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Dimensão Nerd #39 – Rins eeem Hologramas Influenciáveis no William

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Tiago Andrade e Vinícius Schiavini, com Dico, Giuliano Peccilli, Marco Gomes, Matheus Kajima e Tiago Soares, falam de Beatles, maldições orientais, voadoras no esterno e quem fez o filme do He-Man. Ah, e adivinhem quem vai doar um rim por amor… E que nome é dito SÓ UMA VEZ no programa! Hooray!

Além disso, temos as estreias de cinema[bb] com a Laila.

Período das notícias: de 01 a 05 de junho de 2009.

Tempo de duração: 69 minutos

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Mande suas mensagens, sugestões, críticas, elogios e risadas maquiavélicas para [email protected]

Para quem quer ver o site Dimensao Nerd

Topico meio off do J-Wave, sobre a minha participação no podcast Dimensão Nerd, espero que gostem.

Japão: Nagasaki – 3º parte – 26 mártires

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Visitamos esse monumento de madrugada em Nagasaki, sendo que ele foi construído em junho de 1962 em homenagem ao centenário da canonização dos 26 padres executados em 5 de fevereiro de 1597.

Detidos por ordem de Toyotomi Hideyoshi, 26 padres foram detidos em Kyoto e Osaka. Desses 26 padres, 20 eram japoneses, 4 espanhóis, 1 mexicano e 1 indiano, sendo que foram presos e obrigados a marcharam durante o inverno, a Nagasaki.





Lá eles foram condenados e mortos no monte Nishizaka, justamente por propagarem uma religião que estava proibida no Japão. A história acabou corrigindo esses fatos transformando esses 26 padres em mártires, assim a Igreja Católica os canonizou em 1862.



O monumento construído em 1962 tem também um museu que homenageia a religião católica, tendo inclusive muitas cartas originais do jesuíta São Francisco Xavier. Importante ser dito, que a religião católica no Japão se encontrou com outras religiões, sendo muito comum, ver estatuas de santos católicos, cercada de estatuas de outras religiões, formando uma mistura interessante pra turistas que freqüentam a região.



É um lugar que vemos como a história foi feita, aonde diferentes culturas e religiões tiveram choques que se desdobraram em guerras que questionavam a religião nesse passado ainda tão presente.







A visita





Fomos para lá de madrugada, depois de ir ao Coco Walk, sendo um desafio subir até lá. Vale lembrar, que tem um prédio da NHK que serve como referência, para encontrar os 26 mártires. Subimos uma ladeira, que se dá de encontro com a torre da NHK, que é bem próximo do local do monumento em forma de cruz, aonde encontramos os 26 mártires.



Ir de madrugada num lugar desse tipo, realmente foi instigante, como também foi estranho. Não nego aqui, que ir com o Renato pra esse lugar, foi em alguns momentos ameaçador, justamente por causa da cruz deitada onde os 26 padres estão esculpidos.



Vale a visita, mas de preferência, não vá à noite.



Japão: Nagasaki parte 2 – Coco Walk

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Conhecendo Nagasaki, eu e o Renato fizemos check in num hotel, que gerou uma história hilário no episódio anterior e logo optamos por conhecer a cidade. Tendo uma temperatura fria amena, achei estranho andar só de camisa comprida, quando dois dias atrás eu estava no meio da neve em Nagano.


Um dos ícones da cidade é o prédio Coco Walk, que tem uma roda gigante no topo externo do prédio. Tendo cinemas da Toho no térreo, o prédio tinha uma exposição sobre pipas, além de outra mostrando festivais do Japão antigo, repleto de restaurantes típicos num cenário imitando esse Japão antigo.



Achei engraçado uma das lojas se chamar “Mercado”, mas lembrando que esta é uma cidade que foi colonizada português não é impossível achar coisas no nosso idioma.


Destaque para o Sega World no topo do prédio, decidimos ir lá jogar videogame mais uma vez. Quem conhece a história desde o começo sabe que eu joguei fliperama pra caramba no Japão. Pois bem, aqui tiramos muitas fotos da Sega World pra mostrar um pouco como é uma dessas fascinantes lojas de fliperama.

Logicamente para os funcionários da Sega World, tanto eu como Renato devemos ter parecido dois retardados, mas não escondo que foi muito divertido tirar as fotos por lá.


Vocês estão vendo caça niquel da Koda Kumi, maquina pra trocar dinheiro do Sonic, fliperama da Sega do Rambo, muita coisa legal que tem no Japão e que nunca vai chegar no Brasil. Acho que esse post é bem esse intuito, de deixar as pessoas com vontade de jogar fliperama.

