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Japão: Chegando em Beppu – Parte 1

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Com certeza, Beppu não é uma cidade muito conhecida para os brasileiros que apreciam o Japão, mas é uma cidade muito visitada por ser a maior com numero de fontes termais.

Chegamos em Beppu, depois de um dia gelado em Nagano. Fomos dormir em Hekinan, e de lá, fomos pra Nagoya, pegamos trem bala rumo a Beppu. Mas infelizmente as coisas não são assim tão facil, já que pra chegar em Beppu, não tem trem bala, por isso, descemos numa estação e pegamos Sonic, um trem azul (Sega é foda!) e fomos em direção a Beppu.

Irônico nessa história toda, que o Sonic é um trem que divide em dois, e alusões a robo gigante aqui são muitas. Renato foi perguntar, como vamos a Beppu e o segurança da estação explicou que de 1 a 4, ia para Beppu, de 5 em diante ia pra outra direção. Assim fomos ver como era essa coisa, e realmente, aconteceu que numa estação, tivemos que mudar os bancos pra o lado oposto, pq o trem parou e continuou num trilho diferente, enquanto a outra metade foi pra outra direção.

Chegamos em Beppu, era noite, e andamos em diversas ruas escuras cheias de Sunako e cinemas adultos (em volta da estação de trem, tinha diversos). Andando pela cidade, os moradores falavam “sejam bem vindos”, e foi muito hospitaleiro. Diante a estação, havia uma pedra, onde podiamos lavar as mão, dela saia água quente.

Procuramos um hotel pra nos hospedar e achamos um hotel pequeno e confortavel, onde um senhor de idade, quis conversar com a gente em inglês. Realmente é uma honra pra eles receber estrangeiros e devemos respeitar a vontade e tentativa de falarem inglês conosco.

Fomos num konbini comprar jantar, e agora um garoto falava “Osu”, pra a gente. Mais uma forma de ser bem recepcionado na cidade. Lembro que havia duas garotas revelando fotos na maquina da kodak dentro do konbini, e uns garotos bêbados, atazando elas. Compramos um lamen da regiao, como também um nikkuman.


A cidade sendo ao sul do Japão era bastante quente, e isso era bom, pq podiamos andar praticamente sem blusa, já que mesmo sendo inverno na região, o tempo por lá é bastante quente.

Chegando no quarto, descobrimos que a televisão tinha um lugar pra colocar moedas. Adivinha pra quê? Pra assistir porno, e bom, decidimos ver quanto tempo ia durar a brincadeira. Renato colocou 100 ienes, e havia dois canais, sendo um de colegiais. Renato gritou “Ninguem muda esse canal”, mas não deu nem 5 minutos, acabou o tempo. O quarto era grande e bem diferente nos outros lugares do Japão, já que a hospedagem era bem barata.

Andando pela cidade de madrugada, vimos a Beppu Tower, com a propaganda da Asahi. Como de praxe, toda cidade do Japão, tem sua torre e é uma belissima torre por sinal. Irônico que bem quando estavamos chegando perto, as luzes da torre se apagou.

Decidimos aproveitar a cidade, acordando mais cedo. Assim, no dia seguinte, tomamos café, no Mister Donut, uma franquia bastante popular de Donuts no Japão. Foi engraçado que pedimos de forma meio aleatoria, e a vendedora tava em treinamento, ela se atrapalhou toda. Uma supervisora veio ajudar ela e transformou nossos pedidos em set, pra ficar mais barato pra a gente.


De lá pegamos um ônibus para a o Onsen que o pessoal do Turismo de Beppu recomendou a gente ir. Passamos por uma belissima praia e subimos uma montanha. Percebemos como Beppu é realmente grande e belissima ao mesmo tempo.

Descemos perto do Onsen e acabamos nos perdendo dando varias voltas em círculo na montanha, até finalmente conseguirmos achar o Onsen. Irônico que as calçadas soltavam vapor, e logo vimos um Akita solto deitado na calçada. Realmente é um cachorro lindo e nunca vi essa raça no Brasil.


Finalmente nos encontramos no mapa e conseguimos achar aonde iriamos.

Amanhã continuamos as aventuras em Beppu.

Contarei como foi entrar num Onsen que era a cara da Pousada Hinata do mangá Love Hina.

