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sábado, maio 17, 2025

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Bonoxs e AstroPay liberam 50% de cashback em créditos de jogos até o fim de abril

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A Bonoxs, plataforma focada na venda de créditos digitais para jogos, fechou uma parceria com a carteira digital AstroPay que vai deixar qualquer gamer de olho: até o fim de abril, quem comprar usando AstroPay recebe 50% de cashback, com limite de R$140 por mês. A oferta inclui desde jogos mobile até grandes títulos de PC, como League of Legends, Valorant e o recém-lançado Marvel Rivals.

Microtransações que fazem diferença no bolso

As microtransações viraram parte essencial da experiência gamer. Seja pra garantir uma skin rara ou customizar seu personagem favorito, elas movimentaram US$ 2,4 bilhões só em 2022. A Bonoxs vem apostando forte nesse segmento, oferecendo não só promoções como essa com a AstroPay, mas também preços mais baixos que os das lojas oficiais — o que já chama a atenção de quem quer economizar no dia a dia.

Segundo Joaquin Baluga, CEO da Bonoxs, essa mudança no comportamento do jogador é o que guia as decisões da plataforma. “O mercado de microtransações cresce exponencialmente, refletindo a mudança no comportamento dos jogadores, que buscam personalizar suas experiências nos jogos”, explica.

Mais vantagem e praticidade para quem joga direto

Um dos grandes diferenciais da Bonoxs é que os créditos comprados para jogos como Marvel Rivals caem direto na conta do jogador, sem enrolação, graças a uma parceria oficial com a publisher do game. A mesma lógica vale para títulos da Riot Games: na Bonoxs é possível comprar valores específicos de crédito que nem estão disponíveis na loja oficial. E sim, dá pra parcelar.

Pra quem joga no celular, a economia também é real. Os créditos vendidos no site costumam ser mais baratos do que dentro dos próprios aplicativos.

Como funciona o cashback de 50% com AstroPay

O processo é simples:

  • Acesse o site da Bonoxs;
  • Escolha seu gift card (vale para jogos, mobilidade e serviços digitais);
  • No pagamento, selecione AstroPay;
  • Finalize pela AstroPay Wallet;
  • Receba seu cashback direto na carteira AstroPay.

O código do gift card chega no e-mail ou no número de celular cadastrado, e o cashback pode ser usado em compras futuras dentro da própria carteira digital.

A promoção é válida até o fim de abril, com limite mensal de R$140 por usuário. Ideal pra quem quer aproveitar ao máximo os lançamentos do mês ou reforçar o inventário de skins sem pesar no orçamento.

Compare Games adiciona novas ferramentas para acompanhar preços e estoques de jogos em tempo real

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Histórico de Preços já está disponível no Compare Games – Imagem: Divulgação/Compare Games

O Compare Games, plataforma brasileira dedicada à comparação de preços de jogos, acaba de ganhar três novos recursos que prometem facilitar (e muito) a vida dos gamers. Agora, quem busca por descontos reais e quer evitar surpresas com produtos esgotados pode contar com as funcionalidades Histórico de Preços, Alerta de Preços e Alerta de Estoque. Todas já estão disponíveis e funcionam de forma integrada à experiência da plataforma, sem complicações.

Histórico de Preços

Com o novo Histórico de Preços, é possível acompanhar a variação de valores de um jogo, periférico ou acessório ao longo do tempo. O usuário pode filtrar os dados dos últimos 40 dias, 3 meses, 6 meses ou até 1 ano — além de visualizar um termômetro de preço que indica se o valor atual está em queda, estável ou acima da média.

A ideia é simples: oferecer uma visão clara sobre a flutuação de preços e ajudar o consumidor a tomar decisões mais inteligentes. Para quem está sempre de olho nas promoções, essa ferramenta vira essencial.

Alerta de Preços

O Alerta de Preços permite que o usuário defina o quanto está disposto a pagar por um determinado produto. Assim que o valor desejado for atingido em alguma loja parceira, a plataforma envia um aviso por e-mail. O recurso pode ser ativado diretamente na página do jogo — prático, direto e feito sob medida para quem espera o preço certo para fechar negócio.

Alerta de Estoque

Sabe aquele jogo que você queria muito, mas está esgotado? O Alerta de Estoque resolve isso. Com um simples clique em Notificar quando disponível, o sistema envia um e-mail assim que o produto voltar ao estoque em uma das lojas integradas. Tudo pode ser gerenciado pela seção Meus alertas, sem necessidade de cadastro adicional.

Compare Games

Para Leonardo Leme, CEO do Compare Games, as novas funções são parte de um plano maior: tornar a plataforma uma verdadeira aliada dos jogadores. “Queremos que o usuário tenha uma experiência completa. Que ele não só compare preços, mas que se sinta seguro ao decidir o melhor momento para comprar. Estamos investindo nisso desde o relançamento da plataforma”, afirma.

O Compare Games foi criado em 2011, fez história como site comparador de preços de jogos físicos e, após uma pausa, voltou ao ar em 2024 com visual renovado, novas funcionalidades e um ecossistema completo. Com o foco total na comunidade gamer, a plataforma tem se reposicionado como um dos principais destinos para quem busca economia, praticidade e informação na hora de comprar seus jogos preferidos.

Dia das Mães Jequiti 2025 traz campanha emocionante e kits promocionais com histórias reais

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A Jequiti entra no clima do Dia das Mães 2025 com uma campanha sensível e cheia de significado. Com o tema “Amor que floresce”, a marca celebra a maternidade como uma jornada de transformação, reencontro e carinho, indo além do simples ato de cuidar. A proposta deste ano valoriza a vivência de mães reais por meio de histórias emocionantes contadas por consultoras da própria Jequiti.

Histórias reais que florescem junto com o amor

Desta vez, a Jequiti apostou em conteúdos especiais nos canais digitais para dar voz a quem vive a maternidade no dia a dia. Consultoras compartilham momentos marcantes de suas vidas, destacando o florescimento do amor em situações simples, mas inesquecíveis. A campanha aproxima a marca do público e reforça o elo afetivo entre quem vende, quem compra e quem é homenageado.

Kits promocionais para todos os estilos de mãe

Como já é tradição, a Jequiti preparou kits e estojos especiais com preços promocionais para quem deseja presentear com carinho neste Dia das Mães. As opções incluem perfumes, skincare, maquiagem e linhas exclusivas de celebridades, tudo com descontos que facilitam a escolha do presente ideal.

Conheça as opções de presentes:

Kit Especial Sensi Skincare

Preço Original: R$ 159,70

Preço Especial de Lançamento: R$ 89,90

Kit Deluxe

Preço Original: R$ 199,80

Preço Especial de Lançamento: R$ 134,90

Kit Óllio

Preço Original: R$ 77,80

Preço Especial de Lançamento: R$ 69,90

Kit Sabrina Sato

Preço Original: R$ 86,90

Preço Especial de Lançamento: R$ 69,90

Estojo Make Aviva

Preço Original: R$ 89,90

Preço Especial de Lançamento: R$ 74,90

Kit Florasense

Preço Original: R$ 76,70

Preço Especial de Lançamento: R$ 54,90

Kit Adriane Galisteu

Preço Original: R$ 179,80

Preço Especial de Lançamento: R$ 119,90

Kit Sensi Banho Premium

Preço Original: R$ 74,30

Preço Especial de Lançamento: R$ 59,90

Mais do que presente, um gesto de amor

A campanha do Dia das Mães 2025 da Jequiti mostra que presentear pode ser também uma forma de reconhecer histórias, emoções e vínculos que florescem todos os dias. Unindo emoção e variedade de produtos, a marca reafirma seu compromisso com experiências afetivas, acessíveis e que fazem sentido para quem dá e para quem recebe.

