Review | I am a Hero #1

Lançamento bem aguardado, I am a Hero finalmente chegou às bancas brasileiras. Anunciado em 2017 via Facebook, o mangá de Kengo Hanazawa e concluído em 22 volumes é a estrela deste JMangá.

A história

Hideo Suzuki é um mangaká frustrado e problemático. Ele tem medo do escuro, não consegue dormir se não vê sua arma por perto e conversa com pessoas imaginárias. Ele trabalha atualmente como assistente em um estúdio sem ter previsão de quando conseguirá voltar a publicar uma série própria e namora Tekko, a ex de Nakata, um autor excêntrico e famoso, que dá umas mancadas ao comparar o trabalho dos dois de forma velada.

Ele passa os dias sem perspectiva, tentando iniciar conversas construtivas sobre mangá com seus colegas de trabalho, mas sem muito sucesso, já que é desprezado por quase todos eles e censurado pelo chefe dos assistentes. Apesar de tudo ele tem alguns momentos de paz, como quando veste suas roupas e acessórios de marca, ou consegue descolar um jantar agradável com Tekko, até que esta exagere na bebida e arruine praticamente tudo.

Depois de ter seu trabalho rejeitado mais uma vez pelo editor, de ter que lidar com as bizarrices de Nakata e de presenciar um acidente de trânsito estranho, em que uma mulher visivelmente com o pescoço quebrado sai andando como se nada tivesse acontecido, Hideo tem uma noite relativamente agradável tendo seu sono velado por sua namorada, embora fique extremamente magoado ao deduzir que ela não pensava só nele enquanto estava lá.

Acumulando uma série de frustrações, Hideo acaba fazendo uma pergunta embaraçosa para Tekko, que o dispensa por aquela noite. Pensando em como se conheceram e se sentindo muito arrependido por ter falado demais, ele manda uma mensagens pedindo perdão e é atendido, mas o que o espera na casa de sua namorada pode não ser um abraço de reconciliação…

A edição brasileira

I am a Hero foi publicado em papel off-set, com orelhas e as primeiras páginas coloridas, custando R$ 19,90.

A tradução é de Lídia Iwasa e a edição, de Beth Kodama.

Opinião

Quando li o mangá, achei do fundo do coração que fosse uma história sobre uma pessoa que tivesse problemas para se adaptar à sociedade e que isso se refletisse em seu comportamento e na sua saúde, fazendo com que sofresse de alucinações. Só notei que era um mangá de zumbis de fato após alguns detalhes apresentados de forma discreta durante a trama (sim, nunca tinha ouvido falar de I am a Hero, me julguem), e esse é um dos méritos deste mangá.

Não sou muito fã de histórias de zumbi, mas esta em específico me deixou curiosa para saber como Hideo vai lidar com a atual situação do mundo, sendo que já tem que lidar com suas próprias limitações. Não tem como não sentir dó dele em vários momentos da trama, e fico em dúvida se ele vai evoluir como personagem ou apenas se valer do poder do protagonismo.

De qualquer forma, é uma boa oportunidade para quem gosta de histórias que não são óbvias. Faltam mangás assim nas bancas e I am a Hero não decepciona nesse quesito.

Agradecemos à assessoria de imprensa da editora Panini, por ter encaminhado o exemplar para análise.

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Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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