Também contarei a história de Beppu e porque a cidade se tornou um grande icone do turismo japones.

abraços.

Japão: I love New Tokyo

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Amanhã voltaremos a nossa programação normal, falando de nossa viagem a Nagasaki, enquanto isso fiquem com um video que realmente representa o que eu vi no Japão. Eu como dono desse video, amo Tokyo e acredito que este representa o pensamento de qualquer um que ama a cultura e realiza seu sonho conhecendo esse maravilhoso país. Esse video foi uma recomendação do Renato Siqueiro que comentou no Twitter e agora divido com todos vocês.

Até amanha.

Japão: Renato mostrando a privada inteligente

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Aproveitando o bom humor do Renato, estou postando um tópico diferente aqui da viagem, que eu filmei enquanto estive em Tokyo. Andamos numa seção da loja, que era de tampas de vaso sanitario e tinha tampas que custavam em torno de 2 mil a 3 mil reais, e logicamente isso virou motivo de piada, pelas funções que essas tampas tinham.

Espero que gostem desse tópico, que tem apenas a razão de ser engraçado.

Até a próxima

Japão: Museu de Super Heróis da TOEI

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Hoje o primeiro video de uma série de videos no Japão. Agradecimentos especiais ao Renato Siqueira, por ter filmado o Museu dos Super Herois da Toei em Kyoto. Essa aventura ainda vai ser contada no blog, mais fica como curiosidade do que está por vir.

Visitamos a cidade cenografica da Toei e o museu da Toei, foi uma experiencia maravilhosa. Corremos pra lá, depois de visitar 2 templos em Kyoto, foi uma realização pessoal ver esses herois que fazem parte da minha geração e de muitos que gostam de tokusatsu.

Garanto que descobri o quanto sou fã por tokusatsu, quando fiquei de frente deles, os herois do passado. Vale cada centavo visitar esse parque, mais detalhes, eu conto quando chegar o dia dessa viagem aqui no J-Wave.

Renato, valeu por me levar lá, com certeza, viajar ao Japão sem vir aí, não teria tido sentido. Quero ver mais videos seus, que filmamos na viagem que cruzamos o país.

Alternativando #9 – Giuliano Peccilli

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Olá,

Na minha primeira semana no Japão, Tiago Andrade e Vinícius Schiavini me convidaram pra falar um pouco da país e mostrar um pouco da música japonesa no podcast deles. Visite e baixe o podcast, quero opiniões.

Aqui vai um release do Alternativando:

“Eu… (inintendível)… estava… é… (inintendível)… hã? E eu não votei no Covas…”

Tiago Andrade e Vinícius Schiavini trazem, em uma internacional edição do Alternativando, Giuliano Peccilli, diretamente do Japão, falando sobre como é viver junto com os adoradores de Goku e Serena. E quem gravou o podcast BÊBADO?!?

Para mandar comentários e sugestões, só deixar seu comentário ou mandar e-mail para [email protected].

Nesta edição temos:
“The Word”, Beatles
“Eu”, Pato Fu
“Hole in my Soul”, Aerosmith
“The Importance of Being Idle”, Oasis
“Forever Love”, X-Japan
“Pierro”, Aya Kamiki

DURAÇÃO: 43 minutos.

Acesse

http://www.dimensaonerd.com/

Japão: Nagano – Juba e Renato

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Na manhã de sábado, eu e o Renato nos encontramos na estação de Tokyo, pra irmos pra Nagano.

Ativamos nosso Japan Rail Pass, o que significa que a partir daquele momento, durante uma semana poderiamos viajar de trem bala por todo país.

Fomos pra Nagano em nossa primeira parada. Durante a viagem, Renato e eu comemos um bento no trem.

Vale a curiosidade que o Renato sempre quis experimentar de tudo, ate aparecer um polvo no bento dele. Ele provou e disse que foi horrivel, mas sinceramente das coisas que eu me dei mais mal no Japão foi chá, o gosto niponico é muito diferente do brasileiro (bem que particularmente acho os chás do Brasil são muito doces).

Eu filmei toda a experiencia do Renato comendo esse polvo, espero um dia que ele post no you tube pra eu dividir com vocês essa história.