Como os K-idols influenciam a moda ocidental

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Créditos: Wikimedia commons/AJEONG_JM

Dos palcos aos tapetes vermelhos, o K-pop não é só música: é uma revolução fashion que mistura ousadia, identidade e um toque de liberdade

Sabe quando você vê uma jaqueta oversized ou um tênis chunky nas ruas e sente um quê de novidade? Pois é, há uma boa chance de que isso tenha um dedo – ou um look inteiro – dos ídolos do K-pop, evidenciando como os artistas sul-coreanos estão redesenhando o estilo no Ocidente.

Uma estética que cruza fronteiras

O K-pop começou tímido nos anos 90, mas hoje é um fenômeno que dita tendências globais. Bandas como BTS, BLACKPINK e Stray Kids não apenas lotam estádios – elas transformam o que vestem em febre. No Ocidente, marcas que antes viviam de jeans básicos agora flertam com cores vibrantes, cortes assimétricos e acessórios exagerados, tudo inspirado nos looks dos ídolos. 

O que era “demais” há uma década agora é legal, graças aos clipes onde cada quadro parece uma capa de revista. Essa mistura de streetwear com alta-costura, tão comum nos visuais de grupos como ATEEZ, abriu portas para um estilo mais fluido e experimental por aqui.

Liberdade para ser e vestir

Outra grande sacada do K-pop é juntar as linhas de gênero na moda. Artistas como G-Dragon e Taemin, do SHINee, aparecem com maquiagem, cropped tops ou saias, mostrando que estilo não tem regra.

Isso ecoou forte no Ocidente, onde marcas como Zara e H&M começaram a investir em coleções sem gênero, com peças que qualquer um pode usar. Até os fãs, os chamados K-poppers, entraram na onda: é comum ver jovens misturando bucket hats, correntes e tons pastéis.

Roupas de treino masculinas: estilo até no ensaio

Se no palco eles brilham com looks de grife, nos ensaios de coreografias, os ídolos provam que dá para ser estiloso com simplicidade. Aqueles vídeos de prática, que viralizam no YouTube, mostram grupos como NCT e SEVENTEEN em ação, e uma coisa chama a atenção: as roupas de treino masculinas apostam em peças oversized – camisetas soltas, calças jogger e tênis robustos –, que unem conforto e atitude.

Esse visual despojado, mas cheio de personalidade, tem sido adotado no Ocidente, onde marcas esportivas como Nike e Adidas lançam coleções que parecem saídas direto de um estúdio em Seul. É o tipo de look que faz você querer dançar Dynamite enquanto corre na esteira!

Um impacto que vai além da roupa

Os ídolos do K-pop também mudaram o jogo ao virarem embaixadores de marcas globais. Jennie, do BLACKPINK, com Chanel, Lisa com Celine, e Jimin, do BTS, com Dior: essas parcerias mostram que a influência vai além de copiar um look. Elas inspiram o Ocidente a abraçar a diversidade, com coleções que misturam o minimalismo europeu com a energia vibrante da Coreia.

E tem mais: os fãs levam isso para a vida real, customizando roupas e criando tendências no TikTok, o que faz a moda girar ainda mais rápido.

O futuro não tem limites

A influência do K-pop na moda ocidental é uma prova de que estilo é sobre se expressar. Dos ensaios às passarelas, esses artistas mostram que dá para ser autêntico em qualquer canto do mundo. Então, que tal se inspirar neles para dar um up no seu guarda-roupa?

Texto escrito por Gabriela Paiva – Conversion

Cosmologias da Imagem | Mostra no CCBB RJ reúne 33 obras do cinema indígena contemporâneo

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Sigyjat

De 16 de abril a 12 de maio de 2025, o Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro apresenta Cosmologias da Imagem: cinemas de realização indígena, a maior retrospectiva dedicada ao cinema indígena já realizada no país. Com entrada gratuita, a mostra reúne 33 filmes — entre longas, médias e curtas-metragens — produzidos entre 2011 e 2024 por cineastas de diferentes povos originários do Brasil.

O evento propõe mais do que uma exibição de filmes: trata-se de um mergulho nas formas plurais de narrar, registrar e expressar o mundo sob outras cosmologias. A curadoria é assinada por Júnia Torres, antropóloga e documentarista, e Olinda Tupinambá, artista visual e cineasta. A produção é da Filmes de Quintal, com apoio da Amarillo Produções e patrocínio do Banco do Brasil.

Muito além do documentário

Cosmologias da Imagem apresenta um recorte potente da produção audiovisual indígena brasileira, cuja diversidade escapa aos modelos tradicionais do cinema. Entre filmes-rituais, documentários, performances, videoarte e clipes musicais, os trabalhos exibidos rompem as fronteiras de gênero e reconfiguram as linguagens visuais e sonoras do cinema nacional.

Essas obras assumem a imagem como ferramenta de luta, expressão e resistência. Protagonizadas por cineastas de diferentes regiões, elas se voltam à ancestralidade, aos rituais, às festas e aos modos de vida específicos de cada povo, refletindo questões como território, identidade e espiritualidade. A curadoria destaca justamente essa diversidade de temas e formas, enfatizando a originalidade e a inventividade das narrativas produzidas por coletivos e autores indígenas.

Uma nova gramática cinematográfica

Segundo Júnia Torres, as obras presentes na mostra reconfiguram o documentário ao dar centralidade a práticas, gestos, corpos e ambientes que escapam da lógica ocidental do olhar. A floresta, os rituais, os animais e o próprio tempo das imagens abrem caminho para uma nova gramática audiovisual, mais sensível aos ritmos da vida indígena e à multiplicidade de seus mundos.

Nas palavras de Olinda Tupinambá, esse cinema é uma ferramenta de descolonização da imagem: “É extremamente importante que os povos façam seus próprios filmes. Mas é igualmente fundamental que eles circulem, que sejam vistos. Só assim conseguimos fortalecer o cinema nacional feito por cineastas indígenas.”

Sessões comentadas e mesas de debate

Além da exibição dos filmes, a programação oferece encontros e conversas com realizadores. A sessão de abertura, em 16 de abril, será dedicada ao longa Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa!, de Sueli Maxakali e Isael Maxakali, comentado pela pesquisadora e curadora indígena Sandra Benites. O filme foi amplamente premiado no Brasil e no exterior, conquistando prêmios como o de Melhor Filme no Sheffield DocFest e Melhor Documentário no FIFER.

Outro destaque é a mesa-redonda “Retomada e transformação nos cinemas e nas artes indígenas”, com participação das curadoras e do cineasta Alberto Alvares (Guarani Nhandeva), seguida de sessão comentada do seu filme Yvy Pyte – Coração da Terra, realizado com José Cury.

Povos representados e a força da coletividade

A mostra contempla obras de cineastas de diversos povos indígenas: Maxakali/Tikmũ’ũn (MG), Kuikuro (MT/Xingu), Yanomami (AM e RO), Mbya-Guarani (RS e SP), Guarani Nhandeva (MS), Tupinambá (SP e BA), Karapotó (AL), Awa Guajá/Tentehara/Guajajara (MA), Huni Kuin (AC), Xakriabá (MG), Mebêngôkre-Kayapó (PA), Baniwa (AM), Krahô (TO), Xavante (MT), Tupi (SP), Fulni-ô (PE) e Kaiabi (MT). Essa multiplicidade dá corpo à proposta da mostra: apresentar um Brasil pluriétnico que se reflete na tela por meio de outras epistemologias visuais.

