Review | Devil May Cry 5

Sabe aqueles jogos que você pensou que nunca veria a luz do dia? Devil May Cry 5 era esse tipo de jogo  que parecia que nunca iria sair e saiu, acabando me surpreendendo demaiSSS.

Depois do polêmico reboot do DMC, a Capcom voltou onde parou exatamente com Devil May Cry 4 e agregou tudo que tinha de bom no terceiro e no quarto, fazendo essa maravilhosa continuação. E sabe o melhor disso tudo? Ainda usando a RE ENGINE do Resident Evil, para deixar mais lindo de se ver e suave de jogar.

Assim estamos falando de Devil May Cry 5, o mais recente jogo da franquia que está chegando para Playstation 4, Xbox One e PC.

Gameplay
Tendo um gameplay que inicia com três personagens (Nero, Dante e V), Nero volta do Devil May Cry 4 com literalmente novos braços mecânicos, trazendo cada um deles uma função. É muito bom, porém a não possibilidade de troca à vontade entre eles é meio chata e problemática.

Dante aqui é o clássico do Devil May Cry 3 com novas armas, sendo a mais maneira sem dúvida é a Moto (se falar mais que isso é spoiler… Não é mesmo?). Bem que na era do Youtube, provavelmente nessa altura do campeonato todos já viram ele de chapéu e dançando Michael Jackson.

V é  o novo personagem que traz uma mecânica completamente nova para a franquia. Se você é daquele tipo de jogador que realmente não bate, você manda familiares fazer isso por você, aqui você envia demônios para fazer o serviço sujo. Eu sinceramente não gostei, não que seja ruim, só não me passa o mesmo feeling que possuo com o Nero e Dante. Logicamente que isso é algo novo e prático, o que torna bem simples.

Aliás, o jogo mantém uma facilidade, dando orbe de vida e até dourada, usada para ressuscitar no meio da missão, sendo muito fácil de adquirir.

O Modo Multiplayer é estranho, como todas as missões (ou quase todas) tem mais de um caminho, para cada personagem jogar. O multiplayer coloca outro caminho, o outro jogador que , às vezes, você nem ao menos ver e não interage nem um pouco.

Esse Devil May Cry, (mais que todos), eu senti que ele é um Beat up com mais comandos beirando a jogos de lutas de uma maestria perfeita desse mix.

História
Ela se passa cinco anos após Devil May Cry 4 , trazendo Nero com a sua própria agência de caça a demônios. E seguindo datas, temos no 30 de abril, Nero encontrando um demônio agonizando e que arranca o seu braço Devil Bringer, usando o Devil Arm Yamato para abrir um portal para escapar.

Alguns dias depois, temos um novo personagem que usa o nome “V” e aparece no escritório do Devil May Cry para contratar Dante, Lady e Trish. O objetivo? Matar um certo demônio que havia retornado.

Acaba que chegando em Red Grave City, o grupo se esbarra no Nero por ambos estarem caçando o mesmo demônio chamado Urizen. Esse demônio pra ajudar, acabou plantando uma árvore chamada Qliphoth que suga e mata as pessoas ao redor de onde está plantada.

E assim começa a história de Devil May Cry 5…

Gráficos/Som
Essa é a primeira vez que reparo em um jogo da série Devil May Cry com vozes japonesas, mesmo eu adorando o idioma,  permaneço no inglês de sempre.

O jogo vem com legenda em português e a tradução é ótima, sendo bem localizada, não apenas traduzido. Se for pra explicar comparando, o jogo é bem no estilo de Yu Yu Hakusho aqui no Brasil.

Quando o assunto é trilha sonora, a franquia Devil May Cry sendo mandou bem e aqui nesse quinto jogo temos uma ótima trilha que  combina ainda mais na hora de combar.

Considerações finais
Devil May Cry 5 é um excelente jogo, porém tem alguns problemas como o Multiplayer que sinceramente era melhor não ter. Por não ser algo básico do jogo, sendo um bônus só e não agregar muito no final das contas.

Algumas pessoas falaram que o jogo estava curto e estava bem Botton Smash, sendo que num geral, eu discordo desse comentário. O jogo realmente está fácil, mas depois da dificuldade básica (após o jogador finalizar), há um ótimo desafio  como replay e faz com que o jogador repare que apenas apertar botões não ajuda em nada.

Sem dúvidas, Devil May Cry 5 está tão bom que deve ser um forte candidato a GOTY, até porque a história mesmo que básica envolve bem o jogador como foi o Devil May Cry 4. Já o combate é fluido e desafiador, exatamente como em Devil May Cry 3, mas sem ser hardcore demais. Vale a curiosidade que a versão japonesa de Devil May Cry 3 era a coisa mais maluca do mundo, sendo absurdamente difícil.

Devil May Cry 5 está disponível para Playstation 4, Xbox One e PC (via Steam)

Texto escrito por: Marcos Vinícius e revisado/complementado por: Giuliano Peccilli

Agradecemos a Capcom Unity Brasil por ter cedido uma cópia digital do jogo e essa análise foi feita a partir de sua versão para Playstation 4.

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Marcos Soares
Marcos Soares
um jogador hardcore de games(eletronico,papel,tabuleiro,card,etc) que é apaixonado pela cultura japonesa. Com um background profissional voltado pra TI e marketing.

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