O Japão tem climas bem interessantes, e chegando em Nagano vimos as primeiras marcas de neve. Pegando onibus, fomos pra Jigokudani – Yaenkoen Park, onde fomos ver os macacos da neve.

Foi um dia muito legal, mesmo que tenha sido exaustivo a caminhada até o Jigokudani – Yaenkoen Park. Encotramos uma japonesa e a filha dela, que riamos muito, no trajeto de chegar até o topo do parque.


Por ter água quente natural, os macacos ficam o tempo todo entrando e saindo de piscinas naturais de água quente. Sendo belissimo ver a natureza tão de perto. Avisos de não tirar fotos de flash, porque os macacos podem cismar com você.

Mas impressionante mesmo era eles caminharem entre você, como fosse a coisa mais natural do mundo. Fiquei realmente impressionado nesse dia e valeu por esse passeio.

Lá encontramos uma familia brasileira e foi interessante bater um papo com eles.

Outras opções em nagano, é esquiar e também ficar em pousadas com ôfuros naturais. Sendo que a regiao ficou conhecida por causa das Olimpiadas de inverno. Nagano é uma cidade bastante peculiar e vale a pena uma visita.

Mas prestem atenção nos horários, principalmente se utilizar ônibus na região.



Dou o aviso, justamente porque acabamos ficando tempo demais e começou a escurecer, tanto que o pessoal do parque nos alertou, a familia sendo muito simpatica, nos deu carona a uma estação próxima e de lá fomos pra estação de Nagano. Fizemos uma longa viagem, mais de uma hora da estação proxima a montanha, até a estação aonde iriamos pegar trem bala.

Vale uma nota, o trem que pegamos e as estações desertas. Andar a noite em Nagano, com trem daqueles e estações daquele naipe, senão fosse por estar ao Japão, diria que era perigoso.

Na estação de Nagano, decidimos ir pra Nagoya e Hekinan, dormir na casa do Minoru, assim eu aproveitava pra trocar de mala. No dia seguinte, iriamos pra Nagasaki, extremo Sul do Japão.

Assim começava a viagem por diversas cidades japonesas, durante a semana do Japan Rail Pass.

Muita coisa aconteceu, algumas boas, outras nem tanto, mas com certeza foi uma das viagens mais bacanas que fiz no Japão, onde todo dia era algo novo.

E o que realmente marcou pra mim nessa viagem, foi essa experiência.

Amanhã falaremos de Nagasaki então, contando um pouco da cidade dominada por holandeses e inclusive tendo influencias de Portugal, como também a fatidica bomba atômica.




Japão – Tokyo de novo – Minoru e Juba – 2 dia

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Esse segundo dia em Tokyo corremos a cidade toda para apresentar o Minoru o máximo possivel. Já que eu estava indo pra Nagano no dia seguinte, tentei mostrar pra ele o máximo que eu conheci da cidade.

Logo que manhã pegamos uma liquidação numa loja de informatica, fiquei atentado a comprar um laptop que estava mais ou menos 120 dolares. Era queima total, inclusive psp, tvs, tudo mesmo.

Eu cheguei a entrar na fila, mas desisti, quando descobri que as regras da liquidação era pegar a senha do seu andar e logo pagar. Depois desses primeiros que tinham senha, voce podia andar livremente pela loja.

O Minoru foi pesquisando tudo, tanto que ele comprou uma coleção inteira de Code Geass que eu fiquei babando, mas fiquei com receio de comprar também pra ele nao falar que eu copiei ele.

Uma das coisas que eu vi nessa segunda vez em Akihabara foi uma loja vendendo o controle do super famicon especial pro wii. Eu prometi que voltaria a loja, depois de babar na vitrine (precisava sacar dinheiro e eu nao sabia aonde tinha em akihabara, já que no japão sao raras as lojas que tem cartões de credito). Infelizmente nunca mais achei a loja, mas que eu queria, eu queria.

Nessa segunda vez, Minoru mostrou algumas coisas que eu nao vi ou nao prestei atenção, como os elevadores das lojas serem todos etiquetados. Teve uma loja que fomos, que tinha um elevador com wii, outro ps3 e um terceiro com xbox 360. Ficamos olhando e perguntando, qual vamos descer? Demorou tanto que fomos de escada.

