Crítica | Thor: Ragnarok

O novo filme da Marvel Studios foi exibido para alguns jornalistas essa semana e a quipe do JWave esteve presente. Terceiro e fechando a trilogia, Thor: Ragnarok tem um gosto totalmente oposto ao da trilogia do Homem de Ferro, sendo o melhor da trilogia.

O diretor Taika Waititi conhece o personagem nos quadrinhos, inserindo diversas coisas que ainda não tinham sido exploradas, além de trazendo camadas novas para uma história que tinha tudo para se tratar de apocalipse.

Vale sinalizar que a Marvel Studios está de parabéns em “enganar” o público com seus trailers. Numa época, que trailers contam mais do que deveriam, o trailer de Thor: Ragnarok tem ordem dos fatos totalmente diferentes, nos surpreendendo com sua história.

A história (Sem spoilers)

Evitando spoilers, aqui temos Thor em suas aventuras pelos reinos. Investigando, fingindo até ser um prisioneiro para evitar o Ragnarok de sua Asgard.

Retornando, ele ao se deparar com uma peça de teatro que evoca tanto as qualidades de Loki, acaba desconfiando que aquele não é o Odin. Isso acaba fazendo uma bela reviravolta, explorando a dupla Thor e Loki, da mesma maneira que Dean e Sam em Supernatural.

E é nesse momento que temos o primeiro encontro com Hela. Deusa nórdica, ela é muito mais próxima de Thor e Loki, do que ambos imaginavam, o que faz a primeira batalha entre os três.

O resultado disso é Thor virando um uma peça em um tabuleiro do Grão Mestre. Num planeta repleto de portais, Thor acaba descobrindo que pra voltar pra casa, terá que enfrentar seu velho amigo Hulk.

Grão Mestre ao lado da Hela, acabam sendo dois personagens que brilham por demais da conta em cena. Se Hela tem toda uma vilania justificada, querendo se vingar, Grão Mestre é leve e divertido, no que só importa são as lutas, as festas e as orgias (Sim… Isso mesmo!).

Paralelo a isso, ainda temos a relação de Thor e Hulk com Valquíria. Em que Thor reconhece o cargo dela em Asgard, porém ela não está disposta a relembrar seus dias de glória aonde ela mora agora.

Jogada as peças nesse tabuleiro, temos as vezes em que temos uma formação inusitada de “Os Vingadores”, no qual Thor convence Loki, Hulk e Valquíria a se unirem a ele. Nem sempre eles vão lutar em sintonia, mas vale a brincadeira e a zoeira que esse estranho grupo se forma.

Logicamente que é difícil falar de um filme sem dar spoilers, porém o que podemos dizer é que Thor: Ragnarok dá muitas pistas sobre em pé estão as coisas do universo Marvel até Vingadores: Guerra Infinita.

Se Capitão América: Primeiro Vingador foi o pontapé inicial para Vingadores, aqui Thor: Ragnarok é o pontapé de Vingadores 3: Guerra Infinita.

Taika Waititi está de parabéns pelo tom leve e divertido que trouxe a Thor, trazendo uma trilha sonora digna de 1980, além de lutas com rock que trazem uma certa nostalgia dos primeiros filmes do Homem de Ferro. Roteiro afiado, trazendo piadas e uma história concisa, em que tiro o chapéu por sua adaptação de Ragnarok com Planeta Hulk.

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Giuliano Peccilli
Giuliano Peccillihttp://www.jwave.com.br
Editor do JWave, Podcaster e Gamer nas horas vagas. Também trabalhou na Anime Do, Anime Pró, Neo Tokyo e Nintendo World.

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