Review | Yo-Kai Watch #1

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Um protagonista animado e bonzinho, uma criatura mala sem alça e um relógio com poderes sobrenaturais. Esses são os ingredientes do novo lançamento da Panini, o fofinho Yo-Kai Watch, que você confere no JMangá da vez.

A história

Natham Adams (Keita Amano, no original) é um estudante normal e mediano (de acordo com a descrição que faz de si mesmo), sem nenhum talento especial. Um dia, enquanto voltava da escola, encontrou debaixo de uma árvore misteriosa uma máquina de gachapon (sabe aquelas máquinas que você enfia uma moeda e daí sai uma bolinha que nunca tem o personagem que você quer? Então, o personagem é o gachapon).

Capa brasileira de Yo-Kai Watch
Capa brasileira de Yo-Kai Watch

Ao colocar uma moeda, a máquina libera uma bolinha de pedra e, quando Natham abre a cápsula, libera uma estranha magia e… uma criatura esquisita.

A criatura se apresenta como Whisper, o yo-kai mordomo e diz que, em agradecimento pela liberdade, será o mordomo do garoto daí em diante. O problema é que, além de não ter talento algum para ser mordomo, Whisper é a mala sem alça por excelência, o que rende as melhores tiradas de Natham.

Jibanyan, o melhor youkai da edição <3
Jibanyan, o melhor youkai da edição <3

Whisper presenteia seu amo com um relógio, o Yo-Kai Watch. Com ele, Natham poderá enxergar os outros yo-kai e, quem sabe, tornar-se amigo deles. E é a partir daí que os dias de Natham deixam de ser meramente comuns para virar algo bem movimentado.

Outras mídias

Além do mangá de Noriyuki Konishi (versão que a Panini está publicando por aqui), Yo-kai Watch conta com mais cinco franquias de mangá, oito jogos diferentes, uma temporada de anime e dois filmes. É mídia pra ninguém botar defeito e tem para todos os gostos.

A edição brasileira

Como todo mundo sabe, a edição brasileira de Yo-Kai Watch será publicada no formato meio-tanko, o que foi apropriado, considerando o público alvo do mangá: as crianças.

A edição ficou bem feitinha, semelhante à outros mangás da editora, como Pokémon, por exemplo. Os leitores também foram presenteados com um brinde bacana, um adesivo do yo-kai mais fofo e bacana do mangá até o momento, o gato Jinbanyan.

Adesivo do Jibanyan-chan
Adesivo do Jibanyan-chan

A tradução ficou com o Fernando Mucioli, letras um trabalho conjunto de Gabriela Kato e Ricardo Santana e a edição com Beth Kodama. Optou-se por manter os nomes americanos dos personagens, assim como na versão brasileira do anime.

Imagens na contra-capa
Imagens na contra-capa

 

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Opinião

Gosto bastante de mangás voltados para crianças e Yo-Kai Watch foi uma grata surpresa. Fiquei apaixonada pela sinceridade do protagonista e tenho uma vontade grande de esganar o Whisper. Os capítulos, até o momento separados em “missões” nas quais Natham conhece outras criaturas e faz amizade com elas são bem divertidos e a história promete render bons momentos de diversão unidos com lições básicas de moral. Em resumo, é um título agradável e uma boa surpresa!

A vinda desse mangá me dá a esperança de que, um dia, consiga ver meu amado Doraemon publicado em terras brasileiras. Tomara!

Agradecemos ao pessoal da Panini por ter encaminhado o exemplar para análise.

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Luana Tucci de Lima
Luana Tucci de Lima
Fã incondicional de CLAMP, Nobuhiro Watsuki e Yuu Watase. Adora mangás Yaoi , Turma da Mônica e... mordomos de óculos.

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