Mais tarde, encontramos o amigo do Minoru, o Manta, que realmente é muito engraçado. Nos encontramos na estação de Akihabara e começamos a andar pelas lojas. Lojas de 4 a 5 andares, com com bonecos de mais diferentes seções. Nossa, dava vontade de comprar tudo.

Vale um fato interessante, numa das lojas que entramos, começou a tocar Sun Vulcan, depois Gaban, Sharivan e Shaider, tudo na sequencia. Loja de brinquedos antigos, fiquei babando com muita coisa que vi.

Fizemos uma pequena parada no Burger King, experimentar a versão niponica do whooper. Confesso que me decepcionei pq era o mesmo sabor do Brasil, esperava algo diferente.

De lá fomos pra Nakano, mas eu me dei meio mal, a maioria das lojas de anime estavam fechadas, pq era ainda feriado. Minoru marcou o lugar pra voltarmos mais tarde. Mesmo sendo ruim, fizemos muita coisa lá.

De lá, fomos pra Shinjuku mostrar um dos pontos mais interessantes da cidade, como o maior cruzamento do mundo. Liguei pro Renato e nos encontramos por lá. De lá fomos pra Kabukichô, mas não tem muita graça andando de dia.

Depois Minoru e o Renato decidiram tentar a sorte na premiação na Taito, mas ganharam premios ridiculos que não tiveram coragem de usar, dando pra garotas que estavam por lá.

Uma das coisas de Kabukichô que eu queria ter tirado foto a primeira vez e consegui na primeira foi foto do restaurante que serve sushi de baleia. Uma comida exótica e bastante cara, o Renato até que estava afim de provar, mas acho que é pagar caro demais pra reclamar que achou ruim.

Foi um dia longo que realmente valeu a pena, aproveitamos muito andando por Tokyo.






Em termos de foto, tiramos muitas fotos nesse dia, por isso muitas ficaram de fora infelizmente. Eu adoro Tokyo e com certeza mais gostoso que fazer amigos e sair com amigos, inclusive mostrando o que você conhece. É uma pena que tudo que eu queria não deu tempo, já que iamos pra Nagano no dia seguinte, por isso não deu certo de levar o Minoru pra jantar naquele bar que eu fui com Renato perto do cabeleireiro de Last Friends.

Em Shibuya, vimos a estatua de Hachiko, e mais um momento pra foto. Eu adoro a historia dessa estatua e é uma honra ter encontrado ela. Fico feliz que mesmo sendo minha segunda vez em Tokyo, aprendi muita coisa que não vi porque na primeira vez estava deslumbrado.


Para quem sonha ir pro Japão e é fã de anime e mangá, lhe digo uma coisa. Vale muito, mas pra você conseguir isso, você vai ter que abrir mão de muita coisa pra alcançar o seu sonho. Posso parecer muitas vezes, um maluco que pegou a mala e foi pro Japão e bem que talvez, tenha sido isso mesmo. Cruzar o mundo ao destino a um lugar que você sempre imaginou conhecer, mas mesmo tendo certeza de que vai, não acredita que ele está realmente lá.

Amo o Japão, como amo Tokyo, e digo uma coisa, cada dia, cada hora, cada segundo, valeu a pena. Tudo lá é diferente, sendo roupa, costume, cheiro, a forma de andar. Se você tem um sonho que é ir pro Japão, aperte o cinto e se planeje, o Japão não é impossivel. Eu estou doido pra voltar pra lá.

Como comentei, para alguém que estuda japones, sempre está antenado, assistindo doramas, ouvindo músicas, conhecendo artistas, o Japão ganha um sentido muito maior. Muitas vezes, me sentia mais em casa do que estar no Brasil. Eu conhecia as pessoas dos outdoor, conhecia as músicas que tocavam nas lojas, realmente era um sonho que eu não queria acordar.

Infelizmente mesmo amando um país como Japão, um estrangeiro como eu, não pode morar lá.

Existem categorias especificas pra morar lá, e infelizmente como brasileiro, e não tendo um nihongo fluente, o país não está interessado em você. Logicamente que muitas das coisas que vi, podem estar meio exageradas por causa da crise.