Vale um aviso especial, em todos esses lugares sempre tinha um aviso na parede para os alunos não virem de uniforme, porque seriam punidos. Na ocasiao encontramos alguns colegiais jogando lá dentro, parece q a placa é bem estilo brasileiro, porque como tem máquinas de aposta, se os alunos nao tiverem de uniforme não podem ser punidos. Entendeu? Os japoneses são espertos!


Eu não preciso contar aqui, que joguei Taiko no Tatsujin 12, Tekken 6 entre outros jogos de praxe. Infelizmente em Nagasaki não tinha máquinas de Street Fighter IV e não entendi porque, já que os arcades sairam nas lojas em julho de 2008.

Hoje foi mais um retorno, prometo na próxima postagem voltar a contar um pouco dos pontos principais que visitei em Nagasaki na programação normal do J-Wave.



Esse foi um post curto, mas peço desculpa pelo atraso de postar no J-Wave, aconteceram muitas coisas recentemente, que me obrigaram a ficar longe do blog. Até a próxima.

Japão: Nagasaki – Parte 1

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Uma belíssima cidade na região de Kyushu, fomos pra Nagasaki, depois de um dia em Beppu. Chegamos à noite, andando por essa belíssima cidade que a noite, parece uma cidade praiana.
Logicamente que Nagasaki é conhecida, graças ao trágico ataque na 2º guerra mundial. Só que esse não é o único motivo por qual devemos conhecer a cidade, já que mesmo trazendo vestígios da guerra, Nagasaki tem muito mais a oferecer em termos de história do que possamos imaginar.
Por exemplo, na época Oda Nobunaga, vieram os primeiros jesuítas portugueses, que vieram catequizar a população, o que gerou a morte dos mesmos, conhecido como a crucificação dos mesmos.

A história de Nagasaki começa 607 onde com a proximidade com a China e a Coréia do Norte, era usado como porta dianteira da diplomacia japonesa. Assim, os japoneses iam do Japão para China, pela cidade. Nagasaki, além disso, desempenhava o papel de comércio para exportação com os dois países.
Em 1550, chegava ao porto Hirado, o primeiro navio estrangeiro em Nagasaki, de Portugal. A chegada dos portugueses, além de estreitar uma relação comercial, veio também com uma nova ordem religiosa, o cristianismo, pregado por jesuítas que se concentraram pela região. Essa chegada dos portugueses veio com a colonização e a fundação da cidade de Nagasaki por eles, isso 50 anos depois da descoberta do Brasil.
A negociação comercial com Portugal, China e outros países, começaram em 1571. Essa relação comercial só aumentou a quantidade dos países ocidentais que mantiveram essa relação com o Japão. O governo japonês, pouco tempo depois, decidiu fechar as portas de todos os portos pra navios ultramarinos, mantendo apenas o porto de Nagasaki aberto para o resto do mundo.
Em 1637, os portugueses como outros povos, foram expulsos de Nagasaki, depois de uma mobilização interna. Esse processo de expulsão foi algo que se extendeu pelo século XVII.
Nagasaki é uma cidade que até hoje tem vestígios de outros povos, em diversos pontos na cidade. É uma cidade que deve ser visitada, não só pelo fator histórico, mas pelas características exóticas e únicas que a cidade tem.
Um dos pratos que sobrou a culinária portuguesa se chama Castella, que para nós brasileiros seria algo próximo de um pão de ló.

Nagasaki – Uma cidade muito além da bomba atômica

Quando chegamos a Nagasaki a noite, vimos um barco holandês no porto de Nagasaki que é do lado da estação cental de Nagasaki. Diferente das estações do Brasil, a maioria das estações do Japão, são enormes shopping e aqui não é diferente. Tinha parque de diversos da Sega, uma rede de cinemas, e mais de 3 andares de lojas. Verdade seja dita, a estação de Nagasaki é uma das mais belas que eu já vi, sendo um verdadeiro cartão postal da cidade.

Uma coisa importante comentada que quanto mais longe de Tokyo/Osaka/Kyoto nós formos, mais os preços das coisas ficaram mais baratos. Assim, ficamos num hotel muito bom, por 7.000 ienes, saindo 3.500 por pessoa. Aconteceu um fato engraçado, que Renato gostava de pesquisar preço de hotel, e eu acabava ficando na rua, às vezes porque não queria pesquisar, depois porque queria tirar fotos, ai ele se confundiu em japonês e pediu cama de casal nesse hotel, o que fez os funcionários darem um sorriso discreto que não entendemos até abrir a porta do quarto. Corremos pra explicar que queríamos camas de solteiro, mesmo assim hoje soa engraçado lembrar isso.

