O documentário EROS, dirigido por Rachel Daisy Ellis, chega aos cinemas em 12 de junho, justamente no Dia dos Namorados, uma data simbólica que mistura amor e sexualidade. A estreia do longa, que explora o universo dos motéis brasileiros, promete mexer com as normas sociais e provocar reflexões profundas sobre as relações de sexo e intimidade no Brasil. A produção, que já passou por prestigiados festivais como CPH:DOX na Dinamarca e a Mostra de Cinema de Tiradentes, é uma obra audaciosa que desafia o convencional.
A Maior Instituição Erótica do Brasil

EROS se passa dentro dos motéis, a maior instituição erótica do Brasil, e convida frequentadores a se filmarem durante uma noite e compartilhar seus vídeos com a produção. O objetivo do filme é capturar a autenticidade das experiências sexuais e emocionais vividas nesse espaço íntimo, proporcionando uma nova perspectiva sobre o que é o sexo, o amor e a solidão. A proposta da diretora Rachel Daisy Ellis é criar um filme que não só entrelace os temas de intimidade e vulnerabilidade, mas também reflita sobre as formas de auto-representação e liberdade sexual.
A escolha do celular como ferramenta para filmar as experiências dos personagens foi uma forma de explorar a auto-representação, permitindo que os próprios participantes compartilhassem suas histórias com o público de maneira direta e crua. Esse dispositivo de auto-registro trouxe uma camada de intimidade ao filme, criando um mergulho nas relações humanas e no desejo de se expor, ao mesmo tempo que questiona as normas sociais e os padrões de comportamento sexual. Rachel Daisy Ellis, com sua experiência como produtora e cineasta, se apropria dessa ferramenta para revelar aspectos profundos da sexualidade e do desejo humano.
Histórias de Amor, Sexo e Solidão

Com a colaboração do montador Matheus Farias, EROS junta as histórias de diferentes pessoas que se filmaram em motéis de várias regiões do Brasil. O filme é resultado de mais de dois anos de pesquisa e filmagens, que destacam os contrastes e as similaridades nas experiências de amor, sexo e intimidade. Através dessas filmagens caseiras e genuínas, o público é convidado a refletir sobre os limites da privacidade, da sexualidade e da vulnerabilidade nas relações humanas.
A distribuidora Fistaile, responsável pelo lançamento do filme, destaca a relevância de EROS para o debate sobre a liberdade sexual, as normas de gênero e as territorialidades dos motéis. A campanha de lançamento do filme foi pensada para gerar discussões amplas sobre os temas tratados na obra, e a estreia no Dia dos Namorados foi uma escolha estratégica, considerando as tensões sociais em torno da sexualidade no Brasil. O filme também busca parcerias com marcas e influenciadores que compartilham dos mesmos valores de liberdade e respeito à diversidade presentes na produção.
Ficha Técnica
- Direção e Argumento: Rachel Daisy Ellis
- Produção: Dora Amorim, Rachel Daisy Ellis
- Produção: Desvia
- Coprodução: Ponte
- Montagem: Matheus Farias, Edt
- Desenho de Som: Nicolau Domingues
- Mixagem: Nicolau Domingues e Mauricio D´Órey
- Participantes: Marlova Dornelles, Gabriel Soares, Joana & José dos Santos, entre outros
- Assessoria de Imprensa: Sinny Assessoria
- Distribuição: Fistaile
Sobre Rachel Daisy Ellis
Rachel Daisy Ellis é cineasta e produtora, conhecida por seu trabalho no cinema brasileiro e por suas colaborações com Gabriel Mascaro. Com EROS, ela faz sua estreia como diretora de longas-metragens, depois de uma carreira sólida como produtora e cineasta de curtas-metragens premiados. Rachel traz para EROS uma visão única e provocadora sobre as relações humanas e a intimidade.
12 de Junho, Dia dos Namorados
Com a estreia marcada para 12 de junho, EROS promete ser um filme que desafia os limites da intimidade e da sexualidade, provocando um novo olhar sobre o sexo e as relações amorosas no Brasil. O filme chega para questionar as normas sociais e oferecer uma reflexão profunda sobre como nos relacionamos em um espaço tão emblemático e carregado de significados como o motel.
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