Mesmo assim, muitas vezes eu via que o Japão é uma utopia que o Brasil nunca vai ser. São paises diferentes e não escondo que senti saudades do Brasil, mas pra isso, existem lojas brasileiras, música brasileira e amigos pra recordar.

Muitas vezes, eu morria de saudades de ouvir a voz de alguem de casa e ligava pra casa, doido pra ouvir a voz deles. Falava que não tava sentindo saudades, mas no fundo queria que eles estivessem do lado, vendo o que eu estava vendo.

O Renato comentou que saudades é uma coisa que pega no primeiro mês e realmente, a gente começa a se acostumar no segundo mês. O que me preocupava as vezes era esquecer a voz das pessoas que eu gostava.

Ontem estava conversando com a Regina, viajamos juntos pro Japão no mesmo avião. Ela também não é japonesa, mas é casada. Falavamos que mesmo não sendo descedente, eu tenho orgulho do Japão. Ela comentou “Como posso gostar de um país que não é o meu?”, e simplesmente eu também não sei responder.

Eu cresci admirando o Japão, sei que os descedentes sofreram por preconceito no Brasil e até eram vistos como inimigos, sendo dos anos 80 pra cá, que o Japão ganhou status de um país interessante, graças a invasão do anime e manga no ocidente.

Não sei como tudo começou, mas cresci vendo Pequeno Principe, Doraemon, Changeman e Jaspion na televisão. Se isso influenciou? Não sei, mas peguei todas as fases dali pra frente, como a invasão dos cavaleiros do zodiaco em 1994, a chegada de dragon ball z na cartoon, entre outras febres.

Doi ver que o Japão foi o segundo pais mais afetado pela crise, como doi saber que todos que eu conheci, estão sofrendo diretamente ou indiretamente por causa da crise. Infelizmente o Japão, eu sei que se eu quiser realmente morar lá, vou ter que me esforçar pra conquistar isso.

Voltando um pouco sobre esse passeio, vou mostrar um pouco sobre Ueno, já que não mostrei as fotos no topico de ontem. A estação de Ueno, tem um panda gigante, sendo lindissimo de se ver.

Andando de madrugada por Akihabara, descobrimos que Yamamoto Line, que é uma linha circular muito famosa no mundo inteiro, ela desliga com o trem sem ir pra um estacionamento. Ele fica parado em cima dos trilhos. Nem preciso dizer que isso não daria certo no Brasil.


Na madrugada, saimos pra jogar fliperama, como também pra eu comprar gorro já que estaria indo pra Nagano. Como estava nevando forte lá, precisava evitar qualquer transtorno desnecessario.


Esse com certeza foi um dos posts mais longos, mas com certeza um dos mais sinceros aqui no J-Wave. Para quem gosta do Japão e conheceu meu blog via amigos ou graças a buscadores, espero que gostem da minha visão do Japão. Sou apaixonado pelo Japão e essa viagem foi uma grande realização pessoal.

Para quem já acompanha o blog, amanhã teremos primeira aventura em Nagano, mostrando as frias temperaturas por lá. Espero que tenham gostado do tópico de hoje.

Japão: Tokyo de novo – Minoru e Juba – Primeiro Dia

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Peço desculpa pelo sumiço, mudei de empresa, e viver em São Paulo com esse trânsito todo dia, não está sendo uma das melhores experiências.

Pois bem, pra quem acompanha as histórias, hoje vou contar a de 1º de janeiro, quando eu e o Minoru fomos pra Tokyo. Foi a minha segunda vez na cidade, portanto Minoru pediu que eu fosse guia.

Fomos direto pra Akihabara, acredito que Minoru teve a mesma reação que eu tive pela primeira vez, em ver aquele bairro incrível.

Encontramos Renato em Akihabara e juntos achamos o hotel capsula bem famoso no bairro que praticamente só tinha estrangeiros. Era uma quinta feira, e as lojas fechavam as 18 horas por causa do Natal.

Fizemos cadastro no hotel e aproveitamos pra andar pro Akihabara, logico que fomos no Super Potato, como também fomos na Sofmap. Adoro aquele bairro e ele fica muito bonito a noite.

Fomos em lojas como a Gamers, bem no final do expediente.

O que chamo a atenção do Minoru que particularmente passou reto por mim na primeira vez que fui lá, foi os carros customizados com anime e mangá como estampas dos carros.