Eixos temáticos que organizam a narrativa

Os filmes foram agrupados em cinco eixos temáticos que dialogam com os territórios simbólicos e políticos do cinema indígena:

  • Terra e Território: Brasil é Terra Indígena
  • Direito à Diferença: Nosso Modo de Vida, Nossas Festas, Nossos Rituais
  • Fluidez da Forma: Encenações e Performance nos Cinemas Indígenas
  • Cinemas da Floresta, do Sonho e da Luta
  • Para Adiar o Fim do Mundo

Cada eixo abre espaço para que as obras dialoguem entre si, compondo uma paisagem sensível e complexa dos cinemas indígenas no país.

Um novo cinema brasileiro

A mostra retoma a provocação de Ailton Krenak: o cinema indígena está demarcando as telas. Em um país com 305 etnias indígenas identificadas, essas produções não apenas ocupam um espaço simbólico, mas transformam profundamente as formas de narrar, ver e ouvir o Brasil.

Cosmologias da Imagem é mais do que um evento — é uma afirmação política e estética de que outras formas de cinema são possíveis, necessárias e já estão em pleno florescimento.

Disponível também em bb.com.br/cultura

Programação CCBB RJ

Disponível também em bb.com.br/cultura

Dia 16/04 (quarta):

– 18h-  Sessão de abertura com apresentação da curadora Júnia Torres

Programa Maxakali: Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70 min, livre) 

Dia 17/04 (quinta):

– 16h – Programa Xakriabá e Tentehara/Guajajara

ATL – Acampamento Terra Livre (de Edgar Kanaykõ, 17 min, livre) 

ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta (de Jocy Guajajara, 50 min, livre) 

– 18h – Programa Kuikuro

As Hiper Mulheres (de Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87 min, livre)

Dia 18/04 (sexta):

– 16h – Programa Guarani e Kaiowá

Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra (de Coletivo Guahu’i Guyra, 39 min, livre)

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes, 52 min, livre)

– 18h – Programa Krahô

Ketwajê (de Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó, 77 min, livre)

Dia 19/04 (sábado):

-14h – Programa Kuikuro

As Hiper Mulheres (de Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87 min, livre)

 16h – Programa Kaiabi e Huni Kuin

Rami Rami Kirani (de Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33 min, livre) 

Sigyjat – A Pesca de Timbó (de Coletivo Kaiabi, 52 min, livre)

– 18h – Programa Maxakali

Yãmiyhex, as mulheres espírito (de Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76 min, livre)

Dia 20/04 (domingo):

– 16h – Programa Yanomami

Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre)

Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre) 

Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë  (de Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17 min, livre)

Karemona(deRomeu Iximawëteri Yanomami, 13 min, livre)

Hekura(deNúcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25 min, livre)

– 18h – Programa Guarani Nhandeva

 Yvy Pyte – Coração da Terra (Alberto Alvares e José Cury, 110’, 2023)

21/04 (segunda):

– 18h – Programa Baniwa, Tupi, Guarani Mbya, Tupinambá

Drill de Kaysara, o Filme (de Wescritor, 6 min, livre)

Tupinambá na Baixada Santista

  (de Wescritor, 6 min, livre)

Os Sonhos Guiam (de Natália Tupi, 20 min, livre)

“Aguyjevete Avaxi’i” (Kerexu Martin, 21 min, livre)

“Bakish Rao: plantas en lucha” (de Denilson Baniwa e Comando Matico, 30 min, livre)

Dia 23/04 (quarta):

– 18h – Programa Mbya Guarani

Tava, A Casa de Pedra (de Pará Yxapy, Ariel Kuaray Ortega, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 78 min, livre)  

Dia 24/04 (quinta):

– 16h – Programa Fulni-ô e Xavante 

Wadja (de Narriman Kauane, 28 min, livre)

Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura? (de Divino Tserewahú, 53 min, livre) 

– 18h – Programa Karapotó e Tupinambá

O verbo se fez carne (de Ziel Karapotó, 7 min, livre)

Kaapora, o chamado das matas (de Olinda Tupinambá, 20 min, 14 anos)

Ibirapema (de Olinda Tupinambá, 50 min, livre) 

Dia 25/04 (sexta):

– às 16h – Programa Mbya Guarani 

Bicicletas de Nhanderu (de Patrícia Yxapy e Ariel Ortega, 48 min, livre)

– 18h30 – Mesa Redonda: “Retomada e transformação nos cinemas e nas artes indígenas”, com as cineastas Patrícia Ferreira Pará Yxapy (RS), Olinda Tupinambá (BA) e Alberto Alvares (MS/RJ). Mediação de Júnia Torres (curadora).

Dia 26/04 (sábado):

– 16h – Programa Maxakali

Yãmiyhex, as mulheres espírito (de Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76 min, livre)

– 17h30 – Programa Mbya Guarani

A Transformação de Canuto (deAriel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, 130 min, 14 anos)

Dia 27/04 (domingo):

 às 16h – Programa Kuikuro

As Hiper Mulheres (de Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto, 87 min, livre)

 às 18h – Programa Kaiabi e Huni Kuin

Rami Rami Kirani (de Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33 min, livre) 

Sigyjat – A Pesca de Timbó (de Coletivo Kaiabi, 52 min, livre)

Dia 28/04 (segunda):

– 18h –  Programa Xakriabá e Tentehara/Guajajara

ATL – Acampamento Terra Livre (de Edgar Kanaykõ, 17 min, livre) 

ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta (de Jocy Guajajara, 50 min, livre) 

Dia 30/04 (quarta):

– 18h – Programa Mebêngôkre-

Kayapó

 Tuíre Kayapó – O gesto do facão (Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine, 10’) Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine, 10’) Menire djapej – o trabalho das mulheres (Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó, 9’) Menire djê (Bepunu Kayapó, 14’) Ngoko’ohn (Beptemexti Kayapó, 33’)

Dia 01/05 (quinta):

– 16h – Programa Kaiabi e Huni Kuin

Rami Rami Kirani (de Lira Mawapai HuniKui e Luciana Tira HuniKui, 33 min, livre) 

Sigyjat – A Pesca de Timbó (de Coletivo Kaiabi, 52 min, livre)

– 18h – Programa Guarani e Kaiowa 

Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra (deColetivo Guahu’i Guyra,39 min, livre)

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (de Genito Gomes, Valmir Gonçalves Cabreira, Johnaton Gomes, Joilson Brites, Johnn Nara Gomes, Sarah Brites, Dulcídio Gomes, Edna Ximenes, 52 min, livre)

Dia 02/05 (sexta):

– 16h – Programa Maxakali

Yãmiyhex, as mulheres espírito (de Sueli Maxakali e Isael Maxakali, 76 min, livre)

Dia 03/05 (sábado):

– 16h – Programa Maxakali

 Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70’)

– 18h – Programa Yanomami

Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre)

Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre) 

Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë  (de Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17 min, livre)

Karemona(deRomeu Iximawëteri Yanomami, 13 min, livre)

Hekura(deNúcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25 min, livre)

Dia 04/05 (domingo):

– 16h – Programa Mbya Guarani 

Bicicletas de Nhanderu (Patrícia Yxapy e Ariel Ortega, 48′)

– 17h – Programa Guarani Nhandeva

Yvy Pyte – Coração da Terra (de Alberto Alvares e José Cury, 110 min, livre) 

