Review | Resident Evil 7

Já começamos o ano com um clássico dos mundo dos games, Resident Evil, que volta com uma nova cara (e coloca nova nisso!). Será que teremos a mesma revolução que tivemos com Resident Evil 4 ? Ou seria apenas um Outlast com bugde de AAA ??

História:

A história vem completamente nova e sem uma ligação direita com os outros jogos da série (se restringindo a citações de Raccoon Ciry nos jornais e revistas dentro do jogo). O foco aqui é bem mais pessoal, como era no Resident Evil 1, onde temos que fugir e resgatar de todo essa loucura que nos envolvemos. Não podemos e nem queremos dar spoiler, mas sem duvida  é uma parte bem trabalhada no jogo. Eu pessoalmente não gostei de como ela é apresentada, diferente dos outros da série, em que eram cheio de GC e de cenas para os personagens principais brilharem aqui os inimigos que tem foco. Aliás Ethan, o novo protagonista, quase não fala e sabemos pouco (praticamente nada) dele mesmo. A narrativa geral ficou simples sem duvida bem diferente. 

Gameplay:

E se eu achei diferente a história do jogo a jogabilidade então, completamente diferente em tudo até a interface e os itens, nem mais as ervas vermelhas e verde. Além disso, eu comentei que o jogo ficou em primeira pessoa ?  Por isso muitas comparações com Outlast ou até mesmo o “novo” Silent Hill, só que ao meu ver me lembrou mais um Dead Space com um toque de RE Revelation. Sem dúvida o survive voltou ao jogo, com muito menos munição e até mais exigente com inventário e puzzle bem elaborados. Teve puzzle que eu precisei da ajuda dos “universitários” para resolver.

Nem tudo é maravilha, o jogo é meio curto e não conta com um modo mercenários ou um multiplayer.

Gráficos/Som:

Aqui é o ponto que sem dúvida ninguém diverge. O gráfico e som dão o clima perfeito pro terror e brilham mais ainda no VR (que infelizmente não foi a versão que pude finalizar).

O jogo vem com legenda em português e com opção de audio em várias línguas, menos a nossa, mas quem sabe no próximo.

Considerações finais:

 Não é o novo Resident Evil 4, mas sem dúvida é muito melhor que os últimos jogos da série em geral. Será que posso contar como Resident Evil? A história sem dúvida até o fim do jogo liga-se a mitologia de Resident Evil, mas  apenas olhando/jogando o jogo não iria saber que se trata de um jogo da série. Não que isso seja um defeito, mas quem sabe se fosse uma nova IP ou spin off causaria menos polêmica. Em compensação,  ao mesmo tempo que foi bom renovar a franquia Resident Evil. Complicado, mas vale a pena você ver, ainda mais se você nunca jogou Resident Evil, pois talvez os fãs de longa data vão reclamar(hater gonna hate), mas o jogo é o primeiro must play do ano.  

Nota

4/5

Texto: Marcos Soares (Sasuke RK)

Revisão e edição: Giuliano Peccilli

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Marcos Soares
Marcos Soares
um jogador hardcore de games(eletronico,papel,tabuleiro,card,etc) que é apaixonado pela cultura japonesa. Com um background profissional voltado pra TI e marketing.

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