Ele mesmo saiu tirando uma porrada de fotos, toda vez que aparecia um desses carros pela rua.


Essa primeira noite no hotel capsula foi muito legal, porque ficamos com um andar só nosso, bem pro meio da madrugada que apareceu mais uma pessoa. Por isso aproveitamos pra tirar muitas fotos dentro do hotel. É verdade que zuamos pacas no andar tirando fotos dentro dos quartos, do corredor e mesmo da saida de emergencia.

Depois saimos pela ruas de Akihabara e acabamos jogando fliperama e indo até Ueno. Minoru quis ir pra lá, porque é famoso pelo parque na epoca das cerejeiras. O que eu nao esperava é que o bairro fosse um bairro de prostituição. Bastante coisa acontecendo na rua a noite, e o gaijin tendo que pagar o pato aqui.

Um detalhe interessante é como no Japão os mendigos somem simplesmente durante o dia e a noite eles aparecem. Existem muitos atualmente, dizem que isso nunca existiu, sendo verdade ou mentira, agora eles existem. A diferença que eles não incomodam você, porque diferente do Brasil, lá não existe essa piedade ou compaixão, as pessoas querem lutar por si mesmas e sair daquela situação sozinhas. É uma honra que pode parecer da era dos Samurais, mas ela existe e acho que talvez seja uma das coisas que nós brasileiros teriamos que ter. Só que infelizmente isso não vai entrar na cabeça depois de adulto, isso é coisa de gerações, e é um valor que eu gostaria de ter aprendido e carregado na minha vida pra sempre.

Mudando de assunto, um dos fatos mais curiosos de Akihabara é um restaurante brasileiro. Infelizmente não fui pq meus amigos acharam caro demais, mas eu gostaria de ter ido. O que chama atenção é a mesa com varias garrafas de Velho Barrero viradas de ponta cabeça.

Amanhã eu contarei como foi mostrar Tokyo pro Minoru e também, como foi ultimas horas pra começar a maratona pelo Japão. Como eu disse, ainda tem muita história pra contar. Fiquem ligados!

Japão: Rumo a Tokyo, de novo!

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Na manhã de 1º de janeiro, eu e o Minoru acordamos e com as malas prontas, fomos pra Tokyo. Dormimos bêbados, depois da quantidade absurda que o Minoru colocou em dois copos. Graças a deus que tinha Sprite zero pra diluir na bebida, porque nunca capotei tão rapido numa virada de ano.

Fomos pra Nagoya e de lá pegamos um Shinkansen pra Tokyo, mas o burro aqui quis entrar no primeiro que passou, assim segundo o Minoru, pegamos um Shinkansado, porque ele fez 9 paradas e a viagem de uma hora e 15 minutos virou uma viagem de 3 horas.


Mesmo assim tivemos uma chance única de ver o Monte Fuji de perto. Numa das paradas, o Monte Fuji apareceu e tentei tirar foto. O Minoru mandou eu me virar e falar japones e pedir licença, ai conversei com uma senhora muito simpatica que trocou de lugar me deixando na janela pra eu tirar foto do Fuji-san.

A sensação de ver o Fuji-san de perto não da pra descrever e considero essa uma das minhas melhores fotos em toda viagem.

Fala sério! O Monte Fuji não é lindo? É algo que emociona até hoje, mas é uma pena que a foto seja apenas uma imagem que não representa o que ele realmente é, quando você diante dele.

Quando chegamos em Tokyo já era tarde, por volta de umas 15 horas. Assim fomos pra Akihabara, porque o Minoru tava doido pra andar no bairro mais otaku do Japão.

A história para por aqui, já que sobre esse dia, temos muito pra contar, como nos hospedamos no hotel capsula de Akihabara e como foi esse meu reencontro com Akihabara.

Continua.

Japão: Ano Novo

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Este post vai ser meio curtinho, mas é como passamos o ano novo em Hekinan. Eu tinha acabado de voltar de Tokyo, e decidimos passar o Ano novo na cidade do Minoru indo no dia seguinte pra Tokyo.