Dia 05/05 (segunda):

 – 18h – Programa Krahô

Ketwajê (de Mentuwajê Guardiões da Cultura – Krahô e Coletivo Beture – Mebêngôkre-Kayapó, 77 min, livre)

Dia 07/05 (quarta):

– 18h- Programa Mbya Guarani

Tava, A Casa de Pedra (de Patricia Ferreira /Para Yxapy, Ariel Kuaray Ortega, Vincent Carelli, Ernesto de Carvalho, 78 min, livre)  

Dia 08/05 (quinta):

– 16h – Programa Mebêngôkre-

Kayapó

 Tuíre Kayapó – O gesto do facão (Coletivo Beture | Patkore Kayapó e Simone Giovine, 10’) Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej A Chegada dos Mêbengôkre na Terra (Kokokaroti Txucarramãe, Matsipaya Waura Txucarramãe, Simone Giovine, 10’) Menire djapej – o trabalho das mulheres (Kokokaroti Txukahamãe Metuktire, Nhakmô Kayapó, Nhakpryky Metuktire, Bepunu Kayapó, 9’) Menire djê (Bepunu Kayapó, 14’) Ngoko’ohn (Beptemexti Kayapó, 33’)

– 18h – Programa Fulni-ô e Xavante 

Wadja (de Narriman Kauane, 28 min, livre)

Abdzé Wede’õ – O Vírus Tem Cura? (de Divino Tserewahú, 53 min, livre) 

Dia 09/05 (sexta):

– 16h – Programa Maxakali

Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa Terra é Nossa! (de Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero, 70 min, livre) 

Dia 10/05 (sábado):

– 16h – Programa Mbya Guarani 

Bicicletas de Nhanderu (de Patrícia Yxapy e Ariel Ortega48 min, livre)

– 17h30 – Programa Guarani Nhandeva

Yvy Pyte – Coração da Terra (de Alberto Alvares e José Cury, 110 min, livre)

Dia 11/05 (domingo):

-16h- Programa Tupinambá

Kaapora, o chamado das matas (de Olinda Tupinambá, 20 min, livre)

Ibirapema (de Olinda Tupinambá, 50 min, 14 anos) 

– 17h30– Programa Mbya Guarani

A Transformação de Canuto (deAriel Kuaray Ortega e Ernesto de Carvalho, 130 min, livre)

[Acessibilidade – Legenda descritiva]

Dia 12/05 (segunda):

– 18h – Programa Yanomami 

Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre)

Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (de Aida Harika, Roseane Yariana e Edmar Tokorino Yanomami, 10 min, livre) 

Mãri hi – A árvore dos sonhos / Yuri uxëatima thë  (de Morzaniel Ɨramari Yanomami, 17 min, livre)

Karemona(deRomeu Iximawëteri Yanomami, 13 min, livre)

Hekura(deNúcleo de Audiovisual Xapono Yanomami, 25 min, livre)

Sinopses de Filmes Indígenas: Organização Temática

Terra e Território: Brasil é Terra Indígena

Tava, A Casa de Pedra (2012, 78’ – RS)

Direção: Vincent Carelli, Patricia Ferreira (Yxapy), Ariel Duarte Ortega, Ernesto Ignacio de Carvalho
Memória, mito e história Mbya-Guarani se cruzam nesta narrativa sobre as reduções jesuíticas e a Guerra Guaranítica no século XVII, atravessando Brasil, Paraguai e Argentina.

Ava Yvy Vera – Terra do Povo do Raio (2016, 52’ – MS)

Direção: Coletiva Kaiowa-Guarani
Um filme-denúncia que retrata a resistência indígena nas retomadas. Com linguagem própria e cosmologia Kaiowa, foi premiado no Cachoeira.Doc e exibido no DocLisboa.

ATL – Acampamento Terra Livre (2017, 17’ – MG)

Direção: Edgar Kanaykõ
Registro histórico do maior ATL realizado em Brasília, com milhares de indígenas reivindicando direitos ameaçados.

ZAWXIPERKWER KA’A – Guardiões da Floresta (2018, 50’ – MA)

Direção: Jocy Guajajara
Documentário de ação real que mostra os Guardiões da Floresta em defesa do território e da vida, utilizando a câmera como aliada de luta.

Nūhū Yãg Mū Yõg Hãm: Essa terra é nossa! (2020, 70’ – MG)

Direção: Isael Maxakali, Sueli Maxakali, Carolina Canguçu, Roberto Romero
Um manifesto espiritual e poético sobre a perda e a resistência dos Maxakali frente à destruição ambiental causada pelo homem branco.

Yvy Pyte – Coração da Terra (2023, 110’ – MS/Paraguai)

Direção: Alberto Alvares e Guilherme Cury
Documentário poético que cruza territórios Guarani e espiritualidade em busca do tekoha – o espaço da vida livre.

Ava Yvy Pyte Ygua – Povo do Coração da Terra (2024, 39’ – MS)

Direção: Coletivo Guahu’i Guyra
Narrativa sagrada e ancestral contada por quem nasceu no coração da terra, com cânticos que ecoam os raios e a criação.


Direito à Diferença: Nosso Modo de Vida, Nossas Festas, Nossos Rituais

Bicicletas de Nhanderu (2011, 48’ – RS)

Direção: Kuaray Poty, Pará Yxapy
O cotidiano espiritual da aldeia Koenju, dos Mbyá-Guarani, em uma visão sensível e respeitosa.

As Hiper Mulheres (2011, 79’ – MT/Xingu)

Direção: Takumã Kuikuro, Leonardo Sette, Carlos Fausto
Registro do ritual feminino Jamurikumalu, realizado diante da iminente perda da memória ancestral.

Yãmiyhex, as mulheres espírito (2019, 76’ – MG)

Direção: Sueli Maxakali, Isael Maxakali
A despedida das mulheres-espírito na Aldeia Verde em um ritual revivido através do cinema.

Sigyjat – A Pesca de Timbó (2023, 52’ – MT)

Direção: Coletivo Kaiabi
Pescaria coletiva tradicional dos Kaiabi, com alegria e organização comunitária.

Rami Rami Kirani (2023, 33’ – AC)

Direção: Lira Mawapai HuniKui, Luciana Tira HuniKui
A força feminina Huni Kuin resgatando a sabedoria da ayahuasca através do Nixi Pae.

Ketwajê (2023, 77’ – TO)

Direção: Mentuwajê Guardiões da Cultura & Coletivo Beture
Registro do ritual de iniciação Krahô, com trocas culturais entre etnias e cineastas.


A Fluidez da Forma: Transformação, Encenação e Performance

O Verbo se Fez Carne (2019, 6’ – AL)

Direção: Ziel Karapotó
Performance contracolonial que alia artes visuais, cinema e ancestralidade Karapotó.

Kaapora, o Chamado das Matas (2020, 20’ – BA)

Direção: Olinda Muniz Wanderley
Narrativa espiritual sobre a relação dos Tupinambá com o meio ambiente e seres encantados.

Ibirapema (2022, 50’ – BA)

Direção: Olinda Muniz
Uma travessia entre o mítico e o urbano, conduzida por uma mulher indígena que transita entre mundos.

A Transformação de Canuto (2023, 130’ – RS)

Direção: Ariel Kuaray Ortega, Ernesto de Carvalho
A lenda viva de Canuto ganha vida no cinema feito pela própria comunidade Mbyá-Guarani.

Tupinambá na Baixada Santista (2022, 6’ – SP)

Direção: Wescritor
Videoclipe de rap que conecta identidade indígena e expressão urbana.