Como a madrugada é uma criança, ficamos andando por Nagasaki, pra conhecer a cidade. Fomos jantar um restaurante que descobrimos quanto entramos que era formato “Family Smart”, onde o Renato pediu um prato “a brasileira”, que veio frango e salsicha. Uma das coisas que eu gosto desses restaurantes é bebida a vontade de qualquer tipo, numa mesa que você se serve, e como eu adoro Fanta Melon, nossa foi ótimo. Eu pedi carne, pq já estava em abstinencia em comer carne, então vinha um bife mais um hamburguer pra compensar a escassez de carne no Japão. Um prato gostoso, mas que seria bem irônico no Brasil.

Fomos ao prédio que tinha um parque da Sega, e uma enorme roda gigante do lado de fora do prédio, depois descobrimos que o segundo prédio assim no Japão, o primeiro fica em Nagoya.

Como tiramos muitas fotos nessa madrugada principalmente no parque da Sega, contaremos essa história mais tarde.

Continua…

Pontos turísticos que visitamos em Nagasaki

Vai ser uma série de dados de informações sobre os lugares que fomos em Nagasaki, recontando a história da cidade. Pra quem queria saber mais sobre a primeira cidade que visitamos da bomba atômica, esperem que vamos mostrar pra vocês.

Pontos turísticos:

Nagasaki National Peace Memorial Hall for the Atomic Bomb Victims

Nagasaki Atomic Bomb Museum
Urakami Cathedral
Nagasaki Peace Park
Twenty-Six Martyrs Museum and Monument
Megane Bridge

Japão: Beppu – parte 2

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Voltando sobre a cidade de Beppu, vamos contar alguns dados interessantes. A cidade tem como ponto turístico um Museu erótico, chamado Beppu Hihokan, sendo que a região desde a época dos samurais tinha serviços desse porte, sendo reconhecidos reunidos nesse museu desde os anos 80.

Andando pela cidade, ainda existem traços dessa época, pela quantidade de Sunako existentes pela cidade. Sunako é o termo em japonês vem do inglês Snack de lanche. É do tipo de lugar que alimenta o ego e às vezes carência masculina, com mulheres os tratando como reis. O lugar ainda presta mais serviço que isso, mas apenas a clientes assíduos a esse tipo de estabelecimento.
Irônico a cidade ter uma fama desta, ao mesmo tempo que é conhecida por ser a maior cidade de onsens no Japão.

Um dos símbolos da cidade é conhecido como Shiny Uncle, uma estátua que se encontra na frente da estação de Beppu. Essa estátua representa um grande homem de Beppu que sempre lutou pra divulgação de sua cidade, como também sempre defendeu a cordialidade aos estrangeiros. O nome dele era Kumahashi Aburaya e era o “shiny uncle” das crianças, sendo lembrado até hoje como o grande representante da cidade.

Turismo na cidade

Voltando a história, eu junto do Renato Siqueira havíamos ido ao Hyotan, um dos onsens mais populares da cidade. Assim para chegar ao Onsen, pegamos um ônibus e passamos uma belíssima praia.
Chegamos próximos e ficamos subindo uma enorme ladeira, que inicialmente nos perdemos pelo mapa que a estação de Beppu nos deu. Encontramos o cachorro akita e depois logo encontramos o Onsen.
Na entrada, tinha um lugar pra sentar e lavar os pés, depois dessa caminhada, ficamos por lá um tempo.

Aí entramos, conversamos com a recepcionista que explicou como funcionava o Onsen. Tínhamos que comprar tudo numa máquina estilo coca cola, assim alugamos toalha, uma toalha pequena meio elástica pra cabeça, xampu, e pegamos um chinelo de madeira, quando entramos no Onsen propriamente dito.
O lugar era separado em 4 portas, duas pra homens e duas pra mulheres, sendo duas pra o banho, outras duas pra banho de areia.


Fomos direto pro banho, então chegamos numa porção de armários, dali pra frente, andar no Onsen, só como “Adão e Eva”, portanto pelados.