Fomos no mercado fazer compras pra nossa ceia, compramos frutas (melão especificamente), usamos os morangos que o pai do Minoru nos deu, compramos alguns salgados fritos, vinho, refrigerante, salada de batata, arroz, tempura,bolo de chocolate entre outros.

Foi uma virada de ano estranha, já que não teve fogos na rua não dando a sensação que viramos o ano. Ficamos assistindo Kouhaku Uta Gassen, que em especial esse ano mostrou o bairro da liberdade pros japoneses, aonde se comemorava ainda os 100 anos da imigração japonesa. Depois assistimos especial Exile ao vivo que esse sim fez a contagem regressiva e deu um pouco mais sensação de ano novo.

Ligamos pro Brasil, é muito estranho ligar pra um lugar que ainda não é ano novo. Conversei com a minha mãe e meu pai, que estavam indo pra chacará passar o ano novo lá.

No dia seguinte, arrumamos as malas, e fomos pra Nagoya rumo a Tokyo. Seria a primeira vez do Minoru portanto, eu seria o guia dele por lá. Como comentei o post foi curto, mas prometo postar mais a noite, sobre meu retorno a Tokyo.

Mais ou menos quando estavamos no trem bala, meus pais ligaram pra falar “Feliz ano novo!”, era meia noite no Brasil. Foi legal e engraçado.

Continua a noite, sobre mostrar Tokyo para Minoru.

Japão: Indo pra Toyohashi

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No Domingo de Manhã, eu e o Minoru fomos pra casa do pai dele, que mora em Toyohashi.

Para quem não conhece, Toyohashi foi uma das primeira cidades aonde os brasileiros foram trabalhar no Japão, quando houve abertura de trabalho pra descedentes. Por isso, Toyohashi é uma cidade aonde os dois idiomas estão sempre presentes, sendo nas placas, nas lojas, nas ruas e nas proprias pessoas. Chega até matar as saudades do Brasil ver essa paisagem.

Infelizmente isso também se torna uma barreira no idioma, já que estabelecimentos brasileiros, não se costuma ver placas em japones. Outra coisa que infelizmente eu vi na cidade foi pichação, coisa que não vi em outras cidades japonesas. Seria uma influencia negativa do Brasil? É bem comum ver placas escritas de forma bem errada em japones, sobre normas de se estacionar ou até que horas o carro pode ficar estacionado, dando parecer que infelizmente os brasileiros podem estar gerando desconforto aos japoneses, por diferenças culturais.

Encontramos o pai do Minoru na estação, ele veio buscar de carro. Ele realmente é uma figura, sendo que mora no país há mais de 10 anos. O jeito dele falar e principalmente falar besteiras, me fez lembrar meu pai. Também reencontrei o Toshimitsu, amigo do Brasil que havia se mudado pro Japão junto com Minoru há quase 2 anos. Foi muito legal reencontrar ele, alias ele tem um iphone e cheguei a conversar com a Mokona (amiga nossa do Anime Forces) via msn, falando que nós três estavamos juntos no Japão.

Como era horario de almoço, nós 4 fomos para um restaurate em Toyohashi. Eu era o unico não descedente no grupo, mesmo assim foi bom conversar em português e ouvir as besteiras que o pai do Minoru contava. Fomos num restaurante familia no Japão, aonde o refrigerante, você se serve numa máquina, assim que eu provei a Fanta Melon (saudades!!!) entre outros refrigerantes peculiares do Japão. Eu confesso que não lembro o que eu pedi nesse dia, lembro apenas que o Minoru comentou que pediu omelete e comeu um prato que não era dele.

Depois andamos na praça perto da casa do pai do Minoru e depois, fomos no fliperama. Com certeza, pra quem acompanha essa viagem desde o começo sabe o que fomos jogar. Pois bem, fomos jogar Tekken 6 e Street Fighter 4. Lembro que a máquina de SF IV tava vazia, fui seco jogar pra ver se terminava, e logo alguns estagios pra frente, um japones sentou e me expulsou de forma mais patetica. Cadê Taiko no Tatsujin 12? Então, lá só tinha a Taiko no Tatsujin 8 e as músicas eu não curtia, portanto, sem Taiko dessa vez.