Drill de Kaysara, o Filme (2024, 6’ – SP)

Direção: Wescritor
Continuação da estética urbana Tupinambá em formato audiovisual.


Cinemas da Floresta, do Sonho e de Luta

Hekura (2018, 25’ – AM)

Direção: NAX
Registro do encontro de xamãs Yanomami.

Karemona (2019, 13’ – AM)

Direção: Romeu Iximawëteri Yanomami
Crianças Yanomami ensinam sobre o fruto Karemona e o uso ritual da natureza.

Mãri hi – A Árvore dos Sonhos (2023, 17’ – RR)

Direção: Morzaniel Ɨramari Yanomami
Experiência onírica yanomami guiada por um xamã.

Yuri uxëatima thë – A Pesca com Timbó (2023, 15’ – RR)

Direção: Aida Harika, Roseane Yariana, Edmar Tokorino Yanomami
Mulheres Yanomami filmando sua própria tradição.

Ngoko’ohn (2020, 32’ – PA)

Direção: Beptemexti Kayapó
Batida do timbó entre os Mebêngôkre da aldeia Kubenkrãkej.

Menire djê (2021, 13’ – PA)

Direção: Bepunu Kayapó
A arte da pintura corporal feminina mebêngôkre.

Menire djapej (2022, 8’ – PA)

Direção: Cineastas Kayapó
Trabalho das mulheres na roça e preparação de alimentos tradicionais.

Thuë pihi kuuwi – Uma Mulher Pensando (2023, 15’ – RR)

Direção: Mulheres Yanomami
Reflexão e observação sobre o preparo da Yãkoana.

Tuíre Kayapó – O Gesto do Facão (2023, 9’ – PA)

Direção: Coletivo Beture
Tuíre narra para seu neto o gesto que entrou para a história da resistência indígena.

Mebêngôkre pyka mã ruwyk â ujarej (2024, 9’ – MT)

Direção: Jovens Kayapó
O cacique Raoni narra a chegada do seu povo à terra.


Para Adiar o Fim do Mundo

Aguyjevete, Avaxi’i (2023, 21’ – SP)

Direção: Kerexu Martin
A retomada da agricultura tradicional Guarani M’bya como ato de cura e resistência.

Bakish Rao: Plantas en Lucha (2024, 30’ – AMAZONAS/PERU)

Direção: Denilson Baniwa, Coletivo Comando Matico
Ficção científica indígena que imagina a resistência do planeta sob o olhar das plantas.

Os Sonhos Guiam (2023, 20’ – SP)

Direção: Natália Tupi
A importância dos sonhos nas decisões e nos caminhos do povo Guarani Mbya.

Wadja (2024, 28’ – PE)

Direção: Narriman Kauane
Biografia da ativista e liderança indígena Marilena Araújo (Wadja), exemplo de luta e sabedoria.

Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro (CCBB RJ)

Rua Primeiro de Março, 66, Centro – Rio de Janeiro / RJ

Contato: (21) 3808-2020 | [email protected]

Sala de Cinema 1

Entrada franca. Ingressos disponibilizados às 9h do dia da sessão na bilheteria física ou em bb.com.br/cultura.

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Bacurau, clássicos e curtas indígenas são os destaques da semana no Sesc Digital

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Se você curte cinema nacional de peso, animações ousadas e obras clássicas restauradas, essa é sua semana no Sesc Digital. A plataforma gratuita de streaming do Sesc São Paulo recebe seis novos filmes a partir do dia 17 de abril, incluindo o fenômeno brasileiro Bacurau, vencedor do Prêmio do Júri no Festival de Cannes.

Tudo está disponível de graça, para todo o Brasil, no site sesc.digital ou no app Sesc Digital (Android e iOS).

Bacurau: ficção científica no sertão brasileiro

Dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, Bacurau se passa em um futuro não tão distante. Um pequeno vilarejo no sertão de Pernambuco desaparece do mapa, e o que parecia ser apenas um erro de GPS vira o início de uma série de ataques violentos e misteriosos. O povoado precisa se unir para sobreviver — mas como enfrentar um inimigo invisível e brutal?

Com Sônia Braga, Bárbara Colen, Silvero Pereira e Thomas Aquino no elenco, o longa mistura faroeste, terror e política em uma trama que já se tornou um marco do cinema brasileiro contemporâneo.

Clássico com Anna Magnani ganha versão restaurada

Outro destaque da semana é A Carruagem de Ouro, filme do mestre Jean Renoir, agora em versão restaurada. Lançado em 1952, o longa se passa em uma colônia espanhola da América Latina no século XVIII, onde uma trupe de commedia dell’arte chega para se apresentar. A história gira em torno de Camilla, interpretada pela lendária atriz italiana Anna Magnani, e a chegada de uma carruagem dourada que muda tudo à sua volta.

Curtas de Cesar Cabral: entre o nonsense e o existencial

Quem curte animação nacional vai gostar dos curtas de Cesar Cabral que entram no catálogo. Dossiê Rê Bordosa recria em forma de documentário a “morte” da icônica personagem criada por Angeli — com direito a entrevistas e reconstituições hilárias. Já Tempestade aposta em um clima mais poético e introspectivo, com um marinheiro enfrentando tormentas físicas e emocionais em busca do amor perdido.

Curtas indígenas e saberes ancestrais

Fechando a programação, dois curtas dirigidos por Kerexu Martim, jovem cineasta da aldeia Kalipety (TI Tenondé Porã), abordam a conexão entre saúde, território e alimentação no universo Guarani Mbya. Aguyjevete Avaxi’i e Pohã Reyi: Família dos Remédios integram a oitava edição do projeto Inspira – Ações para uma Vida Saudável, e mostram como o conhecimento tradicional segue vivo e essencial.

A nova leva de estreias do Sesc Digital

Com uma seleção plural, o Sesc Digital traz desde distopias brasileiras até clássicos restaurados, passando por animações sarcásticas e documentários indígenas. É uma oportunidade única para ver (ou rever) obras que marcaram época e outras que merecem ser descobertas.

Assista gratuitamente em sesc.digital ou baixe o app na loja do seu celular.

SESC DIGITAL | PROGRAMAÇÃO DA SEMANA  

ESTREIAS 17/04 

BACURAU 

Dir.: Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles | Brasil, França | 2019 | 131 min | Ficção | 16 anos 

Num futuro próximo, Bacurau, um povoado do sertão de Pernambuco, some misteriosamente do mapa. Quando uma série de assassinatos inexplicáveis começam a acontecer, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável? 

Disponível até 17/08/25. 
 

A CARRUAGEM DE OURO 

Dir.: Jean Renoir | França, Itália | 1952 | 103 min | Ficção | 14 anos 

Camilla é a estrela de uma trupe italiana de commedia dell’arte que viaja para se apresentar em uma colônia espanhola da América Latina no século XVIII. Junto com a companhia teatral, chega da Europa uma carruagem de ouro encomendada pelo vice-rei. É o início de uma série de eventos inusitados. 

Disponível até 17/10/25. 

DOSSIÊ RÊ BORDOSA 

Dir.: Cesar Cabral | Brasil | 2008 | 16 min | Animação | 18 anos 

O assassinato de Rê Barbosa por parte de Angeli é investigado nesse documentário que sonda as possíveis motivações de um artista para matar sua principal criação. 

Disponível até 17/06/25. 

