Review | Sailor V

JWave Sailor v Post
O codinome é Sailor V! Lançado no Festival do Japão, chega em terras brasileiras o mangá que deu origem às aventuras das belas guerreiras com uniforme de marinheiro. Codename: Sailor V é mais uma promessa cumprida da JBC no ano de 2015.

Minako Aino (Mina para os íntimos) é uma ginasial ativa, boa nos esportes e um desastre nos estudos. Em um dia que parecia normal como qualquer outro, no meio da aula de educação física, ela acaba aterrissando de um salto em cima de um gato branco com uma marca de lua crescente na testa.

Para sua surpresa, o gato fala e se apresenta como Artemis. Ele entrega à nossa futura heroína um estojo de maquiagem cujo espelho permite ver a verdadeira aparência das pessoas e uma caneta transmissora, que também pode ser usada como… caneta nas horas vagas. Artemis ainda reforça que Mina é protegida pelo planeta Vênus (semelhante à Terra em muitos aspectos) e que foi escolhida para defendê-lo de ameaças malignas.

Ao acordar no dia seguinte, Mina acha que tudo não passou de um sonho, mas logo é convocada para derrotar um inimigo que escraviza as meninas apaixonadas e que é ninguém menos do que o veterano por quem ela está apaixonada. Com muita tristeza, Mina derrota o veterano e Artemis começa a ajudá-la de forma mais atenciosa, dando um treinamento intensivo, para que ela possa lidar melhor com as batalhas vindouras.

Codename: Sailor V tem uma história mais leve, que pende mais para o humor. A cada aparição como Sailor Vênus, Mina tem um discurso de apresentação diferente e mais chamativo para sua condição de heroína, o que parece deixar Artemis de pelos arrepiados. Os disfarces que ela usa em cada missão arrancam algumas risadas mesmo sendo efetivos e a máscara para esconder o rosto dá à Mina um quê de “Guerreira Fascinante Patrine” (acho que Sailor V deve ter sido a inspiração para a Patrine, só pode).

Alguns personagens da saga da Sailor V são bem semelhantes aos da Sailor Moon; um exemplo seria a melhor amiga de Mina, Hikaru (sósia da Ami, a Sailor Mercury) e o otaku Amano (embora todos os otakus retratados na saga sejam parecidos, este é bem semelhante ao Umino, amigo da Usagi). Neste primeiro volume matamos um pouco da saudade de Usagi e Rei, bem como do garoto bonzinho do fliperama. Além disso, o mangá também traz um divertido departamento policial, cuja chefe é fã de carteirinha da Sailor V, com direito a pôster pregado na parede. As batalhas para derrotar os vilões que querem roubar a enérgie dos humanos são um pouco repetitivas, mas cumprem seu propósito de dar chance para a protagonista brilhar com suas frases de efeito e seus golpes glamourosos.

A edição brasileira de Sailor V está muito bonita. Tem páginas coloridas e parece estar um pouco mais molinha do que a de Sailor Moon, mas com uma qualidade gráfica ótima.

Para quem não sabia o passado da líder das guerreiras protegidas pelos planetas do Sistema Solar, ou mesmo para aqueles que procuram uma história divertida, Codename: Sailor V é uma ótima oportunidade. Com certeza ficará ainda melhor reler depois as aventuras de Sailor Moon. E que a deusa da beleza proteja a todos!

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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