Você assiste To Be Hero X? Lançada em abril de 2025, essa animação chinesa não é apenas um novo sucesso do streaming: ela marca o capítulo final de uma história ousada que começou com To Be Hero (2016) e passou por To Be Heroine (2018). Se você curte aventuras irreverentes, personagens que desafiam estereótipos e um universo onde a fé move montanhas (ou heróis), está no lugar certo.
Quando acreditar é poder – o mundo de To Be Hero X
Nesta nova produção, que une BeDream, bilibili, Aniplex e Fuji TV, acompanhamos um cenário onde a opinião pública define tudo e até quem pode voar. A cada dois anos, um torneio define o super-herói número 1, e a única maneira de manter os poderes é manter a confiança da população: o Trust Value.
O protagonista é Lin Ling, um publicitário à beira do colapso, que após uma tentativa de suicídio acaba sendo confundido com o herói mais amado da atualidade, “Nice”. A partir daí, começa sua jornada forçada no mundo das celebridades mascaradas, com batalhas espetaculares e uma crítica ácida ao culto da imagem e ao marketing de heróis.
A animação traz nomes de peso como Hiroyuki Sawano, Kohta Yamamoto e Hideyuki Fukasawa na trilha sonora, além das músicas INERTIA (SawanoHiroyuki[nZk]:Rei) e KONTINUUM (SennaRin), que embalam a história com emoção e intensidade.
Do vaso sanitário ao autoritarismo: as origens desse universo
To Be Hero (2016)
A primeira produção surpreendeu o público com uma trama nonsense e cheia de coração: um encanador mulherengo é sugado para dentro do vaso sanitário e renasce como um herói feio, gordo e poderoso. A mistura de humor escrachado com momentos emocionantes conquistou uma base fiel de fãs e apresentou o estilo ousado do criador Li Haolin.
To Be Heroine (2018)
Mais madura e filosófica, To Be Heroine trocou a comédia absurda por uma trama mais densa. Em um mundo onde roupas são poder, uma jovem precisa enfrentar dilemas morais e libertar crianças de um regime opressor. A estética visual diferenciada e o tom poético elevaram a narrativa para outro nível, tornando-a cultuada no meio otaku.
Conexões inteligentes e reflexões profundas
O diferencial das produções está na forma como elas se interligam sem perder identidade. Cada uma tem estilo próprio, mas compartilham temas como o impacto da fé coletiva, a manipulação da imagem pública e a efemeridade da fama. To Be Hero X une esses mundos com maestria, trazendo personagens de volta, referências ocultas e uma nova camada de crítica social.
Mesmo que você não tenha assistido aos títulos anteriores, To Be Hero X é acessível e prende pela originalidade. Para os veteranos, a produção é a cereja do bolo e poderia fechar esse universo com chave de ouro ao trazer um tom criativo que sempre ousou sair do lugar-comum. As três séries podem ser assistidas no Crunchyroll, enquanto To Be Hero (2016) e To Be Heroine (2018) estão somente legendado, a To Be Hero X (2025) pode ser assistida legendada e dublada no streaming.
