Depois de anos em silêncio, a morte voltou a agir. Premonição 6: Laços de Sangue chegou aos cinemas brasileiros com impacto imediato, assumindo o posto de maior estreia de um filme de terror 18+ em 2025. E não para por aí: o longa também se tornou o título de horror mais vendido do ano na plataforma Ingresso.com, além de integrar o Top 10 geral de vendas da bilheteria nacional até o momento.
A sequência marca o retorno de uma das franquias mais cultuadas do cinema de terror. Dirigido por Adam Stein e Zach Lipovsky, com roteiro assinado por Guy Busick e Lori Evans Taylor a partir de argumento desenvolvido em parceria com John Watts, o longa se alinha à essência da saga iniciada em 2000: visões premonitórias, mortes elaboradas e a sensação constante de que fugir do destino é impossível.
Na trama, acompanhamos Stefanie (Kaitlyn Santa Juana), uma estudante universitária atormentada por pesadelos que anunciam tragédias iminentes. Em busca de respostas, ela retorna à cidade natal determinada a encontrar uma figura misteriosa que pode ter as chaves para quebrar o ciclo sangrento que cerca sua família.
Outro ponto que reforça a carga emocional do filme é a despedida de Tony Todd, falecido em novembro de 2024. O ator retorna mais uma vez ao papel do enigmático William Bludworth, personagem que se tornou símbolo da franquia. Este foi seu último trabalho nas telonas, encerrando uma carreira marcada por contribuições importantes ao cinema de horror, incluindo participações em O Corvo e Candyman.
O elenco ainda conta com rostos familiares do público jovem, como Teo Briones (Chucky), Richard Harmon (The 100), Owen Patrick Joyner (Henry Danger), Anna Lore (Gotham Knights), Rya Kihlstedt (Esqueceram de Mim 3) e Brec Bassinger (Stargirl). O time ajuda a atualizar o universo da série sem perder o espírito que a tornou um fenômeno ao longo de mais de duas décadas.
Com mais de US$ 650 milhões arrecadados mundialmente nos cinco primeiros filmes, Premonição segue firme como uma das franquias de horror mais lucrativas do cinema. O novo capítulo, além de manter o nível gráfico das mortes, aposta em tensão crescente e no peso do legado da série para atrair novos fãs e reconquistar antigos admiradores.
A recepção calorosa nas bilheteiras indica que o público ainda tem sede por histórias onde o destino é inevitável — e onde a morte continua sendo o antagonista mais implacável do terror moderno.