TEMPESTADE 

Dir.: Cesar Cabral | Brasil | 2010 | 10 min | Animação | 14 anos 
Um marujo solitário enfrenta violentas tempestades a fim de reencontrar a sua amada. No caminho, estranhos acontecimentos mudam completamente sua vida. 

Disponível até 17/06/25. 

AGUYJEVETE AVAXI’I 

Dir.: Kerexu Martim | Brasil | 2023 | 20 min | Documentário | Livre 

O documentário celebra a retomada do plantio das variedades do milho tradicional do povo Guarani M’bya na aldeia Kalipety, onde antes havia uma área seca e degradada, consequência de décadas de monocultura de eucalipto. Considerado como um dos verdadeiros alimentos que os seres divinos possuem em suas moradas celestes, o milho passa por rituais e bênçãos desde o plantio até a colheita, quando a aldeia se junta para festejar. Comê-lo mantém a vitalidade dos seres humanos em equilíbrio, à semelhança das divindades. 

Disponível até 17/06/25. 

POHÃ REYI: FAMÍLIA DOS REMÉDIOS 

Dir.: Kerexu Martim | Brasil | 2023 | 20 min | Documentário | Livre 

A família extensa Kaiowá inclui não somente os parentes consanguíneos e agregados, mas as relações com seres sagrados, animais e plantas. Nesse curta, vemos tais vínculos familiares duplamente afirmados: na relação com os remédios tradicionais e em sua busca realizada por avó (Crescencia Flores) e neta (Melojaine “Querida” Brites), enfrentando juntas as dificuldades de sua escassez no contexto da guerra pela terra em Mato Grosso do Sul e as dificuldades de manter a experiência dos sempre delicados vínculos familiares em face das violências que atingem os parentescos. 

Disponível até 17/06/25. 

Imagens: pohã reyi – família dos remédios

SERVIÇO 
Acesse gratuitamentesesc.digital 
Ou baixe oaplicativo, disponível para download nas lojas Google Play e App Store 

Dona de Mim | Globo, CUFA e Sony lançam concurso musical para escolher música da nova novela das 7

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A TV Globo acaba de anunciar uma parceria de peso com a CUFA (Central Única das Favelas), a Favela Records e a Sony Music Publishing para lançar um concurso musical inédito que vai escolher uma nova música para integrar a trilha sonora de Dona de Mim, próxima novela das 7.

Com estreia marcada para os próximos meses, a novela traz um núcleo jovem que vive entre as favelas, periferias e o asfalto. As batalhas de rima, o trap e o funk não serão apenas parte da trilha — estarão diretamente ligados ao enredo, refletindo a potência cultural das quebradas brasileiras.

Concurso quer revelar novos talentos das favelas do Brasil

Voltado exclusivamente para artistas, compositores e grupos oriundos das favelas e periferias de todo o país, o concurso aceitará músicas autorais e 100% inéditas. As inscrições começaram no dia 15 de abril e seguem até 20 de maio, com envio diretamente pelo site oficial da campanha.

Segundo Marcus Vinicius Athayde, CEO da Favela Records e coordenador do projeto, a ação é uma continuidade natural do trabalho desenvolvido há mais de duas décadas pela CUFA:
“A música sempre foi uma linguagem de resistência e de identidade dentro das favelas. Esse concurso é uma oportunidade de mostrar isso para o Brasil inteiro em horário nobre.”

Etapas do concurso e como a música será escolhida

Após o encerramento das inscrições, uma curadoria formada por profissionais da indústria musical vai selecionar cerca de 20 músicas. Essas faixas serão editadas pela Sony Music Publishing, e, entre elas, cinco serão escolhidas para a etapa final.

A fase decisiva será a votação popular, que começa no dia 10 de junho. A música vencedora será revelada em 20 de junho, e fará parte da trilha oficial da novela Dona de Mim. Além da visibilidade na TV Globo, a faixa também ganhará destaque nas redes sociais e outras plataformas de mídia, ampliando as chances de projeção nacional para os artistas envolvidos.

A força da música na narrativa da novela

Dona de Mim é uma novela que mergulha nos desafios e sonhos de uma juventude que vive à margem do centro, mas que cria cultura a cada batida e rima. A escolha de uma música da favela para fazer parte da trilha sonora vai além de uma ação simbólica: é um movimento para aproximar a ficção da realidade.

“Queremos revelar talentos, mas também conectar o enredo da novela com a potência artística das periferias”, explica Marcos Pompiano, Head de Synch e New Business da Sony Music Publishing.

A união entre TV Globo, CUFA, Favela Records e Sony Music é inédita — e reforça que a música das favelas não só embala a vida de milhões, como agora também será parte da dramaturgia brasileira em horário nobre.

Espetáculo ANIMA do Arco Musical Brasil mistura cinema, música ao vivo e berimbau em São João del Rei

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Foto- Thiago Mourão

Prepare-se para uma noite onde o cinema ganha som ao vivo, o palco se transforma em tela e o berimbau deixa de ser coadjuvante para ocupar o centro da cena. No dia 24 de abril, quinta-feira, o grupo mineiro Arco Musical Brasil apresenta em São João del Rei o espetáculo ANIMA, no Centro Cultural da Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). A entrada é gratuita e a apresentação começa às 20h.

Antes disso, às 17h, o grupo ainda oferece uma oficina gratuita voltada para percussionistas e estudantes de música. O foco? Técnicas de berimbau e os bastidores da sincronia entre som e imagem que fazem parte da proposta do grupo. As vagas são limitadas e a inscrição deve ser feita online.

Cinema ao vivo

Lançado em 2023, o curta-metragem ANIMA reúne quatro videoclipes do álbum de estreia do grupo, Semente (2021). Durante a exibição do filme, a trilha sonora é tocada ao vivo pelos integrantes do Arco Musical Brasil — uma prática que lembra as sessões do cinema mudo, mas com uma roupagem contemporânea e autoral.

“É como se estivéssemos dentro do próprio filme”, conta Mateus Oliveira, um dos músicos do grupo. A performance exige precisão absoluta: cada nota, cada gesto está cronometrado para que som e imagem caminhem juntos. Um desafio técnico e artístico que o grupo domina com naturalidade.

Parcerias que dão corpo à música

Os videoclipes que compõem ANIMA contam com colaborações importantes da cena cultural mineira. Marquim D’Morais, cantor e poeta, participa do clipe Jogo de Dentro; o tradicional Camaleão Grupo de Dança aparece em Sonho de M’Bira; e a artista visual Bruna Lubambo assina a identidade visual dos vídeos e do álbum.

“A ideia era mostrar que nossa música vai além do som: ela é corpo, imagem e movimento. Esses parceiros já faziam parte da nossa história, então tudo fluiu naturalmente”, explica Mateus. A direção geral do curta é de Rodrigo Oliveira, com direção de arte de Luiza Palhares e direção de fotografia de Ciro Thielmann, da produtora Paisagem Lava. A produção executiva é de Flávia Mafra.

Arco Musical Brasil

Desde 2016, o Arco Musical Brasil pesquisa e cria música com os instrumentos da família dos arcos musicais, como o berimbau, chipendane e umakhweyana. O grupo busca inspiração em tradições africanas e brasileiras, criando repertório autoral que mistura música de câmara, experimental, popular brasileira e performance cênica.

Em seus shows, os músicos se movimentam, interagem entre si e com o público, criando uma escuta coletiva e sensorial. O grupo é formado por Mateus Oliveira, Breno Bragança, Natália Mitre, José Henrique Soares e Rafael Matos.