Descemos uma escadaria, e fomos direto pra uma serie de chuveiros, banquinhos e xampus, pra você se lavar direito antes de entrar nas piscinas quentes lá dentro. Assim sentamos nos banquinhos e tomamos banho nesse chuveirinho que você segurava, junto com bastante sabão, dali você estava pronto pra usar as dependências do Onsen.

Paramos em diversas piscinas soltando vapor, era muito quente lá dentro. Como era cedo, ainda estava vazio, assim fomos experimentando piscina por piscina, que tinha temperaturas diferentes.




Fomos pro lado externo, que é muito parecido com os cenários do mangá Love Hina, com pedras dentro de uma piscina. Tinha outro ocidental deitado num banco perto dessa piscina (Renato solta que tem um “olho” olhando pra gente nessa hora). Depois tinha uma série de cachoeiras, numa sala, aonde vimos um japonês com toalha tampando o rosto e com o corpo levantado, com a água da cachoeira, batendo na coluna dele (coisa que o Renato brincou que o cara tava tomando banho na lomba).

Caminhamos depois até as saunas, experimentando as saunas seca e tradicional. Nessa hora, o Onsen começou a encher, porque era começo da tarde. Depois experimentamos pela ultima vez, os banhos, e fomos nos vestir pra experimentar o resto das dependências do Onsen.
Fomos pra praça aonde tinhas quatro portas de banhos, que citamos quando entramos no Onsen.


Lá tinha mais uma parte andando que fomos parar num altar budista, além de uma série de maquinas de refrigerante, leite e cerveja. Renato comprou leite misturado com fruta, na máquina, enquanto eu comprei Pepsi Nex. Tinha um bar e um restaurante por lá, assim, eu pedi batata no vapor e um frango frito, que estavam muito bom. Vale nota, que o empregado desse lugar, falava muito estranho, parecia que tinha uma batata na boca, não sabíamos se era o sotaque dele de japonês ou se era algum problema. Outra coisa que encontramos, foi os ovos no vapor, que tinha várias caixas que usavam o vapor da água, assim você podia comprar os ovos que ficavam em algumas caixas pelo lugar.



Depois disso, pegamos ônibus e fizemos uma última andança pela cidade. De lá, ficamos até o fim da tarde, que pegamos o trem e fomos pra Nagasaki. Com certeza, quero voltar um dia pra Beppu, porque nunca tive um banho que foi tão reconfortante e que zerasse qualquer cansaço. Talvez por isso os japoneses sejam um dos países aonde se vive cada vez mais.


Japão: Chegando em Beppu – Parte 1

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Com certeza, Beppu não é uma cidade muito conhecida para os brasileiros que apreciam o Japão, mas é uma cidade muito visitada por ser a maior com numero de fontes termais.

Chegamos em Beppu, depois de um dia gelado em Nagano. Fomos dormir em Hekinan, e de lá, fomos pra Nagoya, pegamos trem bala rumo a Beppu. Mas infelizmente as coisas não são assim tão facil, já que pra chegar em Beppu, não tem trem bala, por isso, descemos numa estação e pegamos Sonic, um trem azul (Sega é foda!) e fomos em direção a Beppu.

Irônico nessa história toda, que o Sonic é um trem que divide em dois, e alusões a robo gigante aqui são muitas. Renato foi perguntar, como vamos a Beppu e o segurança da estação explicou que de 1 a 4, ia para Beppu, de 5 em diante ia pra outra direção. Assim fomos ver como era essa coisa, e realmente, aconteceu que numa estação, tivemos que mudar os bancos pra o lado oposto, pq o trem parou e continuou num trilho diferente, enquanto a outra metade foi pra outra direção.

Chegamos em Beppu, era noite, e andamos em diversas ruas escuras cheias de Sunako e cinemas adultos (em volta da estação de trem, tinha diversos). Andando pela cidade, os moradores falavam “sejam bem vindos”, e foi muito hospitaleiro. Diante a estação, havia uma pedra, onde podiamos lavar as mão, dela saia água quente.

Procuramos um hotel pra nos hospedar e achamos um hotel pequeno e confortavel, onde um senhor de idade, quis conversar com a gente em inglês. Realmente é uma honra pra eles receber estrangeiros e devemos respeitar a vontade e tentativa de falarem inglês conosco.

Fomos num konbini comprar jantar, e agora um garoto falava “Osu”, pra a gente. Mais uma forma de ser bem recepcionado na cidade. Lembro que havia duas garotas revelando fotos na maquina da kodak dentro do konbini, e uns garotos bêbados, atazando elas. Compramos um lamen da regiao, como também um nikkuman.


