Review | Mighty Morphin Power Rangers: Mega Battle

Você cresceu com Power Rangers nas manhãs da Globo? Ou voltando da escola na Fox Kids? Ou você já é da geração em que seus pais assistiam Power Rangers? Independente do que for, Power Rangers comemoram mais de 20 anos, tem reboot nos cinemas e segue com sua tradição pelas últimas décadas.

Nos videogames, Power Rangers tiveram produção de diferentes empresas, mas a grande maioria lembra dos primeiros jogos produzidos pela Bandai que esse novo jogo tem muito a ver com esse estilo.

Produzido pela Bamtang, o jogo é distribuído pela Bandai Namco e pode ser jogado por até 4 pessoas.

Um recomeço?
Seguindo o tradicional beat´em up, Power Rangers ganhou uma versão condessada e atualizada da sua primeira temporada lá de 1993. A história é a clássica em que Rita Repulsa se libertou e para salvar a Terra, temos Zordon recrutando 5 jovens com garra.

Nesse ponto, percebemos que por mais que o jogo apele pela nostalgia dos jogos clássicos, ele traz uma mecânica atualizada e conversa com público atual. Trazendo personagens que evoluem como um RPG, além de seus personagens terem uma diversidade de golpes, ataques e defesas que precisam ser destravadas com moedas das fases.

O jogo é curto, trazendo 6 longas fases que cada uma é dividida em 3 fases menores. Nesse ponto, o jogo lembra por demais Scott Pilgrim que também tinha suas fases divididas em fases menores.

Jogabilidade
Os controles respondem bem aos comandos, porém no começo pela restrição de golpes, acaba ficando um pouco travado. Não estranhe, porque abrindo outros golpes e ataques, acaba tornando a experiência bem mais agradável.

Falando em Bandai Namco, percebemos a influência de alguns outros jogos da empresa. A briga com Megazord, lembra inicialmente jogos de naves, mas inegável não comparar que da metade pra frente lembre os momentos de apertar os comandos certos da série Naruto.

Trilha sonora
A série Mighty Morphin Power Rangers tinha uma tradição de ter uma trilha sonora de rock que dava uma certa agilidade e até um tom dinâmico, quando comparado com a série original Zyuranger.

No jogo, um dos pontos altos é exatamente em trazer uma trilha sonora que lembra muito a clássica, trazendo um tom de nostalgia, porém não parecendo vintage.

Pontos altos
O jogo tem uma animação belíssima dos personagens e que dá vontade de assistir um desenho animado com esse traço utilizado. No momento, temos uma série de quadrinhos publicado nos EUA (que também tem um traço belíssimo), mas ambos os desenhos são bem diferentes.

Jogabilidade prática e direta ao ponto, também acaba trazendo um ponto positivo ao jogo.

Por fim temos a trilha sonora e funciona como nostalgia aos fãs antigos.

Pontos baixos
No começo o jogo acaba exagerando um pouco no tutorial, o que acaba tornando um pouco lerdo as coisas. Além disso, ele acaba sendo bem mais divertido em jogar com amigos do que sozinho, porém ele não tem online, o que acaba não funcionando pros jovens hoje em dia que estão tão acostumados com online.

O jogo é mediano em sua dificuldade, o que significa que se você jogar sozinho, provavelmente morrerá várias vezes. Numa época em que jogos antigos são difíceis para galera de hoje em dia, acaba não estimulando em completar o mesmo.

Os monstros não tem visual clássico da série e parecem criações próprias do jogo.

Infelizmente o jogo não ganhou localização pro Brasil, por isso o jogo está em inglês. Lembrando que mesmo em inglês, acaba se tornando fácil, por ser uma série infantil.

Conclusão
O jogo é uma boa iniciativa da Bandai Namco para fãs de PS4 e Xbox One e esperamos mais jogos assim ou DLCs que continuem essa história. Se você é um fã de retrô games, provavelmente gostará dessa nova encarnação dos Power Rangers.

Nota
3,5/5

Agradecimentos a Bandai Namco por ter nos enviado o jogo para análise

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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