Em 2021, o grupo lançou seu primeiro álbum, Semente, gravado no Estúdio Macieiras, com produção de Alexandre Andrés e mixagem de Pedro Durães. O disco serve como base para o espetáculo ANIMA, que agora percorre novas cidades, levando sua proposta única de som e imagem em perfeita harmonia.

A apresentação e a oficina em São João del Rei são realizadas com recursos da Lei Paulo Gustavo MG.

SERVIÇO
Espetáculo ANIMA – Arco Musical Brasil em São João del Rei
Centro Cultural da UFSJ – Praça Doutor Augusto das Chagas Viegas, 17
Quinta-feira, 24 de abril de 2025
Oficina às 17h (com inscrição online)
Espetáculo às 20h (entrada gratuita, sujeita à lotação)
Mais informações e link de inscrição: www.arcomusical.com

PUBG MOBILE Global Open 2025 | Regnum Carya Esports vira o jogo e leva o primeiro título internacional do ano

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O PUBG MOBILE Global Open (PMGO) 2025 chegou ao fim com uma final intensa direto de Tashkent, no Uzbequistão, marcando o início oficial da temporada de esports do PUBG MOBILE em 2025. E quem fez história foi a equipe turca Regnum Carya Esports, que deixou para trás a frustração da PMGC 2024 e venceu com 106 pontos acumulados em 12 quedas. O título não foi apenas uma conquista simbólica — ele também garantiu uma vaga extra para a região no PUBG MOBILE World Cup, que será disputado durante a Esports World Cup 2025.

Uma final de redenção, sangue-frio e reviravoltas

Após perder o título da PMGC 2024 por um único ponto, a Regnum Carya Esports voltou ao cenário competitivo com uma missão clara: provar seu valor. E cumpriram com estilo. Comandados por Sylas — que agora soma dois títulos mundiais no currículo —, a equipe chegou com tudo ao palco da Zo’r TV e não decepcionou. Foram duas vitórias com Chicken Dinner já no primeiro dia, encerrando com vantagem de 11 pontos.

O veterano Sylas já havia conquistado o mundo em 2022 com outra equipe, mas seu desempenho no PMGO 2025 reafirma seu lugar entre os grandes nomes da história competitiva do jogo.

Estreantes em destaque e jogos de tirar o fôlego

O torneio foi palco não só de veteranos, mas também de revelações. A amadora R8 Esports surpreendeu já na primeira queda, com um Chicken Dinner recheado de 12 eliminações. Em seguida, a Nigma Galaxy respondeu com um domínio liderado por Raouf, que garantiu 6 dos 10 abates da equipe.

Já a GOAT Quality roubou a cena no primeiro dia com dois pódios consecutivos e foi escalando a tabela até ameaçar seriamente o título. Até o final do torneio, o desempenho dos amadores foi consistente, mostrando que o cenário está cada vez mais aberto para novas forças.

Último dia: tensão máxima e decisão no detalhe

No dia decisivo, a Regnum Carya enfrentou dificuldades e foi perdendo terreno. Sem novas vitórias e com poucos pontos de eliminações, viu a GOAT Quality e a equipe local THE721 AGGRESSOR encostarem. Na 11ª partida, ambas já tinham ultrapassado a marca de 80 pontos, ativando o formato SMASH — onde cada ponto pode decidir o título.

A última queda foi digna de filme: a Regnum Carya foi eliminada cedo pela 4Merical Vibes, enquanto a GOAT Quality se manteve viva até os momentos finais. O título só foi decidido quando a NEPX Esports, do Nepal, deu o golpe final na equipe amadora, eliminando as chances de virada. Quem venceu a última partida foi a THE721 AGGRESSOR, mas a glória ficou com a Regnum Carya Esports, coroada campeã do primeiro torneio global do ano.

MVP, legado e o que esperar para 2025

O destaque individual ficou com DOK, da 4Merical Vibes, eleito MVP da Grande Final com 19 eliminações, 17 derrubadas e 9 assistências. Um desempenho que promete colocá-lo como um dos jogadores a serem observados na temporada.

James Yang, Diretor Sênior de Esports Globais da Level Infinite, celebrou o início explosivo da nova temporada:
“Foi um começo incrível para 2025. Ver tantos jogadores das qualificatórias abertas mostrando seu potencial reforça o futuro brilhante do PUBG MOBILE Esports.”

Com mais de 90 mil inscritos nas seletivas abertas, o PMGO 2025 abriu espaço para novas histórias e reforçou a evolução global dos esports. Das 16 equipes finalistas, 8 vieram direto da base amadora — e algumas delas deixaram claro que vieram para ficar.

Bolero – A Melodia Eterna | Estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (17)

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Boléro, un film d’Anne Fontaine, avec Raphaël Personnaz (Ravel), Doria Tillier (Misia), Jeanne Balibar (Ida Rubinstein), Emmanuelle Devos (Marguerite Long), Vincent Pérez (CIPA), Anne Alvaro (la mère de Ravel), Sophie Guillemin (Mme Revelot), Alexandre Tharaud (Lalo) - Christophe Beaucarne DOP

Estreia nesta quinta-feira, 17 de abril, o drama francês Bolero – A Melodia Eterna, novo filme da cineasta Anne Fontaine, conhecida por títulos como Coco Antes de Chanel e Agnus Dei. Com distribuição da Mares Filmes, a produção chega aos cinemas de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Vitória, Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Salvador e Recife.

Ravel e a busca por uma obra imortal

Boléro, un film d’Anne Fontaine, avec Raphaël Personnaz (Ravel), Dora Tillier (Misia), Jeanne Balibar (Ida Rubinstein), Emmanuelle Devos (Marguerite Long), Vincent Pérez (CIPA), Anne Alvaro (la mère de Ravel), Sophie Guillemin (Mme Revelot), Alexandre Tharaud (Lalo) – Christophe Beaucarne DOP

A trama se passa em 1928, durante os efervescentes années folles — os “anos loucos” da Paris do entreguerras — e acompanha o compositor Maurice Ravel (Raphaël Personnaz) em meio a uma crise criativa. Quando a coreógrafa Ida Rubinstein o convida para compor a trilha de seu novo balé, o músico reluta, mas acaba embarcando numa profunda jornada pessoal. Revisita suas memórias, as marcas deixadas pela Primeira Guerra Mundial, o trauma do fracasso e o amor idealizado por Misia Sert, sua musa inatingível.

A partir desses fragmentos de sua vida, Ravel se entrega à criação de Bolero, uma composição que se tornaria uma das obras mais reconhecidas e influentes da música do século XX.

Elenco e atmosfera de época

Boléro, un film d’Anne Fontaine, avec Raphaël Personnaz (Ravel), Doria Tillier (Misia), Jeanne Balibar (Ida Rubinstein), Emmanuelle Devos (Marguerite Long), Vincent Pérez (CIPA), Anne Alvaro (la mère de Ravel), Sophie Guillemin (Mme Revelot), Alexandre Tharaud (Lalo) – Christophe Beaucarne DOP

Com uma ambientação que mistura sensualidade, exaustão e genialidade, o filme mergulha no processo criativo de um artista à beira do colapso e dá vida à Paris artística do fim da década de 1920. Além de Raphaël Personnaz, o elenco reúne nomes como Doria Tillier (Iris), Jeanne Balibar (Os Miseráveis, Guerra Fria) e Emmanuelle Devos (Sobre Meus Lábios, Coco Antes de Chanel).

