A AbleGamers Brasil abriu inscrições para uma nova edição do curso Accessible Player Experience (APX), voltado para desenvolvedores de jogos que desejam aprender práticas inclusivas no desenvolvimento de videogames. A nova turma acontece de 15 a 18 de julho de 2025, com aulas online e ao vivo, totalmente em português.
Voltada para quem quer tornar seus jogos acessíveis para pessoas com diferentes tipos de deficiência — física, visual, auditiva ou cognitiva —, a formação apresenta padrões de design que permitem ampliar o público e criar experiências mais inclusivas. O curso APX já formou mais de 50 desenvolvedores e se consolida como referência no tema no Brasil.
Um dos ex-alunos é Felipe Lobo, fundador da Flameseed Productions, que está finalizando Crisálida, game nacional que já incorpora os conceitos ensinados no curso. “O APX mostrou que o público gamer é muito maior do que imaginamos. Muitos jogos ignoram boa parte das pessoas simplesmente por não pensarem em acessibilidade desde o início do projeto”, afirma o desenvolvedor.
Ele também destaca como a experiência mudou sua visão profissional. “É uma mudança de paradigma. Aprender acessibilidade com a AbleGamers é transformador, tanto do ponto de vista criativo quanto do negócio. Nunca mais desenvolvi da mesma forma.”
O curso acontece das 13h30 às 18h e não será gravado — ou seja, quem se inscrever participa em tempo real, com interação direta com os instrutores. O investimento é de R$ 5.000, com desconto para pagamento via PIX e para grupos de três ou mais participantes. O valor arrecadado será revertido para as ações sociais da ONG, como a doação gratuita de controles adaptados para jogadores com deficiência.
Quem se matricular recebe certificado digital, uma apostila completa e um baralho exclusivo com os padrões de design apresentados. Todo o material está localizado para o português do Brasil.
As inscrições já estão abertas e podem ser feitas por meio do formulário disponível no site da AbleGamers Brasil. Dúvidas e mais informações podem ser consultadas também pelas redes sociais da ONG.