A cidade sendo ao sul do Japão era bastante quente, e isso era bom, pq podiamos andar praticamente sem blusa, já que mesmo sendo inverno na região, o tempo por lá é bastante quente.

Chegando no quarto, descobrimos que a televisão tinha um lugar pra colocar moedas. Adivinha pra quê? Pra assistir porno, e bom, decidimos ver quanto tempo ia durar a brincadeira. Renato colocou 100 ienes, e havia dois canais, sendo um de colegiais. Renato gritou “Ninguem muda esse canal”, mas não deu nem 5 minutos, acabou o tempo. O quarto era grande e bem diferente nos outros lugares do Japão, já que a hospedagem era bem barata.

Andando pela cidade de madrugada, vimos a Beppu Tower, com a propaganda da Asahi. Como de praxe, toda cidade do Japão, tem sua torre e é uma belissima torre por sinal. Irônico que bem quando estavamos chegando perto, as luzes da torre se apagou.

Decidimos aproveitar a cidade, acordando mais cedo. Assim, no dia seguinte, tomamos café, no Mister Donut, uma franquia bastante popular de Donuts no Japão. Foi engraçado que pedimos de forma meio aleatoria, e a vendedora tava em treinamento, ela se atrapalhou toda. Uma supervisora veio ajudar ela e transformou nossos pedidos em set, pra ficar mais barato pra a gente.


De lá pegamos um ônibus para a o Onsen que o pessoal do Turismo de Beppu recomendou a gente ir. Passamos por uma belissima praia e subimos uma montanha. Percebemos como Beppu é realmente grande e belissima ao mesmo tempo.

Descemos perto do Onsen e acabamos nos perdendo dando varias voltas em círculo na montanha, até finalmente conseguirmos achar o Onsen. Irônico que as calçadas soltavam vapor, e logo vimos um Akita solto deitado na calçada. Realmente é um cachorro lindo e nunca vi essa raça no Brasil.


Finalmente nos encontramos no mapa e conseguimos achar aonde iriamos.

Amanhã continuamos as aventuras em Beppu.

Contarei como foi entrar num Onsen que era a cara da Pousada Hinata do mangá Love Hina.

Também contarei a história de Beppu e porque a cidade se tornou um grande icone do turismo japones.

abraços.

Japão: I love New Tokyo

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Amanhã voltaremos a nossa programação normal, falando de nossa viagem a Nagasaki, enquanto isso fiquem com um video que realmente representa o que eu vi no Japão. Eu como dono desse video, amo Tokyo e acredito que este representa o pensamento de qualquer um que ama a cultura e realiza seu sonho conhecendo esse maravilhoso país. Esse video foi uma recomendação do Renato Siqueiro que comentou no Twitter e agora divido com todos vocês.

Até amanha.

Japão: Renato mostrando a privada inteligente

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Aproveitando o bom humor do Renato, estou postando um tópico diferente aqui da viagem, que eu filmei enquanto estive em Tokyo. Andamos numa seção da loja, que era de tampas de vaso sanitario e tinha tampas que custavam em torno de 2 mil a 3 mil reais, e logicamente isso virou motivo de piada, pelas funções que essas tampas tinham.

Espero que gostem desse tópico, que tem apenas a razão de ser engraçado.

Até a próxima

Japão: Museu de Super Heróis da TOEI

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Hoje o primeiro video de uma série de videos no Japão. Agradecimentos especiais ao Renato Siqueira, por ter filmado o Museu dos Super Herois da Toei em Kyoto. Essa aventura ainda vai ser contada no blog, mais fica como curiosidade do que está por vir.

Visitamos a cidade cenografica da Toei e o museu da Toei, foi uma experiencia maravilhosa. Corremos pra lá, depois de visitar 2 templos em Kyoto, foi uma realização pessoal ver esses herois que fazem parte da minha geração e de muitos que gostam de tokusatsu.

Garanto que descobri o quanto sou fã por tokusatsu, quando fiquei de frente deles, os herois do passado. Vale cada centavo visitar esse parque, mais detalhes, eu conto quando chegar o dia dessa viagem aqui no J-Wave.

Renato, valeu por me levar lá, com certeza, viajar ao Japão sem vir aí, não teria tido sentido. Quero ver mais videos seus, que filmamos na viagem que cruzamos o país.