Trailer

Um retrato do artista como um homem em ruínas

Boléro, un film d’Anne Fontaine, avec Raphaël Personnaz (Ravel), Doria Tillier (Misia), Jeanne Balibar (Ida Rubinstein), Emmanuelle Devos (Marguerite Long), Vincent Pérez (CIPA), Anne Alvaro (la mère de Ravel), Sophie Guillemin (Mme Revelot), Alexandre Tharaud (Lalo) – Christophe Beaucarne DOP

Longe de ser apenas uma cinebiografia convencional, Bolero – A Melodia Eterna é uma narrativa sobre o peso da genialidade, os limites da inspiração e a solidão do processo criativo. Anne Fontaine constrói um retrato sensível e dramático de Ravel, revelando como uma das peças mais hipnóticas da música nasceu da repetição obsessiva e da dor.

O longa é uma ode ao poder da arte — e aos fantasmas que ela muitas vezes exige que seus criadores enfrentem.

BOLERO: A MELODIA ETERNA

França | 2024 | 120 min. | Drama – Biografia | 14 anos
 
Título Original: Bolero
Direção: Anne Fontaine
Roteiro: Anne Fontaine, Claire Barré, Pierre Trividic
Elenco: Raphaël Personnaz, Doria Tillier, Jeanne Balibar
Distribuição: Mares Filmes

Importações em alta | Guerra tarifária entre EUA e China ameaça indústria de brinquedos no Brasil, alerta ABRINQ

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A partir desta quinta-feira (17), o setor de brinquedos brasileiro ganha destaque com um alerta contundente da ABRINQ (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos): a intensificação da guerra tarifária entre Estados Unidos e China pode ter efeitos devastadores para a indústria nacional. A entidade pede atenção imediata à criação de cotas de importação para conter o aumento esperado na chegada de produtos chineses ao Brasil.

Efeito colateral da disputa entre potências

Com os Estados Unidos impondo novas tarifas a produtos chineses, existe o risco de um redirecionamento massivo de brinquedos originalmente destinados ao mercado norte-americano para outros países – entre eles, o Brasil. Segundo a ABRINQ, esse movimento pode provocar uma “desova” de brinquedos chineses no mercado brasileiro, comprometendo a competitividade da indústria local.

O presidente da associação, Synésio Costa, aponta que, nos últimos 25 anos, mais de 85% dos brinquedos importados pelo Brasil vieram da China. Com o novo cenário internacional, há o temor de uma escalada na importação, com consequências como desindustrialização, perda de empregos, fuga de investimentos e enfraquecimento do desenvolvimento tecnológico no setor.

Proposta de cotas para equilibrar o mercado

Diante da ameaça, a ABRINQ propõe a adoção imediata de cotas de importação, mantendo os mesmos volumes em dólares e em unidades registrados em 2024. A medida, segundo Costa, busca preservar a concorrência justa e impedir que o país se torne destino de excedentes de produção chinesa que não encontram mais espaço nos Estados Unidos.

“Ao contrário do que se pensa, o aumento da importação de brinquedos chineses não significa necessariamente redução de preços ou ganho de qualidade. Pelo contrário: há riscos também para a segurança dos consumidores, especialmente das crianças”, afirma o presidente da ABRINQ.

Números do setor reforçam preocupação

O setor de brinquedos brasileiro fechou 2024 com faturamento de R$ 10,2 bilhões, e a expectativa de crescimento para 2025 gira em torno de 4%, desde que o cenário internacional não provoque desequilíbrios graves no mercado interno. Em relação ao comércio exterior, o país registrou importações de US$ 334,4 milhões e exportações de apenas US$ 11 milhões, com a cotação do dólar em R$ 5,39.

Mesmo diante desses desafios, o número de empregos no setor cresceu, passando de 40.131 para 44.092 trabalhadores – entre diretos e terceirizados – em 2024. A manutenção e ampliação desses postos de trabalho, no entanto, dependem diretamente da capacidade do país de controlar o impacto das mudanças no comércio internacional.

Sobre a ABRINQ

A ABRINQ é a entidade de representação oficial da indústria de brinquedos no Brasil. Atua na defesa dos interesses do setor e acompanha de perto os impactos econômicos e comerciais que afetam a competitividade e sustentabilidade da indústria nacional.

GeForce RTX 5060 estreia com DLSS 4 e jogos turbinados: nova geração da NVIDIA dobra desempenho nos games

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A NVIDIA confirmou nesta segunda-feira (15) o lançamento da nova linha de placas de vídeo GeForce RTX 5060, que começa a chegar ao mercado com a RTX 5060 Ti. A grande novidade está na estreia oficial do DLSS 4 com a tecnologia Multi-Frame Generation, que promete revolucionar o desempenho em jogos compatíveis — com ganhos de até 10 vezes em relação à geração anterior.

A nova geração de GPUs chega com a poderosa arquitetura Blackwell, que traz suporte ao Ray Tracing completo, renderização neural, NVIDIA Reflex e ao novo modelo de inteligência artificial com arquitetura transformer. Tudo isso se traduz em mais quadros por segundo, qualidade de imagem absurda e um salto tecnológico que mira direto nos jogos mais exigentes.

DLSS 4 na prática: jogos otimizados ganham destaque

Além da RTX 5060, a NVIDIA também anunciou uma lista de títulos que já estão aproveitando o DLSS 4 com Multi-Frame Generation. Se você curte gráficos caprichados e performance suave, é bom ficar de olho nessas atualizações.

Black Myth: Wukong

Um dos jogos mais vendidos de 2024, Black Myth: Wukong já era um espetáculo visual com Ray Tracing. Agora, com o DLSS 4, ele vai ainda mais longe. A nova atualização adiciona Multi-Frame Generation e DLSS Super Resolution, entregando até 240 FPS em 4K com uma RTX 5090. Quem tiver uma RTX 5070 já consegue jogar acima dos 110 FPS, e os ganhos são ainda maiores com placas mais potentes. A atualização começa a ser distribuída nas lojas digitais ao longo da semana.

Squad

O shooter tático em larga escala da Offworld Industries recebe melhorias com o DLSS 4, garantindo mais fluidez para os jogadores da nova geração. O foco do jogo sempre foi realismo e cooperação, e agora dá pra aproveitar tudo isso com desempenho ainda mais alto com o Multi-Frame Generation.

EXFIL

Em acesso antecipado, EXFIL é um simulador militar que une realismo balístico e táticas avançadas. Desenvolvido pela Misultin Studios com a MicroProse, o jogo já suportava o DLSS Frame Generation e Super Resolution, e agora também recebe o DLSS 4 com Multi-Frame Generation. Além disso, o DLSS foi atualizado com IA mais avançada, melhorando ainda mais a qualidade da imagem.

No More Room In Hell 2

O terror co-op com morte permanente da Lever Games não ficou de fora. Na nova atualização Reanimation, o jogo recebe suporte ao DLSS 4 e expande seu arsenal com novos mapas, combate corpo a corpo reformulado, sistema de inventário baseado em peso e mais variedade de zumbis. O melhor? Vai rolar evento gratuito no Steam entre 17 e 21 de abril para todo mundo testar as novidades.

Nova geração, novos padrões

Com a chegada da GeForce RTX 5060 e o poder do DLSS 4, a NVIDIA dá o próximo passo na evolução gráfica dos games. Seja explorando mitos chineses em Wukong, sobrevivendo ao apocalipse zumbi ou planejando táticas militares com precisão, o que antes era pesado agora roda com fluidez impressionante. A nova linha de placas de vídeo da NVIDIA promete não só mais desempenho, mas também uma experiência visual que redefine os limites do que a gente espera dos jogos modernos.