendo respostas para perguntas que nunca havia nos feito antes. Mas passado a grande expectativa pelo retorno de Nemo e da própria Dory, cabe a cada um de nós saber o que aconteceu entre a gente e aquele universo que continuou atemporal.

Mas por quê demorou tanto?
Essa resposta nunca saberemos, mas Andrew Stanton também foi criador de Toy Story, como também dirigiu Wall-E, então provavelmente nem ele e nem a Pixar esperavam voltar ao universo.

Vale aqui ressaltar que ele também fez John Carter pra Disney, sendo esse o primeiro filme que ele dirige desde então. Então com a trilogia de Toy Story contada e outros vôos dados, Andrew Stanton está de volta ao fundo do mar com Nemo e seus amigos.

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A História
Passou apenas um ano desde que aconteceu as aventuras do filme anterior, porém tudo vivia em paz ali aonde Nemo vivia. Só que a Dory tem lampejos de sua infância a fazendo recordar de seus pais, o que faz ela querer cruzar o oceano Pacífico mais uma vez .

O que acontece é que nessa aventura, ela se perde do Nemo e do Marlin, fazendo com que a aventura vire a avessas ao filme anterior. Será que Marlin e Nemo encontraram Dory? E será que realmente a Dory vai conseguir chegar aonde seus pais estão?

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Crítica
É inegável em dizer que esses 13 anos não foram sentidos no cinema. Parece que voltamos a 2003, quando “Procurando Nemo” saiu por aqui. Por mais que a tecnologia tenha mudado, temos aqui as mesmas características marcantes, fazendo nos reencontrar com personagens que deixamos num passado não tão distante.

Toda continuação tem um grande risco em ser comparada a obra original e é nesse ponto que “Procurando Dory” se inova, mesmo que mantendo a mesma estrutura do filme anterior. Trazendo novos personagens, novos cenários e respondendo perguntas sobre a origem da Dory, agora temos um universo expandido do filme original.

A dublagem brasileira está de parabéns por manter os mesmos nomes da dublagem anterior. Não só isso, mas mantendo mesmo timbre e tom, fazendo mais uma vez em nos esquecer do tempo entre o filme e o outro. A boa surpresa está na participação da Marília Gabriela como ela mesma, ao ser a voz do Instituto de Vida Marinha.

Mas só tem coisas boas o filme? Infelizmente todo filme tem pontos positivos e negativos, sendo aqui não é diferente. A sensação que faltou um pouco da carisma do filme anterior, dando a impressão que antigas continuações da Disney tinha. Numa comparação, temos aqui um filme mais próximo de um “Retorno do Jafar” do que de “Carros 2”. Resumindo, temos a impressão de mais do mesmo, e não uma reinvenção como a troca das corridas por espionagem em Carros 2.

Trailer

Nota
3,5/5

Agradecimentos a Disney pelo convite

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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