Alternativando #9 – Giuliano Peccilli

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Olá,

Na minha primeira semana no Japão, Tiago Andrade e Vinícius Schiavini me convidaram pra falar um pouco da país e mostrar um pouco da música japonesa no podcast deles. Visite e baixe o podcast, quero opiniões.

Aqui vai um release do Alternativando:

“Eu… (inintendível)… estava… é… (inintendível)… hã? E eu não votei no Covas…”

Tiago Andrade e Vinícius Schiavini trazem, em uma internacional edição do Alternativando, Giuliano Peccilli, diretamente do Japão, falando sobre como é viver junto com os adoradores de Goku e Serena. E quem gravou o podcast BÊBADO?!?

Para mandar comentários e sugestões, só deixar seu comentário ou mandar e-mail para [email protected].

Nesta edição temos:
“The Word”, Beatles
“Eu”, Pato Fu
“Hole in my Soul”, Aerosmith
“The Importance of Being Idle”, Oasis
“Forever Love”, X-Japan
“Pierro”, Aya Kamiki

DURAÇÃO: 43 minutos.

Acesse

http://www.dimensaonerd.com/

Japão: Nagano – Juba e Renato

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Na manhã de sábado, eu e o Renato nos encontramos na estação de Tokyo, pra irmos pra Nagano.

Ativamos nosso Japan Rail Pass, o que significa que a partir daquele momento, durante uma semana poderiamos viajar de trem bala por todo país.

Fomos pra Nagano em nossa primeira parada. Durante a viagem, Renato e eu comemos um bento no trem.

Vale a curiosidade que o Renato sempre quis experimentar de tudo, ate aparecer um polvo no bento dele. Ele provou e disse que foi horrivel, mas sinceramente das coisas que eu me dei mais mal no Japão foi chá, o gosto niponico é muito diferente do brasileiro (bem que particularmente acho os chás do Brasil são muito doces).

Eu filmei toda a experiencia do Renato comendo esse polvo, espero um dia que ele post no you tube pra eu dividir com vocês essa história.

O Japão tem climas bem interessantes, e chegando em Nagano vimos as primeiras marcas de neve. Pegando onibus, fomos pra Jigokudani – Yaenkoen Park, onde fomos ver os macacos da neve.

Foi um dia muito legal, mesmo que tenha sido exaustivo a caminhada até o Jigokudani – Yaenkoen Park. Encotramos uma japonesa e a filha dela, que riamos muito, no trajeto de chegar até o topo do parque.


Por ter água quente natural, os macacos ficam o tempo todo entrando e saindo de piscinas naturais de água quente. Sendo belissimo ver a natureza tão de perto. Avisos de não tirar fotos de flash, porque os macacos podem cismar com você.

Mas impressionante mesmo era eles caminharem entre você, como fosse a coisa mais natural do mundo. Fiquei realmente impressionado nesse dia e valeu por esse passeio.

Lá encontramos uma familia brasileira e foi interessante bater um papo com eles.

Outras opções em nagano, é esquiar e também ficar em pousadas com ôfuros naturais. Sendo que a regiao ficou conhecida por causa das Olimpiadas de inverno. Nagano é uma cidade bastante peculiar e vale a pena uma visita.

Mas prestem atenção nos horários, principalmente se utilizar ônibus na região.



Dou o aviso, justamente porque acabamos ficando tempo demais e começou a escurecer, tanto que o pessoal do parque nos alertou, a familia sendo muito simpatica, nos deu carona a uma estação próxima e de lá fomos pra estação de Nagano. Fizemos uma longa viagem, mais de uma hora da estação proxima a montanha, até a estação aonde iriamos pegar trem bala.

Vale uma nota, o trem que pegamos e as estações desertas. Andar a noite em Nagano, com trem daqueles e estações daquele naipe, senão fosse por estar ao Japão, diria que era perigoso.

Na estação de Nagano, decidimos ir pra Nagoya e Hekinan, dormir na casa do Minoru, assim eu aproveitava pra trocar de mala. No dia seguinte, iriamos pra Nagasaki, extremo Sul do Japão.

Assim começava a viagem por diversas cidades japonesas, durante a semana do Japan Rail Pass.

Muita coisa aconteceu, algumas boas, outras nem tanto, mas com certeza foi uma das viagens mais bacanas que fiz no Japão, onde todo dia era algo novo.

E o que realmente marcou pra mim nessa viagem, foi essa experiência.

Amanhã falaremos de Nagasaki então, contando um pouco da cidade dominada por holandeses e inclusive tendo influencias de Portugal, como também a fatidica bomba atômica.




