Review | Akame ga Kill!

JMangá POST 2016 76
Se em 2015 seu bolso sofreu um ataque massivo da JBC, em 2016 a Panini resolveu também colaborar com nossa falência, lançando um monte de coisa boa todo mês. Chega às bancas junto com One-Punch Man o violento Akame ga Kill, prometido no Anime Friends 2015. Vamos embarcar nessa aventura sanguinolenta junto com o JWave!

A história
Tatsumi é um bom garoto. Junto com seus amigos Sayo e Ieyasu, sai de sua vila que foi esquecida pelo governo em busca de fama na Capital. Por motivos alheios à sua vontade, Tatsumi acaba separando-se dos outros dois e chega sozinho à Capital, que tornou-se um lugar sombrio sob o comando de um imperador criança, manipulado por um ministro inescrupuloso e maléfico.

Por culpa de sua ingenuidade de garoto do interior, Tastumi acaba perdendo o dinheiro que juntou derrotando feras no caminho até ali e é ajudado por uma meiga jovem, Aria, que o leva para pernoitar em sua casa enquanto não encontra os amigos, certo de que ambos encontrariam o caminho da Capital e seu ponto de encontro em caso de se perderem uns dos outros.

No meio da madrugada, a casa é atacada pela Night Raid, uma organização de assassinos de aluguel com habilidades misteriosas (os “Teigu”) e muito temidos na Capital. Eles eliminam rapidamente os seguranças e os pais de Aria e um deles, a bela e silenciosa Akame, está prestes a eliminar também a garota e terminar a missão.

Nesse momento, Tatsumi vem em defesa de Aria, mas o que ele não sabe é que essa família que parecia ser tão boa e correta, atrai viajantes inocentes para sua casa e divertem-se torturando-os lentamente até a morte… e que esse foi o destino de Sayo e Ieyasu.

Sem querer acreditar no que vê, Tatsumi acaba recebendo a confirmação da verdade cruel que está diante de seus olhos através dos lábios maliciosos de Aria, também corrompida pela Capital. Sem pensar duas vezes, ele mesmo finaliza a missão da Night Raid e silencia a garota para sempre. Sozinho e jurando vingança, Tatsumi aceita o convite para se juntar à organização e agora ele também irá lutar ao lado de Akame e seus companheiros em busca da construção de um novo reino, onde os inocentes não sejam tratados como lixo e encontrem a morte pela mão dos mais favorecidos.

Night_Raid_preparing_to_battle_Wild_Hunt

Outras mídias
Akame ga Kill ganhou uma versão anime em 2014, que conta com 24 episódios. Como o anime tomou um rumo distinto do mangá, não foi muito bem aceito pelos fãs.

O título tem um spin-off chamado “Akame ga Kill Zero”, que foca mais na história de Akame e em como a Capital tornou-se corrupta. Já conta com 04 volumes publicados e quem sabe surge em breve um anime por aí.

Volume_1

A edição brasileira
Para nossos queridos leitores que não dormem se não falarmos sobre este assunto, o papel é tipo jornal (não chorem, nem sempre dá pra ter edições iguais às de Vagabond) e a primeira página (algo como um pin-up, não faz parte do capítulo) veio colorida. A encadernação também ficou legal e as contra-capas bem atraentes em tons de vermelho e preto, ou seja, no geral a edição ficou bem bacana.

Curiosamente, ao contrário dos demais mangás da Panini, esse título não trouxe o tradicional glossário, uma compilação de notas do tradutor e do editor para melhor compreensão da história, especialmente com relação à termos do universo da trama.

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Opinião
Akame ga Kill é o tipo de mangá que não te pega pela originalidade, mas pela trama que vai evoluindo rapidamente, logo no primeiro volume.

Os personagens são carismáticos e suas habilidades nos instigam a querer saber ainda mais não só sobre eles, mas sobre como vieram parar na Night Raid. Algumas histórias já são um pouco exploradas neste primeiro volume, como as de Bulat, Mine e da própria Akame. Tatsumi é aquele tipo de mocinho que vai crescendo ao longo da história e te deixa empolgado a cada página virada. Já Akame é a mocinha (?!) que tem o passado complicado e resolve pôr a mão na massa ela mesma para resolver suas pendências.

Tanto a dupla de protagonistas quanto o mangá foi uma grata surpresa e pretendo (se meu bolso assim permitir) continuar acompanhando a história (que conta até o momento com 13 volumes encadernados), torcendo para que os demais volumes fiquem no mesmo nível (ou ainda melhores) que o primeiro.

Agradecemos à Panini que nos encaminhou o exemplar para análise.

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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