Quando anoiteceu, fomos pra casa do pai do Minoru e ficamos lá até mais tarde, vendo especial de Natal do Arashi na televisão. Muitas garotas vão achar estranho que quatro caras estavam vendo o especial do Arashi na televisão, mas digo que foi muito engraçado. Passamos no mercado antes e compramos frios e fizemos misto quente na chapa com pão francês. Detalhe, fazia mais de 20 dias eu não comia um pão francês, ou pãozinho como nós paulistas falamos. Irônico isso, por que nos posts, vocês percebem que eu sinto falta de muitas coisas do Japão, mas a realidade que eu também senti falta do Brasil enquanto estive por lá.

Quase umas 11 da noite, fomos pro terminal de Toyohashi voltar pra casa. Foi um domingo divertido e sinto saudade desse programa de domingo, principalmente vendo o pai do Minoru brincar com ele.

Nunca vou me esquecer dele me zuando, semanas depois quando fui mostrar as fotos das cidades que eu visitei, que ele me zuou que eu tirava fotos da privada.

Alias, Toyohashi é a cidade do Fabio, FX, mas nessa vez eu não encontrei com ele porque havia esquecido no número dele em casa. Acabamos marcando de nos encontrar na minha segunda ida a Toyohashi.

Próximo post, meu retorno a Tokyo. Fui com Minoru para Tokyo ficar apenas 3 dias, depois eu e o Renato cruzamos o Japão em trem balas, viajando em diversas cidades.

A viagem de verdade no Japão começa ainda está essa semana. Fiquem de olho no blog!

Continua

……

Japão: Passeando por Nagoya

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Voltando para casa do Minoru em Hekinan, voltei vendo a cidade com outros olhos. Se tinha me maravilhado quando cheguei no Japão, Hekinan nao parecia mais tão brilhante como antes.

No final de semana, eu e o Minoru, fomos pra cidade grande mais proxima, que é meia hora de Trem, assim fomos pra Nagoya. Fomos tentar ver o Castelo de Nagoya, mas nos demos mal. O unico dia do ano que fecha é o ultimo dia, e foi justamente esse que fomos lá. Foi meio broxante, mas tiramos muitas fotos no parque.

Vimos duas modelos com ums 50 fotografos tirando foto de cada uma. O Minoru até soltou “Playboy morra de inveja”, mas nem ousamos tirar foto das garotas, pq só em pisar proximo os fotografos olharam meio estranho pra a gente.

Minoru me mostrou a Torre de Nagoya, e fomos no metro que tem lojas da Jump, Pokemon e NHK. Foi muito legal andar naquela estação, almoçamos no Mc donalds nesse dia.

Depois fomos num shopping, e foi
muito legal ver a quantidade de lojas de produtos de anime por lá.

O Minoru zuava que com certeza não era nada comparada ao que eu vi em Akihabara. Mas veja bem, em Nagoya era mais barato as coisas do que em Akihabara/Tokyo, foi lá que eu comprei o PSP pro Marvinm, como também comprei o Cloud de Final Fantasy VII pro meu irmão. Também comprei o jogo Dissidia pro meu irmão em Nagoya, portanto as vezes não é porque se trata de Akihabara que devemos só comprar coisas lá, já que a meca dos otakus, você paga a grife por estar lá.

Fomos na loja da Apple na avenida principal proxima ali, nossa fiquei babando porque os preços eram bem convidativos. Mas confesso que teria receio de comprar um Imac no Japão, mesmo que vontade nao faltasse.

Pra terminar os passeios por Nagoya fomos numa loja de dvds pornos de 4 andares. Eu nunca vi tanta categoria de porno em toda minha vida. Os japoneses sao bem segmentados nesse quesito, mas nem ouso falar todas as categorias porque tem garotas que frequentam o blog.

Nos despedidos de Nagoya jogando Tekken 6, Street Fighter IV e Taiko no Tatsujin 12 no shopping proximo ao trem que pegamos de volta pra casa. Como devem ter visto, eu joguei muito essas 3 maquinas no Japão.

Eu estava com os pés doendo, mas o Minoru disse que me levaria por parque que reproduzia Veneza, mas eu não tava aguentado. Joguei a toalha e acabamos voltando pra Hekinan.

Hoje me arrependo, porque acabei nao conhecendo a Veneza japonesa, o que é uma pena. Se eu for de novo pro Japão, vou tentar corrigir isso.