Japão – Tokyo de novo – Minoru e Juba – 2 dia

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Esse segundo dia em Tokyo corremos a cidade toda para apresentar o Minoru o máximo possivel. Já que eu estava indo pra Nagano no dia seguinte, tentei mostrar pra ele o máximo que eu conheci da cidade.

Logo que manhã pegamos uma liquidação numa loja de informatica, fiquei atentado a comprar um laptop que estava mais ou menos 120 dolares. Era queima total, inclusive psp, tvs, tudo mesmo.

Eu cheguei a entrar na fila, mas desisti, quando descobri que as regras da liquidação era pegar a senha do seu andar e logo pagar. Depois desses primeiros que tinham senha, voce podia andar livremente pela loja.

O Minoru foi pesquisando tudo, tanto que ele comprou uma coleção inteira de Code Geass que eu fiquei babando, mas fiquei com receio de comprar também pra ele nao falar que eu copiei ele.

Uma das coisas que eu vi nessa segunda vez em Akihabara foi uma loja vendendo o controle do super famicon especial pro wii. Eu prometi que voltaria a loja, depois de babar na vitrine (precisava sacar dinheiro e eu nao sabia aonde tinha em akihabara, já que no japão sao raras as lojas que tem cartões de credito). Infelizmente nunca mais achei a loja, mas que eu queria, eu queria.

Nessa segunda vez, Minoru mostrou algumas coisas que eu nao vi ou nao prestei atenção, como os elevadores das lojas serem todos etiquetados. Teve uma loja que fomos, que tinha um elevador com wii, outro ps3 e um terceiro com xbox 360. Ficamos olhando e perguntando, qual vamos descer? Demorou tanto que fomos de escada.

Mais tarde, encontramos o amigo do Minoru, o Manta, que realmente é muito engraçado. Nos encontramos na estação de Akihabara e começamos a andar pelas lojas. Lojas de 4 a 5 andares, com com bonecos de mais diferentes seções. Nossa, dava vontade de comprar tudo.

Vale um fato interessante, numa das lojas que entramos, começou a tocar Sun Vulcan, depois Gaban, Sharivan e Shaider, tudo na sequencia. Loja de brinquedos antigos, fiquei babando com muita coisa que vi.

Fizemos uma pequena parada no Burger King, experimentar a versão niponica do whooper. Confesso que me decepcionei pq era o mesmo sabor do Brasil, esperava algo diferente.

De lá fomos pra Nakano, mas eu me dei meio mal, a maioria das lojas de anime estavam fechadas, pq era ainda feriado. Minoru marcou o lugar pra voltarmos mais tarde. Mesmo sendo ruim, fizemos muita coisa lá.

De lá, fomos pra Shinjuku mostrar um dos pontos mais interessantes da cidade, como o maior cruzamento do mundo. Liguei pro Renato e nos encontramos por lá. De lá fomos pra Kabukichô, mas não tem muita graça andando de dia.

Depois Minoru e o Renato decidiram tentar a sorte na premiação na Taito, mas ganharam premios ridiculos que não tiveram coragem de usar, dando pra garotas que estavam por lá.

Uma das coisas de Kabukichô que eu queria ter tirado foto a primeira vez e consegui na primeira foi foto do restaurante que serve sushi de baleia. Uma comida exótica e bastante cara, o Renato até que estava afim de provar, mas acho que é pagar caro demais pra reclamar que achou ruim.

Foi um dia longo que realmente valeu a pena, aproveitamos muito andando por Tokyo.






Em termos de foto, tiramos muitas fotos nesse dia, por isso muitas ficaram de fora infelizmente. Eu adoro Tokyo e com certeza mais gostoso que fazer amigos e sair com amigos, inclusive mostrando o que você conhece. É uma pena que tudo que eu queria não deu tempo, já que iamos pra Nagano no dia seguinte, por isso não deu certo de levar o Minoru pra jantar naquele bar que eu fui com Renato perto do cabeleireiro de Last Friends.

Em Shibuya, vimos a estatua de Hachiko, e mais um momento pra foto. Eu adoro a historia dessa estatua e é uma honra ter encontrado ela. Fico feliz que mesmo sendo minha segunda vez em Tokyo, aprendi muita coisa que não vi porque na primeira vez estava deslumbrado.


