Tag: documentário musical

  • Ritas | Documentário estreia no Reag Belas Artes com show que celebra a trajetória da Rita Lee

    Ritas | Documentário estreia no Reag Belas Artes com show que celebra a trajetória da Rita Lee

    O Cine Reag Belas Artes, em São Paulo, será palco no dia 6 de junho, às 20h, de uma celebração especial à rainha do rock brasileiro, Rita Lee. A programação “Ao Vivo no Belas” exibe a estreia do documentário Ritas, dirigido por Oswaldo Santana, seguido de um show da banda Mariachis Marcianos, que interpreta os maiores sucessos da cantora e dos Mutantes.

    Com duração de 83 minutos, Ritas oferece um mergulho na vida e na carreira de Rita Lee a partir de um material inédito, com arquivos pessoais, entrevistas exclusivas e imagens raras, incluindo a última entrevista da artista antes de seu falecimento em maio de 2023. O documentário revela aspectos íntimos da cantora, suas referências criativas e seu papel fundamental no feminismo dentro do rock nacional. Depoimentos de nomes como Roberto de Carvalho, Gilberto Gil e Beto Lee enriquecem a narrativa, proporcionando um panorama completo da trajetória dessa figura icônica.

    Após a exibição do filme, o público pode conferir o show dos Mariachis Marcianos, banda formada por músicos das cenas do rock e new wave. O repertório traz clássicos como Ovelha Negra, Mania de Você e Ando Meio Desligado, além de outras músicas importantes da discografia de Rita Lee e Mutantes. A formação inclui Daniel Akashi (voz e violão), Gil Tokio (percussão), Marcos Kiyoto (violão), Renato Konda (baixo) e Vivi Isoda (vocais).

    O evento oferece uma experiência única para fãs da música nacional, reunindo cinema e performance ao vivo em um mesmo espaço. Os ingressos estão à venda na bilheteria do Reag Belas Artes e pela plataforma Sympla, com valores a partir de R$ 35 para meia-entrada.

    erviço
    Ao Vivo no Belas: Ritas (documentário + show Mariachis Marcianos)
    Data: 6 de junho de 2025
    Horário: 20h
    Local: Cine Reag Belas Artes – Rua da Consolação, 2423, São Paulo
    Ingressos: R$ 70 (inteira) e R$ 35 (meia-entrada para estudantes e idosos)
    Venda: bilheteria e Sympla
    Acessibilidade: sala com espaço para cadeirantes e cadeiras adequadas para obesos

  • Brasil e Uruguai se Encontram no Evento “Canções como Pontes”

    A música popular e o cinema documental se unem para construir uma ponte entre Brasil e Uruguai nos dias 22 e 23 de maio, com o evento Canções como Pontes – Documentários de ir a pé. Os cineastas Mário de Almeida, de São Paulo, e Guillermo Wood, de Montevidéu, promovem encontros em que seus filmes, vivências e canções revelam o cotidiano de suas culturas, com exibições seguidas de debate e pocket show.

    No dia 22, o encontro acontece na Livra, em Embu das Artes; já no dia 23, será na Zona Franca, em São Paulo. Em ambas as datas, os documentários Geada-1975 (Brasil) e De Cara Antiga (Uruguai) serão exibidos, seguidos de uma conversa com o tema Documentário e Canção, e encerrados com uma apresentação musical de Guillermo Wood.

    Os filmes lançados em 2025 revelam o olhar sensível dos diretores sobre a vida no interior de seus países. Mário de Almeida parte de Irapuru, no interior paulista, e mergulha na memória da geada de 1975 que devastou cafezais e transformou a história de milhares de famílias. Já Wood cruza vilarejos do interior uruguaio em busca de gestos, vozes e rostos que traduzem a poesia silenciosa do cotidiano. Ambos criam retratos comoventes e poéticos de um território afetivo onde música e memória caminham juntas.

    “Nos identificamos de imediato quando nos conhecemos. Filmamos pessoas que vivem longe dos centros urbanos, mas que guardam uma riqueza imensa em suas histórias e canções”, comenta Mário. Wood complementa: “Quando vi o trabalho do Mário, senti que éramos irmãos. As fronteiras são feitas de vento, e a poesia nos une”.

    Os documentários

    Documentário De Cara Antiga

    Geada-1975
    O curta de Mário de Almeida acompanha o violeiro Júlio Santin em um mergulho na canção que dá nome ao filme. A letra, composta por Cristina Saraiva, fala sobre a geada de julho de 1975, que dizimou plantações no Paraná e Oeste Paulista. Através da música e do depoimento do violeiro, o documentário resgata um evento histórico pouco retratado no audiovisual brasileiro, com lirismo e delicadeza.

    De Cara Antiga
    Guillermo Wood percorre regiões rurais do Uruguai e coleta cenas do cotidiano que, embora simples, revelam profundas camadas de identidade cultural. Um papagaio que responde a uma senhora, um homem que dança com uma vassoura, crianças brincando como soldados: são fragmentos que se somam para desenhar um retrato coletivo. A ternura das imagens faz o espectador se reconhecer no outro, mesmo separado por fronteiras.

    Sobre os artistas

    Mário de Almeida
    Documentarista brasileiro com foco na música e cultura popular. Dirigiu o longa Viola Perpétua (2018) e os curtas Levi Ramiro – Violeiro e Artesão e Mostra Reverbo, exibido no In-Edit Brasil 2023. Em 2025, além de Geada-1975, também lança João Arruda – Morada.

    Guillermo Wood
    Poeta, músico e cineasta uruguaio, membro do grupo Buceo Invisible e autor de seis álbuns solo. Estreou no cinema com Pedales (2023) e lançou De Cara Antiga em 2024, no Festival Detour. Sua obra combina literatura, música e imagem em narrativas sensíveis e autorais.

    Júlio Santin
    Violeiro nascido em Irapuru-SP, divide sua vida entre o campo e a capital. Fabricante de violas e compositor com forte ligação à cultura caipira, é idealizador do Festival Caipirapuru. Gravou os álbuns Sentimento Matuto, Capim Dourado e No Meu Canto.

    Serviço

    Canções como Pontes – Documentários de ir a pé
    Com os cineastas Mário de Almeida e Guillermo Wood

    22 de maio (quarta), às 19h – Livra (Rua da Matriz, 42, Embu das Artes) – Contribuição no chapéu

    23 de maio (quinta), às 19h30 – Zona Franca (Rua Almirante Marques Leão, 378, Bela Vista, São Paulo) – Ingressos via Sympla
    Mais informações: @maravilhafilmes
    Realização: Maravilha Filmes e Matutada Produções Culturais