Review | Parasyte

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O planeta Terra não é mais “seguro”. Extraterrestres com aparência indefinida (uma mistura de ouriço com minhoca ou algo assim) resolveram invadi-lo e tomar os corpos daqueles que, em sua opinião, estavam contribuindo para a extinção de todas as criaturas: a humanidade.

Uma dessas criaturas não se deu bem em sua missão; ao tentar invadir o corpo do colegial Shinichi Izumi pelo nariz, foi impedido por mero acaso e não viu outra saída senão fazer uma nova tentativa pela palma da mão direita. Imaginando que estava no meio de um sonho muito bizarro, Shinichi luta bravamente contra seu destino, cortando temporariamente a circulação de seu braço direito com um torniquete. Quando seus pais entram no quarto preocupados com a gritaria, o garoto percebe que não há nada de errado (nem mesmo uma marca onde a criatura teria, supostamente, entrado) e volta a dormir. Durante o sono intranquilo, Shinichi ouve uma voz frustrada, lamentando-se por ter falhado.

Seu dia seguinte na escola é bem movimentado; sua mão direita age independente de sua vontade e molda-se como borracha de forma impossível em circunstâncias normais. Após algumas confusões, a criatura então revela-se ao seu hospedeiro e propõe que compartilhem o corpo. Ele começa a aprender sobre a sociedade humana, bem como tudo sobre o planeta Terra e suas particularidades. Agora, Shinichi e seu estranho parasita Miggy (derivado de “migi”, que significa “direita” em japonês) deverão conviver em harmonia, ao mesmo tempo em que tentam evitar que as criaturas que foram bem sucedidas na missão de invadir os corpos dos humanos tomem conta da Terra, matando seus hospedeiros.

Essa é a história de Parasyte, integrante da leva dos lançamentos do mês de setembro da JBC. O mangá estreou na revista Morning Open Zokan da Kodansha em 1988 e, posteriormente, foi serializado na revista Afternoon, em 1990, tendo 10 volumes publicados no total. O mangá, de autoria de Hitoshi Iwaaki, tem um traço bem característico dos anos 80 e alguns momentos bem humorados. Ao mesmo tempo em que o protagonista fica extremamente incomodado com a situação em que se encontra, ele meio que acaba se acostumando a ter um parasita vivendo em sua mão direita e tenta fazer com que essa relação evolua sem que ninguém se machuque (o que nem sempre é possível, já que as criaturas parecem ter algo que as atrai, fazendo com que confrontos sejam inevitáveis).

A edição brasileira conta com capas exclusivas, uma vez que os japoneses já não possuíam mais arquivos das capas feitas por lá na primeira publicação. Além disso, o papel (como todos os lançamentos vindouros) é offset, o que dá uma boa valorizada na coleção. A periodicidade será mensal.

Para amantes de histórias bizarras com um toque de humor, Parasyte é uma ótima opção.

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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