Para quem sonha ir pro Japão e é fã de anime e mangá, lhe digo uma coisa. Vale muito, mas pra você conseguir isso, você vai ter que abrir mão de muita coisa pra alcançar o seu sonho. Posso parecer muitas vezes, um maluco que pegou a mala e foi pro Japão e bem que talvez, tenha sido isso mesmo. Cruzar o mundo ao destino a um lugar que você sempre imaginou conhecer, mas mesmo tendo certeza de que vai, não acredita que ele está realmente lá.

Amo o Japão, como amo Tokyo, e digo uma coisa, cada dia, cada hora, cada segundo, valeu a pena. Tudo lá é diferente, sendo roupa, costume, cheiro, a forma de andar. Se você tem um sonho que é ir pro Japão, aperte o cinto e se planeje, o Japão não é impossivel. Eu estou doido pra voltar pra lá.

Como comentei, para alguém que estuda japones, sempre está antenado, assistindo doramas, ouvindo músicas, conhecendo artistas, o Japão ganha um sentido muito maior. Muitas vezes, me sentia mais em casa do que estar no Brasil. Eu conhecia as pessoas dos outdoor, conhecia as músicas que tocavam nas lojas, realmente era um sonho que eu não queria acordar.

Infelizmente mesmo amando um país como Japão, um estrangeiro como eu, não pode morar lá.

Existem categorias especificas pra morar lá, e infelizmente como brasileiro, e não tendo um nihongo fluente, o país não está interessado em você. Logicamente que muitas das coisas que vi, podem estar meio exageradas por causa da crise.

Mesmo assim, muitas vezes eu via que o Japão é uma utopia que o Brasil nunca vai ser. São paises diferentes e não escondo que senti saudades do Brasil, mas pra isso, existem lojas brasileiras, música brasileira e amigos pra recordar.

Muitas vezes, eu morria de saudades de ouvir a voz de alguem de casa e ligava pra casa, doido pra ouvir a voz deles. Falava que não tava sentindo saudades, mas no fundo queria que eles estivessem do lado, vendo o que eu estava vendo.

O Renato comentou que saudades é uma coisa que pega no primeiro mês e realmente, a gente começa a se acostumar no segundo mês. O que me preocupava as vezes era esquecer a voz das pessoas que eu gostava.

Ontem estava conversando com a Regina, viajamos juntos pro Japão no mesmo avião. Ela também não é japonesa, mas é casada. Falavamos que mesmo não sendo descedente, eu tenho orgulho do Japão. Ela comentou “Como posso gostar de um país que não é o meu?”, e simplesmente eu também não sei responder.

Eu cresci admirando o Japão, sei que os descedentes sofreram por preconceito no Brasil e até eram vistos como inimigos, sendo dos anos 80 pra cá, que o Japão ganhou status de um país interessante, graças a invasão do anime e manga no ocidente.

Não sei como tudo começou, mas cresci vendo Pequeno Principe, Doraemon, Changeman e Jaspion na televisão. Se isso influenciou? Não sei, mas peguei todas as fases dali pra frente, como a invasão dos cavaleiros do zodiaco em 1994, a chegada de dragon ball z na cartoon, entre outras febres.

Doi ver que o Japão foi o segundo pais mais afetado pela crise, como doi saber que todos que eu conheci, estão sofrendo diretamente ou indiretamente por causa da crise. Infelizmente o Japão, eu sei que se eu quiser realmente morar lá, vou ter que me esforçar pra conquistar isso.

Voltando um pouco sobre esse passeio, vou mostrar um pouco sobre Ueno, já que não mostrei as fotos no topico de ontem. A estação de Ueno, tem um panda gigante, sendo lindissimo de se ver.

Andando de madrugada por Akihabara, descobrimos que Yamamoto Line, que é uma linha circular muito famosa no mundo inteiro, ela desliga com o trem sem ir pra um estacionamento. Ele fica parado em cima dos trilhos. Nem preciso dizer que isso não daria certo no Brasil.


Na madrugada, saimos pra jogar fliperama, como também pra eu comprar gorro já que estaria indo pra Nagano. Como estava nevando forte lá, precisava evitar qualquer transtorno desnecessario.


Esse com certeza foi um dos posts mais longos, mas com certeza um dos mais sinceros aqui no J-Wave. Para quem gosta do Japão e conheceu meu blog via amigos ou graças a buscadores, espero que gostem da minha visão do Japão. Sou apaixonado pelo Japão e essa viagem foi uma grande realização pessoal.

Para quem já acompanha o blog, amanhã teremos primeira aventura em Nagano, mostrando as frias temperaturas por lá. Espero que tenham gostado do tópico de hoje.